Judô brasileiro faz história no Chile
Brasil consegue marca histórica e conquista a melhor campanha da competição individual no Pan-Americano
Nos dias 28, 29, 30 e 31 de outubro, o Brasil foi representado no Pan-Americano pelos atletas de judô. Entre 19 atletas em disputa, 15 subiram ao pódio. Sete em primeiro lugar, dois em segundo lugar e seis em terceiro lugar.
Quem conquistou a primeira medalha foi a atleta Amanda Lima, na categoria peso ligeiro (48kg). Amanda foi para a disputa de terceiro lugar contra a chilena Mary Dee Vargas e venceu por ippon nos minutos iniciais do combate.
Ainda na categoria peso ligeiro, Alexia Nascimento foi para a final contra a mexicana Edna Carrillo. Venceu por ippon (dois waza-ari) r ficou com o ouro.
A decisão da categoria meio-leve (52kg), teve a vitória de Larissa Pimenta contra a mexicana Paulina Martinez por hansoku-make, conquistando mais um ouro para o Brasil.
A veterana Rafaela Silva conquistou o ouro contra a argentina Brisa Gomes, vencendo por ippon (dois waza-ari). O feito tornou a judoca campeã de tudo que já lutou.
Ketleyn Quadros (63kg) foi para a disputa de terceiro lugar contra a colombiana Cindy Mera, venceu por waza-ari, e conquistou o bronze da categoria.
Entre os meio-pesados (78kg), Samanta Soares venceu a final da porto riquenha Sairy Colon por waza-ari e conquistou o ouro. Ainda na meio-pesado, Beatriz Souza foi para a disputa de terceiro lugar e venceu Amarantha Urdaneta da Venezuela por ippon.
Do lado masculino, quem iniciou as conquistas foi o Michel Augusto do peso ligeiro (60kg). O atleta vinha perdendo por dois shidos, mas no decorrer da luta, o seu adversário tomou três punições, configurando assim um hansoku-make e encerrando a luta, dando o ouro para o brasileiro.
Na meio-leve (66kg), o Willian Lima foi para a disputa de terceiro e venceu o peruano Juan Postigos por ippon, ficando com o bronze.
Na categoria leve (73kg) aconteceu algo inusitado. Os dois competidores classificados para a final eram brasileiros, porém o ouro ficou com o Gabriel Falcão, pois o Daniel Cargnin lesionou o tornozelo na semifinal e não teve condições de lutar a final, sendo configurado desistência.
Na meio-médio (81kg) o Guilherme Schimidt venceu a final do chileno Jorge Perez por ippon (dois waza-ari) e ficou com o ouro.
Na categoria médio (90kg), o Rafael Macedo lutou contra o cubano Ivan Silva, mas tomou hansoku-make por fazer movimento proibido, ficando com a prata.
Na disputa de terceiro da categoria meio-pesado (100kg), o Kayo Santos venceu o cubano Lister Cardona por ippon ainda no início da luta, e ficou com o bronze.
Na categoria pesado (+100kg), o veterano Rafael Silva (Baby) venceu a disputa de terceiro do canadense Marc Deschenes, e ficou com o bronze.
No último dia de competição, aconteceu o combate misto por equipes.
O Brasil venceu a Venezuela por 4 a 1 nas quartas de final. Leonardo Gonçalves, Rafaela Silva, Gabriel Falcão e Guilherme Schimidt venceram suas lutas, onde a única derrota brasileira foi de Alexia Castilhos, que sofreu ippon.
Na semifinal contra a Colômbia, o Brasil venceu por 4 a 0. Dessa vez os judocas em combate eram Rafaela Silva, William Lima, Luana Carvalho e Rafael Macedo.
Na final, em disputa super acirrada, o Brasil perdeu na luta pelo desempate pelo placar de 4 a 3 para a seleção de Cuba. Dessa forma, o Brasil fica com a prata, terminando a competição com 16 medalhas no total.
