Humanos e robôs ligados por sistemas nervosos digitais.

Leo P. Do Amaral
updateordie
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2 min readMar 6, 2017

Hoje já vivemos parcialmente como ciborgues: estamos sempre conectados, guardamos muito da nossa memória na nuvem e várias outras funções de nosso cérebro hoje já são feitas por máquinas.

Sem perceber, somos meio máquinas já.

E como será que, com o avanço da computação cognitiva, vai se dar a interação entre nós, humanos, e softwares inteligentes que podem gerar suas próprias soluções para problemas a eles introduzidos.

Com aprendizado reforçado, redes neurais, e todos esses nomes bonitos, estamos próximos da Inteligência Artificial Intuitiva. Aliás, o AlphaGo, robô que venceu os seres humanos no super estratégico GO, faz mais ou menos isso. Os cientistas responsáveis afirmaram que algumas decisões do robô não pareceram claras com base nos dados de seu aprendizado. Alguns chamaram de intuição.

Essas máquinas ampliam nossa capacidade cognitiva para além das máquinas que usamos hoje (que você pode concordar comigo que, por mais úteis que sejam, ainad não são muito inteligentes) e daqui para a frente teremos projetos de design e até brainstorms em todos os setores em que trabalharemos em parceria.

Não que robôs substituirão os humanos, aquilo no qual NÓS somos excelentes e bem diferente do que ELES são. Cada um vai cuidar da sua parte, e tudo na vida será bem mais rápido e menos cansativo. E, para o futurista Maurice Conti em seu TED, alguns passos incríveis, como sistemas nervosos digitais, precisam ser construídos para isso e já estão saindo do papel.

Claro, essa é a visão otimista de futuro, mas a gente gosta sempre é de pensar nas distopias, né? Vai que a Skynet se aproprie desses sistemas nervosos e passe a influenciar a construção de tudo que a gente tem hoje de forma a reduzir e eliminar a vida humana…

Originally published at Update or Die!.

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