O melhor filme de 2016 foi…
Calma! Não é o que ganhou Oscar. Nem o que ganhou mais prêmios europeus. Também não foi o de maior bilheteria. Nem o que teve maior retorno de investimento sobre seu orçamento.
Sempre antes de definir o melhor filme de qualquer coisa é fundamental definir uma coisa: NO QUE?
Pra quem acha mais importante uma credencial de renome para chancelar a escolha, a pergunta já está ainda mais específica: SEGUNDO CRITÉRIOS SUBJETIVOS DE QUEM (esses costumam ser os grandes prêmios, que tem um juri bem grande de pessoas da indústria e entendidas de cinema para votarem).
Nesse post o foco é em uma métrica nova: a avaliação combinada das 4 maiores plataformas sociais internacionais de review de filmes: Rotten Tomatoes (tanto a sessão de críticos especializados quando de público), IMDb, Letterboxd e Metacritic.
Seria o equivalente a uma mistura global de voto popular com juri especializado. Creio ser uma métrica bastante interessante e democrática.
(a nota do Metacritic, não está aí, mas só aumentaria a média, já que está em 99/100)
Quem faz isso é o Cinesift (que já apareceu aqui e aqui).
O vencedor é um curioso lançamento de pouca repercussão: Moonlight (que por aqui recebeu o nome de Moonlight: Sob a Luz do Luar e estreia em fevereiro).
O filme é dirigido por Barry Jenkings e apresenta a história e desenvolvimento de Chiron, jovem negro da periferia de Miami que luta contra o caminho no crime que lhe é imposto pelo contexto.
Não vejo a hora do filme estrear por aqui.
Originally published at Update or Die!.