A falácia da janela quebrada

A falácia da janela quebrada é assim:
“Sabe como a gente resolve o problema do desemprego? É fácil. Coloca metade das pessoas quebrando os vidros das janelas por aí e a outra metade trabalhando na indústria do vidro”
Claro que é uma situação simplória apenas para ilustrar um raciocínio. E é falaciosa (errada) porque, apesar de todo mundo ser realmente empregado, nnao existe geração de valor porque metade das pessoas estão destruíndo o que a outra metade está construíndo. Ou seja, no final das contas, não sobra nada.
Serve para mostrar que do ponto de vista pessoal, aparentemente um problema estea sendo resovido, mas no médio prazo não vai funcionar porque não é sustentável.
Serve também para gente refletir sobre a diferença entre estar ocupado e estar produtivo. Hoje, depois de mais de 10 anos como empreendedor, ainda lembro do meu tempo de empregado e o quanto eu confundia essas duas coisas. Muita gente chega em casa exausto e acha que trabalhou pra caramba, mas o critério nunca deveria ser o tempo que ocê esteve ocupado, mas sim o que você de fato fez durante esse tempo.
Para terminar, vale lembrar daquela piada do cara que estava tentando vender tratores para o dono de uma empresa de escavação. O cliente argumentava que não iria comprar uma máquina que faria o mesmo trabalho que 50 homens com pás porque o problema do desemprego já é sério o bastante pra ele piorar as coisas ainda mais.
Foi a deixa para o vendedor retrucar.
“Sendo assim, o senhor não estaria interessado em comprar um milhão de colheres?”