O Graffiti e a democratização da arte.

Vivendo Hip Hop
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1 min readJun 29, 2020

Surge nos anos 70 em Nova York a pintura com spray. Linguagem de protesto popular, é um dos elementos da cultura Hip Hop, que aparece como uma forma de descontração, diversão e questionamento, aliando a dança, a música e a pintura. Nos subúrbios de Nova York, as primeiras tags (pseudônimos) são escritas nas paredes por jovens que queriam se colocar no mundo, mostrar que existiam. Enquanto a cidade cresce e os muros cinzas predominam o visual, o graffiti se propõe a entregar a criatividade, as cores para quem vive ali.

A questão do movimento é a questão da democratização da arte, é o surgimento da arte urbana, levando em conta que até então o trabalho do artista estava nas galerias, nos museus, restrito à poucas pessoas.

O Movimento chega ao Brasil ainda na década de 70, mais precisamente em São Paulo, numa época conturbada da história brasileira, em que a população era silenciada pela censura da ditadura militar. Hoje está presente em todos os centros urbanos, desde a forma clássica de tags até os grandes e impressionantes murais.

A essência do graffiti é a essência da rua. É sobre usar a cidade, e não deixar a cidade te usar.

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