O incrível fenômeno da pessoa que sai da escada rolante e…para
Você conhece.
É aquela pessoa que estava bem na sua frente, na escada rolante, aquele dia no Shopping, lembra?
A escada acabou, a pessoa desceu e… ficou parada, ali mesmo onde estava. Você até precisou fazer ali mesmo, no improviso, um duplo twist carpado com giro e finta (finta é uma palavra engraçada, acho que nunca tinha usado) para evitar uma perigosa e íntima colisão do tipo engate.
Mas por que diabos o(a) sujeito(a) faz uma coisa dessas?
A-há!
Fácil: porque apesar do esforço do Copérnico, algumas pessoas ainda são adeptas do geocentrismo.
Mas não necessariamente por maldade. Na verdade, na maioria das vezes não é (óbvio, tirando aquela molecadinha do colégio, ninguém breca ali só de sacanagem né?)
Geralmente estão tão absortas (nossa, hoje tô escolhendo bem as palavras) que simplesmente continuam em um escada rolante imaginária. Ou, acham que a “escada acabou” e podem fazer o que quiserem de novo. Numa versão menos ranzinza poderíamos chamá-las de… “distraídas”.
Tem o cara textando no celular que não percebe que tem que andar.
Tem a perua cheia de sacolas que pára e fica olhando para direita e para esquerda para tentar se orientar.
Tem a mãe que resolve arrumar a gola da camisa do filho, que é mais urgente do que sair da frente das outras 9 pessoas que vêm atrás.
Enfim, aquele metro quadrado animado onde tudo pode acontecer.
[Aliás, escada rolante não se bloqueia nem em movimento, mas isso já é uma expectativa muito otimista, vamos deixar pra lá.]
O que importa é esse divertido video sobre esse fenômeno, que em inglês foi apelidado de “ESCA-STOPPING”. Aqui poderia ser o “emperra-escada”.
Dipshittery! Pior que Zica! Mais espalhado por aí do que a chicungunha!
O video é apresentado por Zack Willis, do Big Thick Ideas e explora também outros fenômenos comuns da convivência urbana de confinamento forçado como o “manspreading” e o “Shebagging”.