ANZ — Um Banco que não fica em cima do muro

Wagner Brenner
updateordie
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1 min readMar 8, 2016

Nesse Dia Internacional da Mulher a gente vê muito como é grande o receio de marcas de tomar uma posição sólida que pode fugir do “mais do mesmo” da comunicação institucional.

Aliás, não só nessa data, especialmente carregada de significado político, mas em todas as outras. As mensagens geralmente são uma variação do que vem sendo dito nos últimos 50 anos.

Parece que pouca gente tem a coragem de se levantar acima desse mar de mensagens efêmeras e dizer algo que a torne única.

Uma marca, em especial, não tem medo de dizer pra todo mundo o que apoia: o banco australiano ANZ.

No ano passado, todo mundo pirou na ambientação de seus caixas eletrônicos (ATMs, por lá), que viraram os GayTMs.

Nesse ano, o décimo em que a marca apoia o Sydney’s Gay and Lesbian Mardi Gras, ANZ resolveu sair do armário: e criar o GAYNZ.

Cheio de mármore, de drags, de penguins, de caras barbudos, luxo e veludo, é a agência com que RuPaul sonhava.

E é bem bacana ver uma marca não tendo medo de vincular seu nome a uma causa que acredita. Nossas marcas brasileiras podiam aprender com esse comprometimento.

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