Um minuto na Internet em 2016

Leo P. Do Amaral
updateordie
Published in
2 min readNov 7, 2016

Um minuto sempre foram 60 segundos, mas em quanto será que esse intervalo de tempo se traduz quando pensamos em logins no Facebook, Tweets, deslizes do Tinder, loops do Vine, fotos no Snapchat…?

Uma dica: MUITO.

A Excelacom é uma empresa de consultoria que publicou esse ano o “Minuto na Internet”, o quanto de serviços conhecidos é utilizado em apenas 60 segundos.

Os números, como toda visualização Big Data, impressionam:

excelacom_internetminute2016

Comparando com dados do ano passado (da Domo, que publica há 4 anos esse estudo), é curioso notar que as redes socias “micro” (o Twitter e o Vine) atingiram um patamar estável de utilização.

O número de downloads na App Store se manteve o mesmo, o que aponta para um número de usuários de iPhone que não mudou muito (aposto que se eles não começarem a explodir até o final do ano, isso com certeza muda ano que vem).

O Uber praticamente dobrou de utilizações, talvez por ter ampliado os mercados em que atua mas isso também implica em pressão para legislações diversas portanto esse número pode cair ano que vem (mas tomara que não!).

O que mais me impressionou vou o crescimento do Tinder, que praticamente dobrou também. Temos o dobro de pessoas solteiras? Ou elas estão mais heavy users de Tinder do que antes? Tenho amigos cuja diversão é “trabalhar” o Tinder dos amiguinhos, quão comum será que é isso (e será que isso tem algum impacto nesse número ou na forma que o app é utilizado?).

A internet é acessada por um pouco mais de 3 bilhões de pessoas no mundo (sim, um dado BEM interessante pensar que metade da população mundial não tem acesso a essa coisa que achamos ser tão essencial e onipresente na nossa vida) e como a cada minuto 1 em cada 3 pessoas conectadas procura alguma coisa no Google.

Ah, também é bem curioso que haja uma classe jurídica aqui no nosso país que bloqueie um serviço de troca de mensagens que opera com mais de 20 milhões de mensagens por minuto no mundo todo. O entendimento sobre as ferramentas que usamos chega depois da utilização em si (aliás, teoricamente é antes mas ninguém lê os Termos de Serviço).

Números são uma coisa bem doida.

Originally published at Update or Die!.

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