Desenho do curso do UX Overtake

Patricia Prado
UX Overtake
Published in
3 min readFeb 12, 2020
Primeiro processo de construção do mapa de carreira

Estamos aqui pra contar pra vocês como desenhamos o curso UX Overtake, isto é, o porquê de as disciplinas terem sido estruturadas dessa forma. Se você quiser entender o objetivo do curso, a Priscilla Albuquerque explica no vídeo que está neste link.

Quando definimos que desenvolveríamos o curso, focamos na intenção de aprofundar os conhecimentos de UX, além de saber entrevistar e aplicar testes. Acreditamos que é importante saber como interpretar e analisar as informações e depois organizá-las para aplicação em um projeto ou para defender os resultados para o cliente. Ou seja, para criar uma estratégia de UX. Mais do que ter e usar ferramentas, é preciso possuir um mindset estratégico, isso que construímos na disciplina de UX Strategy.

Olhar para os negócios faz parte da estratégia, por isso a segunda disciplina, a de negócios. Para alcançar os resultados de uma boa estratégia de UX, é importante entender como se estrutura o negócio, quais são as regras que o estão regendo, como é o pensamento sistêmico da organização ou da empresa na qual está inserido. O universo de negócios não vive sem um gerenciamento, por isso ter uma noção de como trabalhar o roadmap e priorizar é extremamente importante. Daí surge o Product Management (PM).

Organização e discussão dos links entre as disciplinas. Por isso é tão importante fazer todas as disciplinas, elas estão construídas para a construção de um conhecimento que se conclui na disciplina de conexões.

Uma boa gestão necessita de dados para tomadas de decisão, por isso o PM tem elo com a disciplina de métricas. Afinal, como defender ideias e estratégias sem trabalhar com dados? Então, tratemos de aprender a criar indicadores eficazes para mostrar os resultados das entregas. Não vale a pena, porém, se ater apenas à frieza dos dados. É preciso alinhar os dados com os propósitos a fim de entender exatamente o objetivo final do trabalho, além de ter atividades-chave mapeadas. Tudo com clareza e assertividade. Por isso, temos a disciplina de OKRs.

Pensamos nas disciplinas acima para embasar conhecimentos técnicos, mas, sem uma boa comunicação e argumentação, as estratégias ficam “dentro da bolha”. Em função disso, vamos trabalhar softkills. Nessa disciplina você terá informações suficientes para trabalhar a negociação, a persuasão e a inteligência emocional. Munido de estratégia, entendedor de modelos de negócios, mais próximo do universo de gestão, com noções de números e OKRs, chega a hora de partir para técnicas que ajudarão a conquistar mais aliados na busca pelos objetivos.

Desenho do mapa de carreira. Foi baseado em gamificação e tem o objetivo de ser desenvolvido ao longo do curso.

Não é só de reflexão que se vive! É válido aproveitar as oportunidades de compartilhar todo esse conhecimento, uma lição que está na disciplina facilitação. Ela abrange formas de montar (conteúdo) e conduzir (postura) uma facilitação. Enfim, fornece um toolkit completo que capacita a compartilhar conteúdo e a defendê-lo para um grupo de pessoas.

Dinâmica da teia de conexões

A cereja do bolo está na última disciplina, a de conexões. Nessa etapa faremos uma imersão na construção do conhecimento proporcionada pelo curso, ressaltando as afinidades, a troca de informações. Assim os aprendizados se tornam coletivos e geram uma conexão que ultrapassa os conteúdos e, na medida em que esses se tornam uma vivência real e prática do que é o universo do UX, possibilitam a construção do mapa de carreira. Essa é uma ferramenta que criamos para auxiliar os profissionais a visualizar e a projetar o seu próprio futuro dentro da área de UX.

Gostou? Então, vem ser um uxovertaker!

uxovertake.com

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