9 dicas sinceras de UX Research

UX para Minas Pretas
UXMP
Published in
3 min readAug 14, 2019

Diana Fournier, pesquisadora na Escale Digital , dá exemplos de como melhorar os métodos de pesquisa.

Por Patrícia Gonçalves

O UX Research é sobre entender como fazer pesquisa para a experiência do usuário. Tá, mas como isso funciona na prática? Vem cá!

Segundo a Interaction Design Foundation, “ UX Research (pesquisa) é a investigação sistemática de usuários e seus requisitos, a fim de adicionar contexto e insights sobre o processo de projetar a experiência do usuário. A pesquisa da UX emprega uma variedade de técnicas, ferramentas e metodologias para chegar a conclusões, determinar fatos e descobrir problemas, revelando informações valiosas que podem ser inseridas no processo de design.” Para deixar isso mais simples: significa entender o que as pessoas precisam.

Pesquisar é englobar quais são as dores de quem vai consumir seu produto, software, serviço, etc. Por isso, é necessário compreender qual é a história, contexto, necessidade, limitações, entre outros processos do usuário, que só são descobertos através do contato.

Créditos: Christian Rohrer e Mergo / Edu Agni

Esses métodos abarcam diversas etapas como: a preparação da pesquisa, técnicas ideais, planejamento, execução, análise e finalmente os resultados que serão implementados no seu dia a dia como ux researcher ou em outras funções que exigem “testar” suas hipóteses.

Para facilitar os processos, Diana Fournier separou 9 dicas simples e valem tanto para os iniciantes, quanto para quem já sabe sobre o tema. Afinal, é sempre bom lembrar ou adicionar algum processo. Aí vão elas:

  1. Faça um “banco de testers

Banco de testers” é uma base de pessoas interessadas em participar das pesquisas da sua empresa ou produto. Em vez de recrutar de uma base aberta, recrute de uma base de pessoas pré-dispostas a aceitar participar de pesquisas. Isso reduz o tempo de recrutamento em 50%.

2. Faça um "screener"

“Screener” é um formulário filtro para melhor definir quem é seu usuário na hora do recrutamento. Isso ajuda a não trazer pessoas fora do perfil necessário para as pesquisas.

3. Faça sempre "teste piloto"
O "teste piloto" é o teste do teste. Fazê-lo faz com que possamos antecipar problemas que provavelmente aconteceriam durante a pesquisa, coisas como: incompreensão de roteiro, falha em equipamentos, filmagens ou gravações de áudio.

Créditos: Nappy

4. Grave a sessão de pesquisa
Gravar sempre é bom, porque durante a pesquisa deixamos passar alguns detalhes, reouvir ou rever o teste ou entrevista faz com que coletamos isso. Ah, e não se esqueça do termo de aceite, é lei.

5. Se conecte com o participante
Quando moderar a pesquisa, olhe nos olhos do participante, preste atenção ao que ele fala. Assim você engaja a pessoa e ela colabora ainda mais.

6. Responda perguntas com outras perguntas
As vezes o participante nos questiona coisas que eles deveriam responder! Devolva perguntas como "Se eu clicar em tal botão, acontece tal coisa?" com outra pergunta como "O que você acha que acontece ao clicar?". Desse modo coletamos a resposta que queremos do participante.

Exercício durante o 1º Workshop UX para Minas Pretas, na Mergo.

7. Bonifique seu usuário!
Seja apenas uma lembrancinha ou um desconto ou trial do seu produto, principalmente se for presencial. Mostre gratidão ao participante que disponibilizou tempo para nos ajudar.

8. Faça download dos dados
Depois de um dia de pesquisas, faça o "download" de todas as informações levantadas naquele dia. Aproveite que as informações estão "frescas" na cabeça e já identifique padrões de comportamento que irão surgir.

9. Mescle dados quantitativos com qualitativos
Ao tabular os dados qualitativos, mescle com dados quantitativos que tenha acesso, tais como: dados de navegação, de uso do produto e até mesmo de mercado. Isso aumenta o grau de certeza dos insights que serão gerados.

Quer saber mais? Confira o Guia Prático de UX Research do UX Lab em parceria com Diana Fournier:

#research

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