Storydoing: Potencializando o Design Thinking com Narrativas de Ação
A Integração de Storydoing com os Pilares do Design Thinking para Soluções Inovadoras e Centradas no Ser Humano
Contar histórias através de arte conceitual é apenas um dos trabalhos de um designer, como também esse é o papel de profissões como, publicitários, artistas e até mesmo advogados e engenheiros. Muitos desses profissionais se tornaram ‘Storytellers’ e conseguem criar ‘cases’ de sucesso com suas narrativas.
Nessa área os UX designers podem utilizar das técnicas de contadores de história para fazer projetos e criar roteiros que narram, engajam e conectam pessoas através dos sentidos.
Mas esse processo está passando por mudanças e contar histórias não está mais chamando tanta atenção do público. Por isso o Storydoing está tomando o lugar do ‘Storytelling’, que ficou em alta deviiiiiiii…
CALMA, O que é ‘Storydoing’?
Ao contrário do ‘Storytelling’ que usa técnicas para contar determinadas histórias. O ‘Storydoing’ as faz com ações diretas e é nesse momento que o “tell” se torna o ‘do’. Ou seja, O Storydoing é uma abordagem que se concentra em fazer as coisas acontecerem em vez de apenas contar histórias usada cada vez mais por empresas que querem se conectar com seu público a fim de melhorar a experiência com a marca ou produto.
E os projetos que adotam o Storydoing retém mais informações, já que o público está envolvido em uma experiência que eles podem ver, ouvir e sentir, assim permitindo gerar ações mais eficientes, que geram maior impacto e engajamento.
Pesquisas apontam que a retenção de informações é equivalente a 20% do que se ouve, 30% do que se ouve e vê e 50% do que se ouve, vê e sente. E é nessa maior porcentagem que o ‘doing’ atinge de absorção. Ao contrário do ‘telling’ que retém uma menor fonte de estímulos sensoriais e aos poucos as informações serão esquecidas.
E voltando ao conteúdo lá de cima. O ‘Storydoing’ está tomando lugar do ‘Storytelling’ que ficou em alta devido ao fato de que empresas que adotaram esse sistema gastam menos em mídia paga, engajam mais pessoas e os investimentos tornam as ações de publicidade das empresas mais eficientes.
Design Thinking
O Design Thinking é uma abordagem para solucionar problemas com foco na inovação, colocando as pessoas no centro da concepção dos projetos como cocriadores da solução e o Storydoing é uma metodologia que permite vivenciar a história com a comunidade, experimentando na prática as soluções que é idealizada.
Ao mesclar o Storydoing com o Design Thinking, pode aproveitar os três pilares essenciais da abordagem — empatia, colaboração e experimentação — para desenvolver soluções inovadoras centradas no ser humano e vivenciar histórias com ações diretas, já que processos empáticos permitem entender as necessidades e os medos das pessoas, a colaboração ajuda a somar diferentes perspectivas e experiências para criar soluções coletivas e derrotar um vilão e a experimentação permite testar nossas ideias na prática, gerando engajamento da comunidade, colhendo feedbacks e melhorando em processos de iteratividade.
Lembrando que não foi utilizado nenhuma literatura aqui e o teto é uma interpretação do autor sobre os processos.
O Storydoing no processo de Design Thinking:
1 Imersão:
Da mesma forma que o design thinking utiliza os processos de imersão para ter o entendimento do problema e gerar uma solução, o Storydoing pode identificar qual é o vilão da estória, lembrando que não é um vilão padrão de filmes e series, é apenas uma forma de encarar o problema em si.
2 Análise e Desenvolvimento:
Se no processo de imersão são localizados os vilões da narrativa, a etapa de análise identifica como os atos vilanescos atrapalham a vida da comunidade e auxilia a criar narrativas que ajudam a transmitir a visão do projeto e a motivar a equipe a buscar soluções inovadoras.
3 Ideação e Prototipação:
As duas abordagens incentivam a pensar de forma criativa e inovadora, buscando soluções que vão além do óbvio. Então, essa é nessa etapa que pode explorar histórias para criar e definir ações e envolver as pessoas de dentro e fora do projeto para participar da história.
4 Teste e Iteração:
Esse é o ponto da experimentação, onde as ideias são testadas e validadas na prática envolvendo a comunidade. Portanto, podemos usar essa metodologia para propagar as soluções com usuários reais, e metrificar como os resultados das ações solucionam o problema e derrotam o vilão.
Em conclusão, ao adicionar a abordagem do Design Thinking com seus três pilares — empatia, colaboração e experimentação — ao Storydoing, onde é permitido experimentar soluções inovadoras e centradas no ser humano, que atendam às necessidades dos usuários, pensando fora da caixa e usando a comunidade a favor de um produto ou marca.
Como Aplicar Storydoing nos seus projetos?
Como UX designer, é possível aplicar os conceitos de Storydoing em seus projetos. Para isso, é necessário conhecer um problema real, identificar um vilão, criar algo para engajar a comunidade e, por fim, medir os objetivos.
De acordo com o site storydoing.com há seis questões divididas em duas categorias e servem para criar uma ação para cativar seu público.
Story
- Você tem uma história?
- Além de visão comercial, essa história define uma ambição maior?
- Sua história define claramente um inimigo?
Doing
- A história está sendo usado para impulsionar uma ação?
- Você definiu algumas ações icônicas e transformadoras para se concentrar?
- As pessoas de fora da empresa estão envolvidas e participando da história?
Ao responder as questões acima você já tem o que precisa para aplicar esses conceitos para seu projeto.
Você como UX Designer consegue aplicar os critérios que definem o StoryDoing em seus projetos?