Respira, Fluminense!
No Brasileirão de 2018, o Fluminense se livrou do rebaixamento apenas na última rodada, com muito sofrimento. No final da partida contra o América-MG, os torcedores viram jogadores se despedindo e o pensamento foi único: o que esperar do Fluminense em 2019?
Com Fernando Diniz, o Flu mostrou um futebol vistoso, para frente e que mostrava aos torcedores que se bem treinado, até um time limitado tecnicamente conseguiria jogar bem.
Passado o Carioca, passada as primeiras rodadas do Brasileiro, o time jogava bem mas não tinha resultados. E a diretoria, capitaneada por Celso Barros e seu pensamento retrógrado, preferiu interromper o trabalho e contratar um técnico que sequer era cogitado para ser contratado por qualquer clube. Tragédia anunciada.
Dito e feito. Em apenas duas semanas, Oswaldo de Oliveira conseguiu apagar o trabalho de Fernando Diniz. Todos os aspectos positivos do trabalho parecem ter desaparecido de uma hora para outra e o Fluminense amarga a 18ª posição do Brasileirão, a seis pontos do primeiro time fora do Z4.
Mas a culpa é do Oswaldo? Em parte. A culpa é do Diniz? Uma parcela muito pequena. Os resultados sob o comando do Diniz eram mentirosos, e a equipe sempre ia em busca da vitória em todos os jogos, diferentemente do que vimos na partida contra o Corinthians, já com Oswaldo, na Sul-Americana.
E o futuro parece ser tenebroso. Após a derrota vexatória em casa para o Avaí, o sentimento que ficou na cabeça dos tricolores foi o de: não temos força para vencer o lanterna em casa, vamos ganhar de quem?
E sinceramente, admito que o sentimento que me veio ao deixar o Maracanã foi o de que o rebaixamento está realmente batendo à porta. Desde 2012, apenas em 2014 o Flu não brigou contra o rebaixamento, e parece que dessa vez, o destino nos coloca em situação pior, nebulosa e sem muitas esperanças de melhora. 2019 vai demorar muito para acabar.