Projeto de Fisioterapia oferece acompanhamento terapêutico remoto a idosos e gestantes de Campina Grande
O projeto tem como público-alvo idosos, com ações voltadas ao envelhecimento ativo
Criado em 2010, o projeto “Fisioterapia na Comunidade”, vinculado à Pró- Reitoria de Extensão (PROEX) e ao curso de Fisioterapia da Universidade Estadual da Paraiba (UEPB), nasceu com intuito de desenvolver atividades terapêuticas na atenção primária à saúde em comunidades da cidade de Campina Grande. O projeto tem como público-alvo idosos, com ações voltadas ao envelhecimento ativo e atividades direcionadas aos hipertensos e diabéticos e gestantes, com um trabalho focado na saúde da mulher.
Coordenado pela professora Alecsandra Tomaz, o trabalho é desenvolvido em parceria com Unidades Básicas de Saúde (UBS) e atualmente conta com ações da unidade Hidemburgo Nunes de Figueiredo, no bairro da Ramadinha II, em Campina Grande. A ideia do projeto é desenvolver atividades em grupo, reforçando a responsabilidade do autocuidado com a saúde. O trabalho tem englobado um conjunto de ações de caráter individual e coletivo, que envolve a promoção da saúde, prevenção de doenças, diagnóstico, tratamento e reabilitação.
“Para as idosas e gestantes existe uma ficha de avaliação específica que apresenta os principais pontos relacionados às particularidades de cada grupo. Essas avaliações auxiliam no direcionamento para a produção dos nossos materiais”, explica a professora Alecsandra Tomaz à Agência Vlado.
Segundo a coordenadora do projeto, as idosas possuem acompanhamento on-line individual, com o envio semanal de materiais teórico-práticos sobre temas relacionados à saúde e ao envelhecimento humano, e os desafios que devem ser cumpridos com ênfase no trabalho da saúde mental. Agentes comunitários de saúde, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) também ajudam no projeto, que beneficia a população.
Atualmente o projeto é composto por uma coordenadora, um docente auxiliar e 17 extensionistas. Para a professora Alessandra Tomaz o principal desafio é envolver os participantes remotamente a longo prazo e, por isso é necessário buscar meios de inovar nas atividades para que eles possam participar ativamente do processo de educação em saúde. Com a pandemia da Covid-19 o projeto teve que se adaptar ao sistema remoto e criou o perfil na rede social Instagram (@fisionacomunidadeuepb), passando a atender idosos e gestantes pela internet.
As idosas são acompanhadas pelo aplicativo de mensagens WhatsApp e as gestantes participam do curso nas quartas-feiras, às 19h30 pelo Google Meet. São oito encontros e o segundo grupo encerrou as atividades na quarta-feira (22). Em 2021 os dois grupos do curso de gestantes e idosos somaram em média 40 participantes. Já o perfil do projeto possui 367 seguidores no Instagram.