Obrigado, Diniz!

Cayo Pereira
Venzo Media
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2 min readAug 21, 2019
(Foto: Francesco Chianelli/Venzo Media)

No final de 2018, ao sair do Maracanã após o apito final de Fluminense e América-MG, o sentimento de alívio foi comum a todos os tricolores por conta de um possível rebaixamento para a segunda divisão.

Virou o ano e a expectativa com o Fluminense era uma coisa tenebrosa. Pessoalmente, eu acreditava que seria mais uma temporada de dificuldades e apresentando um futebol burocrático, como todos já estavam acostumados. Até que surpreendentemente chega Fernando Diniz para ser o comandante tricolor.

Toda aquela baixa expectativa se tornou encanto ao ver o Fluminense novamente jogando um futebol diferente, para o ataque, com peças até outro dia desconhecidas se tornando essenciais para o esquema. Não veio o título carioca, mas o trabalho era promissor para o Brasileiro.

Para o azar dos tricolores, tudo passou a conspirar para dar errado. Os principais jogadores sendo negociados, erros de arbitragem preponderantes para resultados ruins e uma maré de azar que culminou no fim do trabalho de Fernando Diniz no banco do Flu.

Analisar a passagem de Diniz pelos números frios é ignorar todo contexto de terra arrasada e de clube abandonado que vimos em dezembro de 2018. A maioria dos tricolores passou a ter novamente gosto de ver o time jogar, de ir ao estádio para acompanhar a equipe, coisa que havia sido esquecida por algum tempo.

Se pensarmos com a mente doentia dos dirigentes do futebol brasileiro, o trabalho de Diniz no Flu não era dos melhores e a demissão parecia ser a única coisa a fazer. Mas pensar isso é ignorar que, se contarmos os erros de arbitragem, o Fluminense era para ter pelo menos 10 pontos a mais na tabela.

Enfim, o trabalho de Diniz no Fluminense não era ruim dentro de campo, mas pecava pela falta de resultados. Mas não podemos deixar de agradecer ao treinador por ter feito Laranjeiras de novo sonhar com um futebol bem jogado. Boa sorte nk futuro, professor. Você merece todo sucesso do mundo.

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Cayo Pereira
Venzo Media

Jornalista, 22 anos. Falo de futebol, NFL, F1 e outras coisas que eu acho que entendo.