Mobilidade também é economia
A busca por tornar a prática do consumo mais econômica vem virando costume na sociedade brasileira devido ao recente período de crises que foram enfrentadas em curto tempo. Com o avanço da pandemia de COVID-19 então, o mundo inteiro passa, agora, a adotar cada vez mais medidas para gastar menos. Não é possível, contudo, deixar de comprar mantimentos básicos como remédios, alimentação, e para os que ainda precisam trabalhar, passagens para transporte ou gasolina.
A Pesquisa de Orçamento Familiares (POF) divulgada pelo IBGE revelou um crescimento considerável acerca dos gastos relacionados “básicos” das famílias brasileiras. Em 2018, gastava-se mais com transporte (14,4%) do que com alimentação (14,2%); fosse por passagens, combustíveis fósseis ou compra de veículos. Esses números têm crescido com o passar dos anos, de acordo com a pesquisa.
Algumas conclusões importantes e pontuais podem ser tiradas desses resultados. A primeira: o brasileiro precisa, cada vez mais, estar em constante movimento, seja devido a trabalho, faculdade, para realizar tarefas básicas, etc. A segunda: com o aumento da circulação e a constante crescida de adesão a carros ao invés de transportes públicos, passaremos a ter trânsitos bem mais caóticos. A terceira, e talvez mais preocupante ao bolso da população: as altas de preço passam a aparecer em cada vez mais produtos, e com os combustíveis fósseis, não está sendo diferente. A Petrobrás anunciou, há poucos dias, um aumento de 10% no preço da gasolina. A busca pela economia, nesse cenário, passa a ser bem mais difícil.
Se considerarmos que o mercado voltará com muito mais força após os efeitos graves da pandemia de COVID-19, imaginar todo esse efeito na saúde, na economia e na sociedade é bem assustador.
Passar a utilizar transporte coletivo, como ônibus, está entre algumas das estratégias para driblar os valores de combustíveis fósseis, por exemplo. Porém, no atual cenário em que vivemos, estar em um lugar restrito de espaço com várias pessoas obviamente não será o mais indicado.
Os veículos elétricos, principalmente scooters como a EV1, mostram-se efetivos dentro do futuro que já podemos enxergar. Além de não precisarem de combustíveis fósseis, a emissão de CO2 é zero, o custo para carregar a bateria na energia é muito menor (em torno de 2 centavos a cada x km) e não será preciso contato próximo com outras pessoas.
A EV1 chega ao cenário brasileiro não somente para trazer um novo conceito de mobilidade, mas também para apresentar uma forma mais econômica e segura de locomoção diante o que nos espera.
Texto por: Ana Clara Medeiros — Analista de Sucesso do Cliente Voltz Motors
