Deadpool — Se o filme não for legal, ainda teremos a campanha
A campanha de divulgação do filme do Deadpool está, tomo aqui licença poética apropriada ao tema, foda.
Cheia de pequenos teasers ao longo do ano parodiando outros filmes ou épocas do ano, brincadeiras nas redes sociais e, agora faltando algumas semanas para a estreia, outdoors nos EUA que têm a mesma irreverência.
Tudo que tem sido feito está perfeitamente alinhado com a cultura da internet, de memes e esse feedback infinito e interrecorrente de referências.
As campanhas na página oficial do filme não deixaram NADA passar:
Dia das mães
Comic-Con
Aquele filme lá, você sabe…
Épocas especiais do ano…
A pira dos emojis;
Um cartaz pra tirar o filme daquela panela cheia de filmes de super heróis que estreiam esse ano cujos cartazes são parecidíssimos;
Tem até esse aqui que lembra as produções família dos anos 80.
Não tem jeito, até o facebook do próprio Ryan Reynolds entrou na brincadeira compartilhando o que, a primeira vista, são material do 9Gag (mas não se engane!), brincando com o filme não ser o que realmente é:
Eis que esse semana um outdoor leva toda essa bobeira da Internet para uma mídia bem tradicional e, claro, viraliza pela bobeira:
A página do ator no facebook até brinca com esse outdoor “Eu disse (para a Fox) que eles não tinham bolas pra fazer um outdoor assim. Aparentemente eles têm um saco bem cheio.”
E toda essa campanha já conseguiu até o suprassumo de qualquer campanha: conteúdo de qualidade gerado por fãs. Alguém com tempo livre viu a brincadeira do filme romântico (a data de estreia é próxima do Valentine´s Day) e reorganizou o trailer pra virar um drama romântico:
Está feito; Deadpool entrou com tudo no liquidificador memetizante da Internet.
O filme pode até ser terrível e um fracasso de bilheteria, mas sua campanha de divulgação conseguiu unir a essência do personagem com o tempo que vivemos hoje.