Paulo, o evangelista da igreja local

‘Irmãos, certamente vocês se lembram do nosso trabalho esgotante e da nossa fadiga; trabalhamos noite e dia para não sermos pesados a ninguém, enquanto pregávamos o evangelho de Deus a vocês. ‘
1 Tessalonicenses 2:9

O contexto do versículo acima é de que Paulo, enquanto pregava na igreja da Tessalônica, trabalhava construindo tendas. Independentemente de o trabalho de Paulo ser fora ou dentro do âmbito espiritual, o fato era que ele trabalhava para o bem da igreja.

Costumamos imaginar Paulo como um evangelista que pregava por vários lugares em suas diversas viagens missionárias, mas a realidade é que Paulo se alegrava, não em pregar para várias pessoas em suas viagens, mas em cuidar da igreja local onde ele estava.

Paulo poderia ter escrito uma carta para o mundo com todas os preceitos e ensinos que o Espírito Santo deixou para ele e que servem para toda a igreja espalhada entre as nações, mas em vez disso, ele escreve cartas para igrejas locais, para cuidar de cada uma, de uma maneira específica e pessoal.

Assim como a vida de Paulo, nossa vida tem que ser de dedicação e esforço diário pela nossa igreja local. Devemos fugir de nos maravilharmos com eventos pontuais que trazem multidões em detrimento da maravilha que devemos enxergar de estarmos constantemente presentes ao lado dos nossos irmãos nos cultos de oração.

Esses momentos em comunhão com a igreja local são como a semente que, a longo prazo, se torna a maior das árvores, capaz de produzir inúmeros frutos. Um dia de comunhão pode, aparentemente, não mudar em nada a nossa vida, mas uma vida inteira contribuindo na igreja local, mesmo que pouco, mas de maneira constante, faz toda diferença, por toda eternidade.

‘Novamente ele disse: “Com que compararemos o Reino de Deus? Que parábola usaremos para descrevê-lo? É como um grão de mostarda, que é a menor semente que se planta na terra. No entanto, uma vez plantado, cresce e se torna uma das maiores plantas, com ramos tão grandes que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra”. ‘
Marcos 4:30–32