Os 15 Melhores romances experimentais, estranhos, bizarros ou meramente curiosos — Parte 1

Marco Aurélio Corrêa
Viagem Ao Fim Da Noite
2 min readJul 7, 2019

Alain Robbe-Grillet — O Ciúme
O ciúme descrito unicamente através da interação de objetos numa propriedade.

B.S. Johnson — The Unfortunates
Um livro que na verdade são capítulos soltos numa caixa que podem ser lidos em qualquer ordem exceto pela primeira e última parte.

Ben Marcus — The Age of Wire and String
A completa falha de linguagem em descrever o universo humano… Ou talvez o maior sucesso.

David Markson — This is Not a Novel
Romance inteiramente composto de anedotas.

Georges Perec — O Sumiço
Um lipograma, o livro foi inteiramente escrito sem a letra e.

J.K.Huysmans — Às Avessas
Onde o nada acontece da maneira mais excessiva.

James Joyce — Finnegans Wake
Joyce resolveu fazer um livro somente com trocadilhos e de alguma maneira essa é coisa mais virtuosa já escrita.

Milorad Pavic — Dicionário Khazar
Romance histórico escrito de todas as maneiras menos a de um romance histórico.

Nicholson Baker — Mezzanine
Já sei que 135 páginas é o máximo que se pode escrever sobre um homem numa escada rolante.

Raymond Queneau — Exercícios de Estilo
Tudo que um bom escritor deve ser capaz: escrever a mesma coisa em 99 estilos diferentes.

Robert Coover — The Universal Baseball Association, Inc., J. Henry Waugh,
Prop.
Um homem inventa uma espécie de “fantasy” de baseball (antes da criação de qualquer um desses) que se torna mais real que toda sua vida.

Thomas Bernhard — Extinção
Um monólogo misantrópico interminável e não é o único livro do autor assim.

Walter Abish — Alphabetical Africa
O primeiro capítulo é escrito somente com palavras começando com A. O segundo com A e B… Dá para entender a ideia. Depois de completar o alfabeto o movimento contrário acontece.

William Gaddis — JR
Diálogos intermináveis entre personagens que não prestam a mínima atenção no que nenhum diz enquanto um garoto de 11 anos se torna um magnata.

William H. Gass — The Tunnel
Os pensamentos lindos e complexos do personagem mais desprezível de toda literatura.

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