Meus primeiros passos em uma plataforma extraordinária

Minha jornada de aprendizado e experiência no VLabs

Guilherme Malavasi
VLabs
8 min readJul 22, 2021

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Esse sou eu, compartilhando as experiências e aprendizados que tive dentro do VLabs 🚀

O início de tudo

O Ano? Acredito que meados de 2011, logo no início do ensino médio. Lembro de um dia estar assistindo MythBusters, um dos meus programas favoritos na época. Era incrível como ficava (e ainda fico) fascinado com o que eles criavam para provar se um mito poderia ou não ter acontecido na prática. Até que nesse dia, em meio a vários dispositivos automáticos, robôs, testes e explosões acontecendo no programa, o narrador ironicamente comenta após o teste de um braço robótico certamente letal:

“ — Mães, não deixem seus filhos cursarem Engenharia Mecatrônica!”

Pronto, estava decidido, essa frase nunca me fez ter dúvidas sobre o que cursaria na faculdade nos anos subsequentes. Saí correndo na hora para anotar o que acabara de ouvir, o curso que gostaria de fazer 3 anos depois. Queria ter guardado aquele pedaço de papel para mais vividamente poder lembrar do momento que definiu boa parte da minha trajetória desde então.

A escolha do curso, meio sem querer é verdade, acabou casando muito bem com que fui descobrindo ao longo do tempo que gostava de fazer, aprender um pouco sobre tudo, sempre fui muito curioso. Lembro que desde aquela época gostava muito de aprender coisas novas, mas acredito que o hábito de estudar tenha surgido inicialmente pela necessidade e a pressão do vestibular. Naturalmente fui me aproximando das ciências exatas, Física e Matemática mais especificamente. No ensino médio participava bastante de Olimpíadas Científicas (Física, Matemática, Química, Astronomia), e talvez contar a motivação por trás dessas participações estaria dando um spoiler. Deixo, portanto, para o final do texto, até porque fui descobrir anos depois.

Já na universidade, a Unicamp, buscava estar bastante ativo nas atividades extracurriculares: equipe de robótica, iniciação científica, intercâmbio (ENSAM). Ter o contato com iniciativas além das que já via no curso natural da faculdade me empolgava muito, mesmo sem saber ou entender o que me motivava a fazer tudo isso.

Ao longo de toda a minha trajetória na universidade, ouvi vários amigos defenderem que gostariam de seguir no ramo financeiro, bancos, investimentos, e outros que comentavam ter a expectativa de trabalhar em consultorias. Sempre tive uma base técnica muito grande, gostava de entender o motivo pelos quais as coisas funcionavam da forma que funcionavam.

Lembro de gostar mais do motor dos carrinhos de controle remoto do que dos carrinhos montados. Na universidade fazia parte da minoria de empolgados com o curso. Para mim era claro, queria ser engenheiro “raiz”.

Pensando nisso, havia se tornado um grande objetivo estagiar em uma grande empresa de engenharia. Assim o fiz, consegui o tão esperado estágio em uma multinacional alemã. Durante esse período, um grande amigo, o Felipe, também havia conseguido um estágio, na Visagio.

Não consigo contar quantas vezes, ao longo de 2019, ele me falou da Visagio e o quanto eu deveria ir para lá (agora aqui) também. Eu, até então muito apegado à visão de engenheiro raiz, nunca o dei tanto ouvidos.

Conhecendo Gente Boa e do Bem

Foi então que, ao final de 2019, me inscrevi para a primeira edição do Visagio Hackathon. O desafio foi voltado a um tema que havia começado a me aprofundar um pouco mais, porém até então sem ter aplicado na prática: Ciência de Dados e Machine Learning.

Durante o desafio, naturalmente presencial em 2019, tive a oportunidade de conhecer um pouco mais a cultura da empresa, as pessoas, a plataforma. Confesso que foi aí o início de tudo. Não é que tudo aquilo que o Felipe comentava sobre a Visagio começava a fazer sentido?! Lembro que dentro de toda essa atmosfera, conversando com mais pessoas que já estavam lá, eu pensava cada vez mais que precisava fazer parte da plataforma.

O final daquele ano foi um período complicado, me formaria em dezembro e a ansiedade do primeiro emprego ou a efetivação começou a aparecer. A equipe que formamos acabou sendo uma das ganhadoras do desafio, fomos chamados para o processo seletivo e fui aprovado.

E a despeito da dificuldade de efetivação que naturalmente encontraria em qualquer um dos lugares que poderia seguir, vi na Visagio a oportunidade de estar sempre aprendendo, trazendo novos conhecimentos e utilizando-os em projetos reais, vivendo uma constante inovação. Eu achei isso incrível e um diferencial fenomenal. Não conseguia me ver, depois de 19 anos estudando, parando de estudar quando formado.

Nesse cenário, tive que tomar uma importante decisão. Continuaria na empresa que estava, conhecendo bastante gente de diversas áreas, inclusive havia acabado de ganhar o Fórum de Talentos de estagiários na época, ou aceitaria o estágio na Visagio por 3 meses e tentaria ser efetivado no final do ano? Bom, o resultado meio que vocês já sabem…

Quando me peguei indo para o estágio pensando como seria estar na Visagio, já estava decidido no meu coração e na minha cabeça. No fundo, sempre sabemos… E foi assim, aceitei o importante desafio de trabalhar na Visagio.

Na minha segunda semana como visagiano, vendo todas as oportunidades de carreira internacional, lembrei do tempo que passei na França. Quando cheguei no Brasil, muito embora com bastante saudade de inúmeras coisas daqui, sentia bastante vontade de voltar, trabalhar no exterior, aproveitar o contato com a língua, cultura, pessoas. Logo, nesses meus primeiros dias na Visagio, comentei exatamente sobre isso.

“ — A gente não tem projeto lá? Gostaria de ir para a França participar de um projeto”

A resposta que ouvi tinha embutida uma autenticidade e simplicidade gigantescas e conseguia atingir o ponto central da nossa cultura. Foi a seguinte:

“ — Se conseguir um projeto lá, você vai com certeza”

Nesse momento, ficou evidente para mim a gigante autonomia e sentimento de dono que a plataforma fomenta. É sobre querer e fazer acontecer, viver na prática a frase “Não sabia que era impossível, foi lá e fez”. Na terceira semana estávamos tendo reunião com a empresa que havia acabado de sair, vi que poderíamos ajudar muito em vários aspectos e tive total autonomia para puxar a pauta entre as empresas.

Na prática, VLabs

Naturalmente dentro da Visagio comecei a me aproximar mais do que já vinha estudando e gostava de aprender, mais sobre Machine Learning e Analytics. O VLabs dentro da Visagio, é exatamente o canal que viabilizou esse contato. Ele é a unidade de negócio da Visagio cujo objetivo é gerar resultados nos clientes por meio da aplicação dessa visão de Advanced Analytics e AI. Quando falamos no VLabs, estamos falando de muito estudo, em buscar desenvolver soluções de ponta, trazer soluções do mercado e fomentar o compartilhamento de conhecimento no grupo nesse tema.

Ainda nas minhas primeiras semanas, tivemos um grande desafio no cliente. A ideia era construir um algoritmo para classificação de fotos de documentos (RG, CPF, CNH, etc.) de modo a digitalizar a área de cadastros da companhia. Adorava estudar sobre o assunto e construí um algoritmo usando redes neurais LSTM (Long short-term memory). Não foi tão bom, é verdade, uma acurácia de cerca de 76%. No fim, acabamos usando outros algoritmos de mercado mais robustos.

Mas nas primeiras semanas, tive a oportunidade de trazer um conhecimento que gostava de estudar, um approach que até então nunca tive a oportunidade de aplicar na prática, sendo muito bem recebido pelo time e pelo cliente, pensei:

“Essa empresa é demais, cara! Não quero mais sair daqui!!”

Mal sabia eu que esse seria o início de uma jornada de muito aprendizado e evolução, não só profissional, mas principalmente, pessoal. Jamais pensaria, lá no final de 2019, que evoluiria tanto em tão pouco tempo, literalmente quanto mais aprendemos, mais descobrimos que temos muito mais a aprender, e isso me empolga muito.

Costumo fazer a analogia matemática da evolução desse aprendizado, enquanto antes de 2019 ele teve comportamento logarítmico, tendo a taxa de crescimento diminuída temporalmente, a curva de aprendizado na Visagio é tão exponencial quanto você quer que seja.

Alguns meses depois, estávamos atuando em um projeto no cliente, pautado na digitalização da cadeia de cadastro de colaboradores nas plataformas do Uber. Naturalmente tivemos acesso à base de todas as corridas. Imediatamente vimos a oportunidade de trazer uma aplicação de Data Analytics voltada à clusterização de corridas e otimização do processo visando a geração de savings.

Não foi o escopo inicial do projeto, mas vimos a oportunidade de começarmos a trazer esse valor para o cliente. Situações como essas acontecem de maneira bastante frequente na execução dos projetos, representam a gigante autonomia e apoio da plataforma pautada no constante aprendizado.

Além disso, a forte conexão entre a plataforma e os consultores é o driver de muitas experiências, fortalecendo o compartilhamento de conhecimento. Pouco tempo depois pude participar da construção de um modelo de previsão de demanda energética em um dos nossos clientes no Peru. Foi incrível poder trazer uma visão complementar à equipe que estava tocando o projeto. Pensamos juntos na melhor abordagem das variáveis, construção e operacionalização dos algoritmos usando técnicas como árvores de decisão e redes neurais.

Dentre as inúmeras experiências, hoje, olhando para trás sempre me pergunto e tento entender o motivo de toda a minha empolgação com a plataforma, com a Visagio e o VLabs, com os desafios que encontro aqui. Lembro que na minha primeira reunião de mentoring (Após cerca de 1 mês da entrada, todos os visagianos passam a ter um mentor, um sócio da Visagio que vai ajudar a guiá-lo durante toda sua trajetória profissional e pessoal), o Renato me falou um pouco do conceito do “Porco Espinho”, apresentado pelo Jim Collins no livro “Good To Great”. No momento, confesso não ter conseguido enxergar o gigante valor que esse conceito busca mostrar. Ele é pautado na busca pela excelência na intersecção de três pilares: aquilo que é sua paixão; aquilo que você pode ser o melhor do mundo; aquilo que gera retornos positivos e sustentáveis.

Hoje vejo, pautado nesses pilares, ter encontrado aqueles principais motivos antes incertos para mim, que me faziam participar de todas aquelas atividades extra na faculdade e me moldaram da forma que sou: A constante oportunidade de aprendizado, a oportunidade de ser empreendedor do próprio caminho e ser protagonista na geração de resultado e valor para o cliente, além da grande possibilidade de impactar outras pessoas e contribuir para a evolução delas são os meus grandes combustíveis.

No final das contas agora entendo o que o Felipe sempre me falava. Entendi o que o Ray Dalio fala bastante em seu livro “Principles”. Qual é seu propósito? O que te faz sentir completo em sua missão?

Essas reflexões me ajudaram a entender melhor agora o porquê acordo todos os dias feliz para fazer o que faço, e que tenho muito mais ainda o que aprender. Ajudar as pessoas a compreenderem isso também me motiva e me inspira, assim como contar um pouquinho da minha trajetória dentro da Visagio e no VLabs. E assim como essa experiência impactou muito minha trajetória e minha vida, acredito que possa positivamente impactar outras pessoas também compartilhando essa experiência.

E espero que tenha sido assim para você, lendo esse artigo, uma porção de texto que possa ter ajudado a descobrir um pouco mais o que te empolga e faz seu olho brilhar. E se você, assim como eu, pensa que na Visagio isso possa acontecer, não deixe de se inscrever no processo Always On e fazer parte dessa plataforma incrível!

E se você, assim como o Guilherme, pensa que a Visagio é o lugar que faz sentido para você estar, não deixe de se inscrever no processo Always On e fazer parte dessa plataforma incrível! 👇 http://visag.io/banco-de-talentos

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