The force awakens

Bruno Viana de França
Hub de Design TOTVS
5 min readFeb 17, 2020

Em uma galáxia não muito distante existem seres humanos dedicados a melhorar a experiência das pessoas no dia a dia. Através de diversas metodologias e técnicas, eles tentam empatizar com o usuário, na esperança de entender seus problemas e ajudá-los de alguma forma no futuro.

E foi nessa galáxia que fui parar por duas semanas: no UX Lab da TOTVS. Na integração, meu objetivo era aprender mais sobre as metodologias, técnicas de empatia e, principalmente, como podemos identificar e entender melhor a vivência do usuário ao utilizar nossas ferramentas, tanto para identificação de problemas quanto para conhecer melhor seu processo de utilização.

Os primeiros dias (Entrevistas)

Ao chegar no destino, conheci meu mestre jedi (Jeferson Tornisielo), que me guiou ao longo desta jornada nos processos de design, com frases confusas, mas sempre, inspiradoras.

Difficult to see. Always in motion is the future.

Já no mesmo dia, conheci a equipe que faria parte, o tal “core team”. Juntos, nós estávamos em busca de solucionar o problema dos nossos usuários no varejo.

Foi assim que, nos primeiros dias, entrevistamos usuários do produto, tanto os clientes TOTVS, como aqueles clientes dos clientes, os próprios consumidores. Nessa etapa, o trabalho em conjunto é muito importante, uma vez que, enquanto uma pessoa está conversando com o usuário, outro deve transcrever o diálogo, e, outro gravar e fotografar o momento. Foram dias agitados, que, por fim, valeram (muito!) a pena, pois conseguimos entender melhor o que passa no dia do usuário e, ainda, como funciona seu fluxo de trabalho.

Próximos passos

Dando continuidade, chegamos à parte mais desafiadora e de maior aprendizado de todo o processo: juntar todas as falas das entrevistas, analisa-las e, com essas transcrições, aprender.

Assim, discutimos os insights e montamos desafios, os quais nos ajudariam nos próximos passos do projeto, principalmente, para o workshop.

Ideação

Finalmente, chegou o dia mais esperado por muitos de nós, aquele em que participaríamos do workshop de ideação liderado pelo nosso mestre. Porque, embora já tenha vivenciado algumas destas “batalhas”, eu queria aprender novas formas de achar o caminho para a “força”.

Foi interessante ver como técnicas simples de “ice breakers “ podem ajudar à fluidez do workshop e na interação entre os participantes, porque muitos ali nem se conheciam.
E claro que, para inteirar melhor os participantes, primeiro, tivemos uma pequena explicação do que é design e o que estávamos fazendo nesse projeto.

Para conseguirmos novos conceitos para o projeto, fomos divididos em grupos, realizamos um brainstorm, no qual produzimos diversas ideias e compartilhamos com nossos grupos. Após este compartilhamento, co-criamos a ideia dos outros colegas, de forma a melhorarmos as mesmas.

Após a co-criação, votamos qual dos conceitos havia ficado melhor para o grupo, para então, desenvolvermos uma forma de apresentar o conceito para os outros participantes.
Assim que fizemos as apresentações, os outros membros do workshop podiam avaliar e dar feedback sobre o conceito, para dar continuidade às etapas do projeto.

A partir das ideias geradas no workshop, montamos um cardápio de oportunidades, no qual foi possível visualizar os diversos conceitos e, assim, definir qual caminho seguir e, portanto, quais conceitos iriamos prototipar.

Prototipação

Em seguida, partimos para a prototipação em papel, para podermos validar os conceitos apresentados.

Com os protótipos feitos, passamos à validação destes conceitos, diretamente com os usuários, a fim de identificar falhas no nosso fluxo e no processo que definimos.

Só assim, finalizando as validações, tínhamos elementos para apresentar os conceitos para os stakeholders e, também, para os designers que seguirão com o projeto, e desenvolverão toda a parte de usabilidade e interação.

Apenas o início da jornada

Assim cheguei ao fim do treinamento no UX Lab: realizado e com muito mais conhecimento sobre o assunto, mas sabendo que este foi só o inicio da jornada, e que muitos desafios ainda estão por vir.

Essa experiência de duas semanas foi excelente para abrir novos horizontes, descobrir novas técnicas e processos, além de conhecer pessoas divertidas, inteligentes e sempre dispostas a ajudar em todos os momentos, mesmo agora que estamos longe.

Obrigado pela recepção e parceria no tempo que estivemos em São Paulo Jeferson Tornisielo, Juliana Sayuri , Tiago Costa, Gabriela Cavagliero, Henrique Peixe, Douglas Souza, Gabriela Santos de Sousa, Gabriel Closel, Leonardo Campos, Mauro Vilosio, Valter Augusto Reynaldo e Bizon

May the force be with you

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