E daqui, o que a gente faz?

Ces Michelin
Vernos
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14 min readMay 3, 2020

Dossiê Coronavirus: quando o Governo é inapto em cuidar do povo, cuidarmos uns dos outros é uma forma de resistência.

Photo by cottonbro from Pexels

Se nos deixarmos contaminar pelas notícias, perceberemos que há mais pandemias em curso. Os sintomas são: angústia, impotência, nó na garganta, dor no peito, náuseas, taquicardia, desespero… Inclusive, alguns desses sintomas efetivamente passam a integrar uma lista daqueles associados à Covid-19, que cresce conforme conhecemos melhor a doença.

Por outro lado, muitos desses sintomas são reflexos de crises de ansiedade e não de crises respiratórias. Aliás, hoje e especialmente no Brasil, convivemos com pelo menos outras cinco outras grandes crises além da sanitária causada pelo coronavírus. Há também a crise econômica, a crise política, a crise social, a crise moral e a crise intelectual.

E daí? — diria o patrocinador de muitas delas, o próprio Presidente da República, que opta por discursar para audiências anti-democráticas e se envolver em polêmicas pessoais tratando com descaso as mortes por conta da pandemia.

Bom, então daí que não vale a pena destrinchar os detalhes de cada crise, pois isso só aumentaria os sintomas de ansiedade que comentei antes. Porém há lições em cada uma delas e eu prefiro pensar no que fazer.

Mas fazer o que? — é normal nos sentirmos perdidos, a pandemia nos furta o sentido das coisas. Ao sermos impedidos em tantas atividades, ao sermos separados e confrontados com tanta informação, parece que não daremos conta. Para completar, nossos líderes não são muito inspiradores.

Mas daqui do meio do povo, nós vamos resistir cuidando uns dos outros. Quando o Governo é inapto em cuidar do povo, cuidarmos uns dos outros é uma forma de resistência. E pensando nisso que separei algumas ideias para superar essas seis crises, com os recursos que estão a nossa mão agora:

  • Crise sanitária: #FicaEmCasa
  • Crise econômica: #CompreDoPequenoNegócio
  • Crise política: #IgnoreBolsonaro
  • Crise social: #CoronaNoParedão
  • Crise moral: #FakeNews
  • Crise intelectual: #YesScience

1 #FicaEmCasa

Photo by Vova Krasilnikov from Pexels

Para a crise na saúde, ficar em casa ainda é a melhor alternativa e se você puder, faça isso. Se não puder, previna-se o máximo possível: lave as mãos, use máscaras, não toque o rosto, ande com álcool em gel e siga as orientações mundiais para o distanciamento social.

O Brasil entrou na fase crítica da pandemia e as políticas de isolamento estão retardando o avanço do vírus, apesar das previsões já nos colocarem como epicentro da crise em breve. Há diferentes realidades pelo país, mas alguns governos já adotam ou ventilam com a alternativa do “lockdown”, opção na qual a circulação de pessoas é totalmente proibida ou extremamente controlada.

Ainda cabe a nós achatar a curva (diminuir o número de casos graves simultâneos, preservando o funcionamento do sistema de saúde). Até o dia 23 de abril, o número de mortes por conta do coronavírus no Brasil dobrava a cada cinco dias, mais do que EUA a cada seis e Itália e Espanha a cada oito. É preciso agir agora.

No início da pandemia, o Brasil não tratou com a seriedade devida, ainda que os Estados tenham agido bem ao propor o distanciamento social. Nesse momento, há de se ter seriedade e disciplina. Lugares bem sucedidos no enfrentamento da crise, como a Alemanha e Canadá por exemplo, nos oferecem alguma inspiração e esclarecimento.

Angela Merkel, primeira-ministra alemã

Então eu devo me trancar em casa?

Muita gente está com medo, mas radicalizar é a deixa para quem quer contra-argumentar e usar esse medo para distorcer os fatos: “gripezinha”.

A luta contra o Covid-19 está no campo da probabilidade e estatística. Temos que diminuir as chances de contágio e, levando em conta que uma pessoa contaminada, sem sintomas, tende a contaminar outras 4 pessoas, logo a curva cresce exponencialmente.

Tendo isso em mente, você é capaz de decidir como e com quem se reúne, sabendo que não há garantias de estar isolado do vírus, mas tomando iniciativas para diminuir as chances de contágio.

Nos últimos dias o confinamento foi de 49%. A meta é chegar a 70% para que a iniciativa seja efetiva. Enquanto não há um Lockdown instalado, temos a chance de reagir sob nossa responsabilidade.

2 #CompreDoPequenoNegócio

Agência Brasil

A crise econômica é consequência da crise sanitária. Não há uma ou outra, elas são interligadas. Negar a crise do sistema de saúde com o argumento de que “o remédio é mais amargo que a doença” é propor uma roleta russa com a vida das pessoas e misturar prioridades, prolongando o caos.

De fato haverão mortes e altíssimas taxas de contágio. Até termos uma vacina será assim, e ela não deve chegar antes 2021 ou 2022. Nesse período, a única forma de evitar um colapso no sistema de saúde é o isolamento, e claro que isso impacta no comércio.

Outra forma de imunizar a população é deixando o vírus fazer a seleção, infectando uma imensa porcentagem da população para que os sobreviventes estejam imunes. Essa perspectiva, além de cruel por desconsiderar o número enorme de mortes, impõe um caos social que impacta também diretamente na economia. Haverá crise econômica de qualquer forma, a diferença é se ela vem acompanhada de mais ou menos pessoas doentes e de luto.

Mas por que não isolar apenas o grupo de risco ou os infectados?

Porque não há testes suficientes. E enquanto não há, estamos cegos. O Covid-19 é traiçoeiro e pessoas completamente assintomáticas transmitem a doença em larga escala. Além disso, a realidade das moradias brasileiras, especialmente na periferia e comunidades, são cômodos pequenos e muitas pessoas morando juntas. Logo, é fantasioso pensar que esse tipo de isolamento vertical seja possível.

Estudos do Imperial College, uma das mais antigas, importantes e renomadas instituições de ensino científico no mundo, estimam que na ausência de testes, os números defasados de contaminados no Brasil precisa ser multiplicado por dez para estar mais próximo da realidade. O mesmo órgão avaliou, em março, que se nenhuma medida de distanciamento social fosse aplicada no país, poderíamos ter mais de um milhão de mortos.

Em resumo, se não temos clareza por falta de testes, é impossível jogar com tantas vidas. Para sair do isolamento, precisa-se levar em consideração, por região: número de leitos de UTI; quedas sucessivas no número de mortes por 14 dias; baixa taxa de contágio; disponibilidade de equipamentos de proteção para a saúde e testes; e um sistema de monitoramento para verificar se a transmissão está aumentando. Daí, podemos pensar.

Mas a fome e o desemprego também matam.

É verdade, mas ambos dizem respeito a situações muito mais controláveis. Enquanto o vírus é um inimigo imposto pela natureza, a fome e o desemprego são dores às quais os remédios estão mais sob o controle do governo e da disposição social.

Uma alternativa é a renda básica além da emergencial que foi aprovada pelo Governo, mas ainda enfrenta dificuldades em ser amplamente entregue. A proposta por vezes criticada por movimentos mais conservadores e meritocratas da sociedade, não tem a ver com populismo (ainda que possa ser utilizada nesse sentido, como tudo), mas envolve vertentes liberais da economia, tendo sustentação no liberalismo britânico, e prevê que Estado pode oferecer recursos que protejam a população, ao mesmo tempo que ativam a economia.

Entretanto, a macro economia é mais inalcançável por nós, daqui do front. O que podemos fazer, além de pleitear tais iniciativas por parte dos governos, é promover a economia local. Grandes corporações e estabelecimentos comerciais tendem a suportar melhor uma crise. Então compre do pequeno negócio, do comércio do bairro e dos empreendedores amigos, pois dessa forma mantemos o dinheiro circulando e sustentamos a economia local.

Algumas das grandes corporações inclusive estão tendo a chance de demonstrar atitudes socialmente responsáveis, dentre elas o repasse de bilhões de reais de bancos privados a instituições que atendem às demandas de saúde, investimento em pequenos negócios através de linhas de crédito e treinamento; além de movimentos como o #CompreDoBairro que envolve outros setores da iniciativa privada e apoio do Sebrae para estimular o comércio local e, por muitas vezes, promover que o empreendedor exerça novas funções, que atendam melhor a esse momento de crise.

Compre do Bairro

O mundo pós-pandemia

Aliás, um recurso comum aos períodos de guerra será cada vez mais cotidiano: a reconversão industrial. Diz respeito a transformar fábricas que estão ficando inativas em fábricas de respiradores, equipamentos de proteção individual e, no futuro, vacinas. E isso pode manter ou gerar empregos. Só não está claro porque ainda demoramos tanto para começar.

Haverão novos nichos econômicos à partir da pandemia. Por um lado veremos um aumento da desigualdade, provavelmente estampado em máscaras de grife caríssimas enquanto vivermos um mundo de distanciamento social intermitente. Por outro, haverão oportunidades em diversos setores, com a introdução de novos negócios e a adaptação de muitos outros.

Teremos mais aulas remotas, tecnologia para ausência de contato, comunicação a distância, entretenimento online, delivery, artesanato e dicas de faça você mesmo, alimentação caseira, biotecnologia, telemedicina e outros. Abra os olhos para as oportunidades a sua volta.

3 #IgnoreBolsonaro

Cartoon da Revista The Economist

Vivemos uma crise política gravíssima. Mas não sejamos injustos, o Governo Federal tem proposto alternativas para superar a pandemia. Por mais que hajam questionamentos sobre as medidas e a eficácia de algumas delas, ministérios tem agido de forma coerente com as orientações internacionais até certo ponto.

O ponto fora da curva é o próprio presidente Jair Bolsonaro, que desperdiça a chance de melhorar sua imagem junto à população se posicionando como um estandarte no combate ao Covid-19 no país, para exercer o papel de sabotador dos esforços do seu próprio governo.

Sob o pretexto de preocupação econômica, Bolsonaro assume a narrativa anti-científica, confabulando teorias da conspiração e reagindo de maneira negacionista e revoltada quando chamado a agir como líder da nação.

São inúmeros os exemplos pelo mundo, de líderes que entenderam rapidamente a gravidade da crise do coronavírus e reagiram atendendo aos apelos das comunidades científicas. É comum esses líderes terem uma crescente nas pesquisas de aprovação dos seus governos inclusive.

Já o comportamento e as frases de Bolsonaro, rapidamente traçam um personagem autoritário (“quem manda sou eu”, “eu determinei”), negligente (“gripezinha”, “perfil de atleta”) e desumano (“não sou coveiro”, “e daí?”). O pronunciamento no dia da saída do ministro da justiça, Sérgio Moro, é uma coletânea de expressões sem nexo que apenas colaboram na construção de um personagem pitoresco.

Além disso, Bolsonaro começa a quebrar seus pilares de campanha com a saída de Sérgio Moro do Governo, ainda mais quando, ao anunciar seu pedido de demissão, Moro acusa o presidente de interferência na Polícia Federal, lançando dúvidas sobre a honestidade de Bolsonaro. O caso já está no Superior Tribunal Federal e logo devem haver respostas.

O mais perigoso é o comportamento de Bolsonaro e a forma como inflama seus seguidores, apoiando inclusive manifestações anti-democráticas. Carreatas ocorrem pela cidade, passando por hospitais em buzinaço sem nenhum respeito pelas pessoas enfermas ou trabalhando. Aglomerações defendem intervenção militar e criticam o Congresso e o Superior Tribunal Federal. Apesar da histeria, soam mais como atitudes desesperadas de quem começa a perder a razão do que ações planejadas institucionalmente.

O melhor a fazer agora é ignorar e não alimentar a agenda proposta por Bolsonaro. Há um fetiche em parte da imprensa e algumas pessoas na internet em dar audiência a cada bobagem que ele fala. Ignore e mantenha atenção no movimento dos poderes, pois isso é importante.

Ao mesmo tempo que está abrindo mão de suas promessas de campanha e se alinhando a políticos da ala mais obscura do Congresso (o “Centrão”), com acordos para se proteger de processos de impeachment, Bolsonaro perde seguidores entre os populares e tenta inutilmente disfarçar um moralismo que apenas joga luz sobre suas falhas, sob o olhar do STF.

4 #CoronaNoParedão

Uma maneira extremamente eficaz de colaborar para diminuir a crise social é fazendo doações a entidades idôneas e sérias, afim de diminuir a crise social. Há brasileiros que já tem na caridade um costume e ela não pode perder força agora, pelo contrário.

Ao mesmo tempo, há novas necessidades e maneiras de colaborar. Dentre elas a doação de dinheiro, alimentos, roupas, sangue…

O país possui dois grupos muito significativos que precisam de apoio: pessoas com mais de sessenta anos sem condições de se deslocar e pessoas em situação de dificuldade financeira, especialmente nas comunidades.

Para o primeiro caso, podemos incluir vizinhos na rua ou no condomínio e pessoas na família que não podem sair de casa para fazer compras, por serem do grupo de risco. Ofereça ajuda para essas tarefas se você tiver condições disso. E peça ajuda se estiver no grupo de risco, não é momento de ter orgulho.

Em relação às comunidades e pessoas com baixíssima renda, existem instituições sérias com campanhas no ar. Uma delas é a Gerando Falcões, que tem feito um trabalho importantíssimo levantando fundos para distribuição nas favelas. Subiram duas hashtags (#CoronaNoParedão e #Cestou), angariando fundos junto a iniciativa privada, celebridades, empresários e pessoas dispostas a ajudar.

Em outra ação envolvendo famosos, recentemente jogadores da seleção brasileira de 1982 iniciaram um movimento para levantar fundos para Central Única das Favelas (Cufa), que lançou a campanha “Mães da Favela”, especialmente no Rio de Janeiro. No Nordeste, a Amigos do Bem segue doando alimentos às pessoas que passam por dificuldades no sertão.

Outras formas de ajudar

Recentemente o Google anunciou que o termo “como ajudar”, vem sendo um dos mais pesquisados durante o período de Pandemia. Isso me deixa confiante de que temos uma transformação em curso, e que possamos sair desse período mais solidários.

E há realmente mais formas de ajudar: fabricando máscaras, oferecendo aulas remotas, disponibilizando acesso a livros e cursos e entretenimento online, promovendo encontros digitais entre amigos para diminuir a sensação de isolamento e orientando as pessoas sobre o que fazer nesses dias estranhos.

Mask 4 All, campanha da República Tcheca que ganhou notoriedade pelo mundo
Todos pela Saúde colabora nos níveis governamentais e institucionais

Esse período de isolamento é muito propício para estimular sensações de ansiedade, bem como aumentar o risco de violência doméstica, especialmente para as mulheres. Manter contato constante para checar vizinhos, amigos e familiares é fundamental agora e pode fazer a diferença para diminuir o incômodo de quem está se sentindo angustiado, com medo e sozinho.

A pandemia nos confronta a reformas nossas virtudes. Quando tudo isso passar, não acredito que magicamente o mundo estará renovado. Porém, aquilo que consolidarmos em nosso momento de dor coletiva, pode vir a ser um novo padrão que muitos passaram a adotar também em momentos de paz.

Com certeza há outras maneiras de colaborar que eu não coloquei aqui. Use a criatividade em prol do bem ou escolha uma instituição séria e ofereça ajuda.

5 #FakeNews

Faz parte da nossa crise moral a intenção de estar certo a qualquer custo. Bem como a negligência em relação àquilo que compartilhamos. A internet é uma ferramenta, logo há que se saber usá-la pro bem, escapando das armadilhas que podem lhe colocar num caminho não muito bom.

Fake News são noticias falsas, plantadas deliberadamente, afim de difamar ou gerar confusão acerca de personalidades e entidades. Alvo de ações na justiça, os principais casos de Fake news no mundo envolvem eleições. Mas, num contexto que parece que as campanhas políticas nunca cessam, elas ganham notoriedade além dos anos eleitorais.

Há muita desinformação em curso, especialmente na internet. Algumas pessoas utilizam desse recurso em prol de ganhos pessoais, outras simplesmente alimentam o sistema por não se preocupar com a validade daquilo que compartilham. E a opinião pública é importantíssima.

Hoje, algumas redes sociais tem tido maior atenção quando ao que é repercutido pelos usuários. O presidente da república teve, por exemplo, uma postagem bloqueada por estimular o desrespeito às orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde) e de seu próprio Ministério da Saúde em relação ao distanciamento social. Se você está no twitter, por exemplo, pode denunciar contas e postagens nocivas no próprio aplicativo ou recorrendo à conta @TwitterSafety.

Outra alternativa é sempre validar aquilo que recebe para ter mais segurança sobre o que está dividindo: qual é a fonte? A Folha de São Paulo e o UOL disponibilizam a Agência Lupa, que se define como a primeira agência de fact-checking do Brasil. Aquilo que você não tem garantia da veracidade, precisa ser investigado.

De qualquer maneira, se você tenta se manter do lado da coerência, em algum momento será proposto a argumentar com pessoas intransigentes em suas proposições. Nesse caso, sugiro que siga as orientações do historiador Yuval Noah Harari, autor dos livros best-sellers “Sapiens — Uma Breve Histórias da Humanidade” e “Homo Deus”. Harari sugere que antes de confrontar alguém, num exemplo políticos mas serve para qualquer indivíduo, questione e deixa a pessoa desenrolar sua linha de raciocínio. É muito provável que, estando ela com informações desconexas, naturalmente esse resultado será evidenciado.

Ou seja, não discuta; escute e oriente. E busque sempre as fontes oficiais de informação, veículos de mídia sérios e pessoas que estejam distribuindo conhecimento baseadas na ciência.

Ministério da Saúde do Brasil

Universidade John Hopkins nos EUA

Google / Covid

Bing / Covid

6 #YesScience

Photo by Korhan Erdol from Pexels

Excelente, se você chegou até aqui é sinal de que estamos dialogando e que o que te apresentei teve algum valor pra você. Para nossa crise intelectual, não há outro jeito além de buscarmos ouvir as pessoas que estejam tentando apresentar um trabalho sério de informação ao público.

Eu tenho diversificado minhas fontes de informação, em busca de versões mais holísticas sobre os assuntos. É comum, nesse momento, querermos participar do que está acontecendo (FOMO — Fear of Missing Out — em tradução livre para o português, Medo de Ficar de Fora — é uma condição estudada no nosso tempo de hiper conectividade).

No livro A Sociedade do Cansaço, Byung-Chul Han alerta para os riscos de pautarmos nossa vida na positividade e na produtividade, seja no trabalho ou lazer. Assim, nos comportamos como máquinas de resposta, sem nos permitirmos contemplar as perguntas: no século XXI, a opinião tem vindo costumeiramente antes dos fatos.

E ainda que tenhamos totais condições de utilizarmos a referência científica, com conhecimentos prévios, tecnologia, pesquisas e dados; às vezes somos captados por algum misticismo ou falta de vontade de aprofundar e entender.

Nessa hora, consumir de boas fontes te ajuda a elaborar um pensamento crítico de maneira mais elaborada, prática e útil. Por isso divido algumas das minhas fontes contigo. Essa lista está sempre sendo atualizada e adoraria receber algumas das suas fontes também.

Juntos poderemos resistir a esse momento. 🤘🙏

Trailer (em inglês) de Explicando Coronavirus, na Netflix

Pessoas para seguir (no Twitter)

Átila Iamarino (https://twitter.com/oatila)

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Ces Michelin
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Escrevo textos e ideias soltas, despretensiosas. Quem sabe, podem fazer sentido para ti em algum momento.