O melhor filme de 2016 foi…

Leo P. Do Amaral
updateordie
Published in
2 min readJan 5, 2017

Calma! Não é o que ganhou Oscar. Nem o que ganhou mais prêmios europeus. Também não foi o de maior bilheteria. Nem o que teve maior retorno de investimento sobre seu orçamento.

Sempre antes de definir o melhor filme de qualquer coisa é fundamental definir uma coisa: NO QUE?

Pra quem acha mais importante uma credencial de renome para chancelar a escolha, a pergunta já está ainda mais específica: SEGUNDO CRITÉRIOS SUBJETIVOS DE QUEM (esses costumam ser os grandes prêmios, que tem um juri bem grande de pessoas da indústria e entendidas de cinema para votarem).

Nesse post o foco é em uma métrica nova: a avaliação combinada das 4 maiores plataformas sociais internacionais de review de filmes: Rotten Tomatoes (tanto a sessão de críticos especializados quando de público), IMDb, Letterboxd e Metacritic.
Seria o equivalente a uma mistura global de voto popular com juri especializado. Creio ser uma métrica bastante interessante e democrática.

(a nota do Metacritic, não está aí, mas só aumentaria a média, já que está em 99/100)

Quem faz isso é o Cinesift (que já apareceu aqui e aqui).

O vencedor é um curioso lançamento de pouca repercussão: Moonlight (que por aqui recebeu o nome de Moonlight: Sob a Luz do Luar e estreia em fevereiro).

O filme é dirigido por Barry Jenkings e apresenta a história e desenvolvimento de Chiron, jovem negro da periferia de Miami que luta contra o caminho no crime que lhe é imposto pelo contexto.

Não vejo a hora do filme estrear por aqui.

Originally published at Update or Die!.

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