O universo de UX: os primeiros caminhos com a prototipação
Sou curiosa por natureza. Aprender, compreender, mexer e mexer novamente para os movimentos fazerem sentido. Assim, 2019-2020 estou em constante movimento com o repensar os processos de arte-design (minha área de formação), educação e tecnologia. Não poderia dar outra né? Fui me aproximando do universo do UX.
O mais interessante para mim, vem de encontro com as possibilidades reais que inclusão e ampliação das diversidades em instâncias antes não planejadas e pensadas, por não se elaborar uma universalidade concreta. Que bom que as estruturas estão em movimento! Assim, tive contato nesse momento com a área de criação de protótipos. :)
Minha trajetória em um curso de protótipos
Primeiramente realizei o curso introdutório de UX, realizado pela UXMP, com o professor Will Sertório; e agora, de maneira mais aprofundada, pela Mergo, com a professora Carla de Bona.
A didática da professora foi maravilhosa, o que proporcionou boas reflexões sobre como estrategicamente apresentar resultados práticos, com agrado visual, conteúdo e alta interatividade. Uma frase importante que descreve o uso estratégico, é a de Claire Marie Karat:
Quando se investe resolvendo problema, economiza no desenvolvimento e na manutenção do pós lançamento
Essa linha de pensamento nos ajuda a resolver muitas questões que poderiam aparecer no produto final e que são resolvidas logo nos testes. Com essas informações caminhamos para "por a mão na massa" nos protótipos!
Para isso, foi proposto um desafio: construir telas para um aplicativo que lembre de beber água. O nome criado foi Water.me!
O passo a passo da construção de um protótipo
Em primeiro aprendemos a construir um protótipo de baixa qualidade, usando o famoso formato do Crazy Eights . Sabe quando você tem uma ideia e precisa organizá-la, sistematizá-la, antes de ir para os finalmente e pensar os detalhes? Temos 8 minutos para colocar essas ideias no papel, que no caso, peguei um sulfite e dobrei em oito partes. Praticamente é um minuto para cada ideia, o método Crazy Eights é ótimo para esse primeiro momento.
Nesse caso, aquela famosa preocupação com: “Ahh, eu não sei desenhar”, some completamente. Não é necessário ser um exímio desenhista para se ter uma grande ideia e esboçá-la da melhor maneira que puder. Aqui o nosso foco é: expandir (com possíveis soluções), analisar (e ter criticas para repensar, reestruturar) para depois focar (decidir o melhor caminho).
Depois dos nossos desenhos pelo "Crazy 8" realizamos uma organização pelas preferências adequadas ao projeto do App, pensando muito nas afinidades e pontos interessantes a se destacar em aplicativos que dialogam com a rotina. Com isso, criamos um fluxo de ideias para a transição do app, baseados, por exemplo, em um lembrete para a pessoa visualizar sempre que possível, um medidor de quanta água foi consumida, um parâmetro diário, semanal, mensal, anual para a organização da rotina, entre outras telas. Podemos visualizar um app se desenhando de fato.
Daqui, fomos para os estudos de um protótipo de média fidelidade, pensando nas estruturas de wireframe. Trabalhamos com o formato do Marvel.app, nos preocupando em montar o que foi organizado para se apresentar nas telas lá no teste de baixa de qualidade.
Marvel é um aplicativo de serviço online que nos permite criar templates/telas , adicionando desenhos/imagens feitos no computador ou a manulamente. Aliás, aproveitando a ocasião, foi muito interessante interagir nessa ferramenta, por ser em muitos pontos, intuitiva, ou seja, conseguimos manuseá-la com tranquilidade
Por último, aprendemos a utilizar o Figma como ferramenta para os protótipos de alta fidelidade. Aqui compreendemos que nos protótipos de alta fidelidade já tem um direcionamento mais preciso, com as telas encaminhadas para uma possível apresentação, por exemplo, para um usuário testar, compreender as transições de telas, os mecanismos de funcionalidade do produto.
Com essas três possibilidades de prototipação, pude perceber diferentes formas de criar protótipos. Assim podemos de fato trazer o que os usuários necessitam para acessarem as ferramentas de uma forma didática.
Pude ter um aprofundamento do universo de UX no campo da prototipação, o que me faz querer estudar ainda mais sobre esse caminho. E que venham mais formações e mais aprendizados!
