De Illmatic ao Grammy, a trajetória marcante de Nas
A começar pela sua estréia em “Illmatic”, disco de 1994, Nas, auto-proclamado Rei de Nova York, trilha uma caminhada histórica no Hip Hop — clássicos nas ruas, discos de platinas, tretas e conquistas.
Deixou a escola e trocou a sala de aula pelo conhecimento das ruas. Apesar disso, desenvolveu uma imensa habilidade com as palavras e as rimas. Ao mesmo tempo em que mergulhava na cultura de rua, flertou diversas vezes com o perigo; vivências que ajudaram a moldar seus versos.
Seu disco mais famoso, “Illmatic”, surge quando assina contrato com a Columbia Records, em 94 e, em parceria com produtores de peso, Nas, com 21 anos, mostrou o talento seu igual. Vendeu muito, gerou hits e adquiriu o status de clássico.
O Mc teve rixa com vários “adversários” no Rap, nenhum mais desafiador que Jay-Z, que competia com ele o trono de NY, desde o assassinato de Biggie, em 97. A rivalidade virou música e esquentou o clima nas ruas (Jay-Z fez a “Takeover” pra Nas, e Nas fez “Ether” em resposta). Em meio ao drama, Nas continou produzindo e construindo sua reputação.
Anos mais tarde, reconciliou com Jay-Z, assinou com a pesadíssima gravadora Def Jam e alcançou um status definitivo no topo da cena do Rap.
Em 2020, lançou seu 13º disco, “King’s Disease”. O trabalho rendeu ao rapper o Grammy de Melhor Álbum de Rap do ano. Com quase 30 anos de correria pelo Hip Hop, o artista mostrou que segue no topo. É muita história!
