O meu 4-3-4.
Mas o que é 4–3–4?
Simples. É a melhor formação do FIFA. Brincadeira. Risos. Faz anos que não jogo FIFA. Não sei nem mexer mais nas configs do jogo.
Bom, a ideia do 4–3–4 foi falar (escrever):
- 4 coisas boas,
- 3 coisas não tão boas
- que aconteceram nos últimos 4 meses.
Ah, este é meu ponto de vista sobre a experiência profissional que pode, ou não, refletir na experiência que nosso time têm vivenciado desde o mês de Março. O início do home office na empresa.
Ah², adoraria estender o papo para ouvir (ler) a experiência de cada pessoa que irá ler. Por isso, comente, curta e compartilhe, isso ajuda a manter o canal, brinks.
Começarei por 4 coisas boas 😄
1 Nós, seres humanos, nos adaptamos rapidamente (ou deveríamos nos adaptar) a cenários e experiências não vividas anteriormente. É o famoso caso do usuário usar “sem problemas” uma solução que possui uma experiência ruim. Pense neste cenário, o que o cliente pode fazer? Nada, a não ser se adaptar. E ponto.
2 Aprendemos muita coisa nestes 4 meses. Nós aprendemos que é possível, rodar um projeto de inovação 100% remoto. Coisa que antes da pandemia acreditávamos ser pouco possível. E não foi só a forma de conduzir projetos, mas também, mentorias remotas, aproximação remota com outros designers, aprendemos que o formal e o informal se completam. Quantas reuniões em conjunto com filhos(as) aconteceram neste período? Quantos Homens-Aranhas e Barbies não apareceram em nossas câmeras durante uma apresentação de projeto? E tudo bem. Isso não invalida o resultado, só valida que o pessoal e o profissional se completam.
3 A vida continua. E os projetos também. Um dos grandes receios que tínhamos era de não ter tantos projetos durante esse período remoto, pois antes, todos eram feitos presencialmente em colaboração com outras pessoas. Lógico que alguns caíram, era esperado. Mas a nossa surpresa é que mais e mais projetos continuam chegando. Projetos estratégicos e que ganharam força com o cenário que vivemos atualmente além de termos a oportunidade de atuar em projetos em outras localidades do Brasil.
4 Confiar, cada vez mais, em cada pessoa do time! Sério, eles são incríveis, já sabia disto antes, mas agora a coisa mudou. Aprendi muito neste período com eles. Mas uma coisa que você aprende, sozinho, e com o tempo é a tal da confiança. E isso eu posso dizer que aprendi nestes tempos de incerteza. A certeza de poder confiar em cada pessoa do meu time. A cada entrega, a cada projeto, essa confiança e “orgulho” só aumentam.
E agora, as 3 coisas não tão boas 🙁
1Trabalho, trabalho e trabalho. Não que isso seja ruim, não é isso (sou grato a Deus pelo trabalho que tenho) mas o excesso em si é ruim. Não quero repetir o que várias pessoas já disseram mas com certeza estamos trabalhando mais neste cenário atual. E não é por falta de apoio. A empresa tem nos dado as melhores dicas, acompanhamento de vários tipos (físicos, psicológicos) e suporte para lidar com este tema, mas não sei o que acontece. Talvez a facilidade de enviar um e-mail, responder uma mensagem, mexer naquele último ponto que faltava na apresentação… Não sei. Só sei que estamos trabalhando muito.
2Amizade, infelizmente, muito pouco. Por causa do item acima sobrou pouco tempo para falarmos sobre qualquer outra coisa que não seja trabalho. Sabe aquele bate papo sem-pé-nem-cabeça durante um café coado em volta da mesa ou uma(S) partida(S) do famoso “pemba” não aconteceram nestes 4 meses. Aquele almoço (sempre indeciso) onde, normalmente, você acaba perdendo a fome de tanto que ri, não rolou neste período. Uma charada solta durante um silêncio (quase impossível) também não teve neste momento. E para um time, que acredita e pratica a colaboração e criatividade para resolver desafios de negócio, isso é ruim.
3 Não fazer parte do todo. Você faz, só não está vendo. Sabe aquela pessoa que você sempre encontrava no corredor e rolava uns cumprimentos, perguntas retóricas e do nada, uma oportunidade de ajudar ou ser ajudado aparece? Pois é, não teve. Isso porque nós temos interagido pouco com outras áreas. Não sei como está o pessoal do RH, os times de desenvolvimento, o pessoal de facilities, as startups e os times comerciais. Sei que todos estão bem, cada um fazendo sua parte, mas não os vemos. Fomos criados para nos relacionar, e infelizmente, neste momento não podemos fazer da forma “normal”.
Estamos crescendo como seres humanos, como pessoas, como time a cada dia. Cada um do itens acima ja estão sendo trabalhados de forma silenciosa. Mas como dizem por aí: crescer, dói! Mas é importante para nossa vida. E, com certeza, sairemos mais unidos e fortes do que entramos há 4 meses atrás.
Bom, se você chegou até aqui, conta aí nos comentários os seus 4-3-4, 4–4–2, 3–4–3 …
Valeu e “Life goes on”.
