A volta para as aulas presenciais pós pandemia trouxe mudanças para as mais diversas faixas etárias
Professores e estudantes precisaram se adaptar ao ensino online e novos jeitos de aprender
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A professora Suellen Rocha dá aula para crianças na rede pública do Rio de Janeiro, além de possuir um perfil com mais de 80 mil seguidores no Instagram em que mostra o cotidiano escolar. Suellen conta que após retornar de licença maternidade no ano passado, ela iniciou o ano letivo de forma remota com uma turma de educação infantil na faixa dos 5 anos e voltou ao ensino presencial de acordo com o protocolo sanitário.
O retorno as aulas presenciais trouxeram muitos desafios para todos, inclusive para as crianças. “Além das condições impostas no protocolo sanitário e também por serem pequenas, elas pareciam mais tímidas e com dificuldade pontual em aproximarem-se de outras crianças”, contou Suellen.
Suellen observa que a aprendizagem e o nível de desenvolvimento necessitaram de mais estímulos. “Observa-se que a reclusão de algumas famílias e o acompanhamento deficitário para a prática de atividades lúdicas e estímulos durante o período de pandemia colaborou para a situação”, disse a professora.
Eduardo Volpato está no primeiro ano do ensino médio do Colégio Ideal, colégio particular de São Paulo. O garoto conta detalhes das aulas durante a pandemia de covid-19 e a retomada as aulas presenciais. Logo de cara, Eduardo aponta como uma das mudanças o uso do celular em sala de aula. “Antes era proibido levar celular, hoje em dia a gente faz atividades praticamente só pelo celular”, comentou ele.
Segundo o estudante, o colégio ofereceu uma boa plataforma para o ensino online, mas que não se compararia ao ensino presencial. Eduardo diz que foi tranquilo ter aulas a distância, mas que havia momentos em que ele se sentia um pouco inseguro quanto ao momento vivido.
Outro ponto abordado com o estudante foi em relação a socialização com os colegas. “Pra mim foi bem fácil me socializar novamente, mas eu percebi que muitas pessoas não conseguiam conversar direito, ou tinham problema de voltar a se socializar”, revelou Eduardo.
