“Se a princípio a ideia não for absurda, então não há esperança para ela.”

Alexi(a)
UXMP
Published in
5 min readJan 23, 2022

mais de 8 anos sendo profissional de Design, continuo aprendendo cada dia mais sobre design thinking, ultimamente meus projetos têm ganhado mais força por pensar de forma absurda. A ideia é compartilhar a abordagem desse pensamento criativo que tanto tem me ajudado nesse processo.

Posso começar falando de falhas, experimentos em produtos podem parecer brilhantes quando colocados em produção, com todos os aprendizados adquiridos com os usuários anteriormente e milhares de pesquisas de mercado que são feitas. Mas a possibilidade de tomar um grande banho de água fria acontece quando esse experimento falha e é preciso descartar a ideia e lidar com ela para que os testes contínuos não parem. O fracasso é péssimo se dermos o significado literal à palavra. É algo que muitas pessoas lutam para evitar a todo custo. Na verdade, algumas pessoas têm tanto medo do fracasso que nunca correm nenhum risco, mas para fazer grandes coisas e encontrar respostas para os problemas mais complexos, temos que correr riscos pequenos e mais gerenciáveis — ​que às vezes resultam em fracasso.

Pense nos cientistas. Eles constantemente confiam no fracasso em refutar hipóteses e apresentar sua próxima teoria. Eles testam e refutam, depois testam novamente e refutam. É uma série de pequenas falhas que os aproxima cada vez mais da verdade.

Quando o fracasso é tratado como oportunidade, as pequenas derrotas se transformam em grandes descobertas. O design thinking funciona da mesma maneira: à medida que você falha de forma rápida e barata, você se aproxima cada vez mais das melhores soluções. Na verdade, se você não está falhando, provavelmente não está fazendo nada de interessante. Quando reconhece que não há problema em estar errado, você se abre para novas possibilidades e ideias melhores.

Busque ativamente praticar novas ideias

Esticar os pensamentos é necessário para sair da mesmice. Todos os dias surgem uma infinidade de ideias, embora não existam ruins, algumas são melhores que outras. Idealizar requer prática. O cérebro é um músculo (não realmente, mas vamos fingir) que é muito bom em fazer tudo repetidamente, mas precisa se esticar e fortalecer de outras maneiras para produzir coisas novas.

Fazer um rápido aquecimento mental para flexionar o lado visual do cérebro é uma maneira fácil de ajudar a ampliar seu pensamento e mudar o contexto ou as restrições problemáticas da situação.

Pense na condição que está tentando resolver no seu trabalho, olhe mais de perto todo o contexto, coloque um grupo de usuários nessa descoberta e veja o que você já sabe sobre eles: abra a jornada desses usuários.

Um exemplo: eles não entendem onde estão errando quando precisam fazer um cadastro no produto e não obtém sucesso, modais aparecem a todo momento, os atrapalhando e os deixando irritados enquanto tentam completar essa tarefa de cadastro, em poucos minutos, os usuários saem do produto para conseguir encontrar respostas para seus obstáculos de interação antes de voltar para o mesmo lugar e conseguir completar a jornada. No meio do caminho é perdido grande parte dos usuários para concorrentes.

1 . Pratique a ideação

Apresente algumas ideias para este problema, com base no que coletou: Projete uma maneira melhor para os usuários conseguirem se cadastrar sem precisar dispersar e encontrar soluções fora do produto.

2 . Continue idealizando

É possível esticar mais, experimente: idealize uma melhor maneira para os usuários conseguirem se cadastrar sem precisar dispersar e encontrar soluções fora do produto, também ofereça uma promoção pelo serviço.

3. Fica absurdo com isso?

Vamos mais longe? Tente: Elabore uma maneira para os usuários conseguirem se cadastrar sem precisar dispersar e encontrar soluções fora do produto, ofereça uma promoção com a vantagem desses usuários ganharem milhões de reais no fim do cadastro.

Colocar uma infinidade de ideias no papel com uma quantidade absurda ajuda, em meio a tantas, encontrarmos também hipóteses brilhantes. Podemos pensar que as primeiras são óbvias, com um objetivo próximo e com nenhuma criatividade, elas são as primeiras a aparecer, então as deixamos de lado e focamos em continuar escrevendo até que a obviedade suma e dê lugar para encontrarmos ideias verdadeiramente criativas, daquelas que flutuam como quando somos crianças e nada faz sentido, e é assim que mesmo achando que temos as soluções perfeitas não paramos e somos levados a soluções alternativas ainda mais criativas e brilhantes.

O absurdo pode ser um meio de acelerar o brainstorming da equipe e a colaboração também.

A importância do absurdo

Ainda não é possível oferecer milhões de reais para um usuário quando ele completa uma tarefa, ainda mais quando ele apenas obtém sucesso em um formulário de cadastro, é possível perceber dessa forma que a última ideia nunca seria usada, já que não é útil para os usuários dessa situação, mas Pensar grandioso e fora da curva pode ajudar com ideias que ninguém imaginou antes.

Para resolver problemas de maneiras novas e competitivas, precisamos de algumas ideias brilhantes. Como temos ideias brilhantes? Inclinando-se para o absurdo.

Comece hoje

Quando você estiver preso em ideias monótonas, difíceis e que sempre levem a obviedade, tente pensar em um problema bobo ou contexto diferente para a situação que seus usuários estão enfrentando, é uma forma mais simples de gerar hipóteses ideais, elas sempre começam de forma chata e podem variar entre absurdos e brilhantes. Quanto mais absurda a ideia, maior a probabilidade de gerar uma ideia brilhante.

Dev Patnaik Product Development Best Practices Report / Management Roundtable

--

--

Alexi(a)
UXMP
Writer for

Product Design, Front- End, UI Design, UX Design and Art History ❤