3 lições valiosas que aprendi desenvolvendo interfaces responsivas

Bruno Kobashigawa de Lima
UXPlore Brasil
Published in
4 min readFeb 6, 2024

E aí, pessoal! 😎 Aqui quem fala é o Koba, hoje, eu vou contar um pouco sobre as 3 lições que aprendi criando interfaces responsivas na Input Tecnologia.

A responsividade de interface é mais do que um conceito moderno; é uma necessidade vital na era dos dispositivos móveis. Definimos responsividade como a capacidade de um design se adaptar a diferentes dispositivos, garantindo uma experiência do usuário consistente e envolvente.

Princípios Básicos para Responsividade

Antes de eu me aprofundar no assunto, é válido lembrarmos os princípios para a responsividade ser 100% eficaz:

  1. O layout deve ser flexível;
  2. As imagens e as mídia devem ser flexíveis;
  3. A navegação deve ser intuitiva;
  4. A tipografia deve ser responsiva;
  5. Deve ter testes em múltiplos dispositivos;
  6. Priorização de conteúdo a ser exibido.

Meu deus, como eu vou decorar tudo isso?

Calma que eu vou compartilhar 3 lições valiosas na hora de criar um design responsivo abrangendo todos os pontos acima.

Lição 1: Comece a interface pelo modo mobile (conceito mobile-first)

Durante algumas construções de interface que tive que fazer, apanhei bastante para entender que eu sempre devo iniciar pelas telas dos dispositivos móveis.

Comentário do Koba: Atire a primeira pedra o designer que já iniciou a prototipagem no modo desktop e teve que se desdobrar para adaptar o design totalmente inovador que pensou em mobile 😂😂 Essa é pra aqueles que fez uma interface totalmente complexa pro mobile.

Tirando a brincadeira de lado, faz muito sentido o conceito mobile-first.

O conceito de “mobile-first” é uma abordagem de design e desenvolvimento que coloca a prioridade na experiência do usuário em dispositivos móveis antes de considerar as versões para desktop ou outras plataformas. Em vez de adaptar um design inicialmente pensado para desktops para dispositivos móveis, a abordagem mobile-first começa com a criação de uma versão otimizada para telas pequenas e, em seguida, expande-se para telas maiores.

Fica mais fácil pois o design é concebido desde o início para se adaptar naturalmente a telas menores, utilizando layouts flexíveis, imagens adaptáveis e tipografia responsiva.

Comentário do Koba: É mil vezes mais fácil eu fazer a interface no celular e depois apenas adaptar ela no desktop. Em um português claro, basta a gente “esticar” a tela e adaptar os detalhes que melhorarão a experiencia do usuário durante o uso do produto.

Lição 2: Não deixe o design complexo

Muitas vezes o designs complexo que envolve layouts intricados, elementos gráficos bem elaborados e detalhes minuciosos, pode se tornar desafiador para adaptação de diferentes tamanhos de tela. Fica praticamente impossível você deixar ele responsivo sem comprometer a usabilidade.

Outro detalhe importante é que se a complexidade do design não for gerenciada adequadamente, a navegação em telas menores pode se tornar confusa e ineficaz. Elementos que funcionam bem em telas maiores podem se tornar difíceis de interagir em dispositivos móveis.

Comentário do Koba: Eu tenho certeza que você designer alguma vez na vida já pensou “Puts, deixei a tela tão complexa que vai dar muito trabalho para fazer ela em modo mobile”. Primeiro que nessa ação você já errou em começar fazendo pelo desktop e deixar o mobile para depois. Fora a divida de design que você vai ter futuramente.

Lição 3: Não Testar em Diversos Dispositivos

Não realizar testes em uma variedade de dispositivos e tamanhos de tela pode resultar em surpresas desagradáveis quando a interface for implementada. Cada dispositivo tem suas próprias peculiaridades, e testes abrangentes são essenciais para garantir a consistência.

Já errei em não ter testado em outros celulares e aprendi bastante com isso.

Sempre temos aquele pensamento que nosso design vai funcionar em todos os dispositivos, pois durante nosso design é “100% adaptável”.

Infelizmente não é assim que funciona, já quebrei a cara quando fui verificar em produção a interface construída no iOS (iPhone 13, por exemplo) e quando implementada no Android (Galaxy S23 por exemplo), ficou com grande parte da interface “cortada”.

Conclusão: A Filosofia de Melhorar o Mundo

Minha filosofia? Melhorar o mundo, um software de cada vez! No final do dia, a pergunta é: “O que fiz hoje para tornar o planeta Terra um lugar melhor?”

Eu espero ter feito minha parte e ajudado alguém.

Ajude o próximo!

Lembre-se: “Sempre escute seu usuário!”

Abraços e até a próxima, pessoal! 👋😁

--

--

Bruno Kobashigawa de Lima
UXPlore Brasil

Entusiasta em criar experiências incríveis, UX Designer, Redator, Empreendedor e Amante do basquete nas horas vagas :)