Uma tarde pra não esquecer
O ABC entrou em campo contra o Atlético Cearense favoritasso a sair com os 3 pontos. Todos os fatores e circunstâncias apontavam numa vitória alvinegra, o time era líder geral da Série D, um dos melhores ataques, jogava em casa e queria esquecer o vice-campeonato estadual.
Tinha a frente um time de campanha irregular nesse começo de campeonato, com uma defesa que foi vazada em todos os outros jogos. Porém, aquele velho cliche que cada jogo é uma história está na essência da última divisão.
O ataque até que criou algumas chances, Levi sozinho perdeu uma inacreditável dentro da área, Ederson meteu bola na trave, mas a rede permaneceu intacta. Marcos Antônio — decisivo contra o América — pouco apareceu, a dupla Ederson e Claudinho não teve o mesmo entrosamento que apresentou contra o Sousa- PB.
E lá vai mais uma máxima do futebol: Quem não faz, leva. O Atlético numa roubada de bola no campo de defesa e lançamento rápido encontrou Olavio, atacante que veste a 8, que não perdoou o vacilo. No segundo tempo, fez outro logo no início e decidiu de vez.
No começo do texto aponto o ABC como um dos melhores ataques, que de fato é, até a terceira rodada, foram oito gols em 3 partidas, média de pelo menos 2 por jogo. Mas contra o Atlético os erros que acompanham o alvinegro desde o início da temporada apareceram: Falta de pontaria, pouca criação, um meio campo inoperante.
O time não rendeu, mesmo com todas as mudanças de Moacir Júnior; entraram Fumaça, Alan Pedro, Gustavinho, João Victor e Aleff, mas nada que mudasse a tônica da partida.
O resultado por 2 a 0 dentro de casa é péssimo, mas devido ao bom início e a outros resultados no grupo, continua líder. Porém, essa tarde (27) deve ser bem lembrada, dias como esse de baixa intensidade e criatividade podem custar caro.