Purple Rain — Prince

Hudson Araujo
vulgo H.A.S opina
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2 min readAug 12, 2021

Da série: Arte Negra Importa

É comum dizer sobre Prince que ele “sempre teve um ótimo som, mas nem sempre teve ótimas canções”. Isso não é verdade para Purple Rain.

No pico comercial para o cantor e multi-instrumentista, o álbum tem algumas das músicas mais conhecidas do artistas, sem contar o visual responsável por cravar no imaginário popular sua imagem. Quando se fala de Prince, se lembra do Prince de Purple Rain.

Como nunca antes ou depois em sua carreira, o artista conseguiu mesclar todo seu virtuosismo com a musicalidade de um cantor Pop, a nível de sempre ser comparado ao Michael Jackson e rivalizar com o cantor em termos de qualidade musical.

Até a sexualidade, latente em toda sua discografia, aqui está mais amenizado, sutil o suficiente para não assustar o público despreparado e provocante o bastante para prender a atenção de qualquer um que preste um pouco de atenção.

Como já foi dito: todas as canções do álbum são boas. Mais palatáveis sim, se comparado a sua discografia, mas nem por isso menos interessante.

A primeira faixa é a canção de abertura que Prince sempre quis realizar. O restante das canções transitam entre dançantes, energéticas, melancólicas e românticas.

A última faixa, que carrega o título do álbum, é tido por muitos como uma das canções populares mais belas já compostas. A música comprova que Prince não era só um artista pop do momento. Mas passa sensibilidade, profundidade emocional e poética, além de provar todas suas habilidades como guitarrista, sendo referenciado por Elton John como um dos melhores músicos que o cantor já viu ao vivo.

Em Purple Rain, encontramos canções muito bem executadas e produzidas, influenciando artistas e ditando tendências até hoje. Sendo paradigmático e grande referência em estética e conteúdo para a geração Queer dos anos 2010.

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Hudson Araujo
vulgo H.A.S opina

Estudante de Letras, (inglês português), Redator, Escritor e outras coisas mais.