Torne a vida mais fácil para você aceitando o “Bom” Não Persiga Perfeição, Persiga Progresso
Por Thomas Oppong
Becky Beaupre Gillespie disse uma vez, “Bom o suficiente é o novo perfeito.”
Pare de caçar a perfeição.
Perfeição sugere um estado de “zero falha”, sem nenhum defeito.
Ser perfeito implica uma condição onde seus atos ou performance chegaram num nível de execelência tão alto que não pode ser excedido.
Voltaire observou, “Não deixe o perfeito ser inimigo do bom.” Em outras palavras, ao invés de dedicar esforços para um “perfeito” impossível, e com isso não chegar a lugar algum, aceite o “bom.”
Milhares de pessoas são obsecadas com a perfeição.
Essa obsessão torna difícil tomar qualquer decisão sem desperdiçar muito tempo analisando cada detalhe.
Seth Godin explica:
Perfeito é o mecanismo ideal de defesa, o trabalho de Pressfield sobre o conceito de “Resistance”, é o cérebro primitivo te dando uma saída.
Perfeito te permite parar, questionar mais coisas, revisar mais vezes, simplificar, economizar e geralmente evitar qualquer coisa que possa falhar (ou qualquer coisa importante).
Você não está no negócio perfeito. Pare de fingir que isso que o mundo quer de você.
A perfeição verdadeira, vem de ficar familiarizado com as suas imperfeições no caminho de algo realmente notável.
Perfeição é uma busca no pior de nós mesmos, aquela parte que nos diz que nada do que possamos fazer algum dia pode ser bom o suficiente, que devemos parar de tentar repetidamente sem conseguir atingir nada.
No livro “The Gifts of Imperfection: Let Go of Who You Think You’re Supposed to Be and Embrace Who You Are”, em tradução livre: “Os presentes da Imperfeição: Deixe ir quem você deveria ser e aceite quem você é”, de Brené Brown ele diz, “Perfeccionismo não é o mesmo que aspirar fazer o seu melhor. Perfeccionismo é acreditar que se vivermos perfeitamente, parecermos perfeitos, e agir de maneira perfeita, podemos minimizar ou evitar a dor da culpa, julgamento e vergonha. É um escudo. É um escudo de vinte camadas que carregamos por aí pensando que vai nos proteger quando, de fato, é o que está nos impedindo de voar.”
Perfeição é um alvo em movimento. É uma ilusão.
Feito é melhor do que perfeito
O mundo real não recompensa perfeccionistas.
Ele reconhece pessoas que entregam resultados.
Dê a si mesmo tempo na sua vida para questionar o que é realmente possível e o que você pode fazer para se mover, mesmo que sutilmente, para está direção.
Você vai bagunçar tudo durante o processo de atingir coisas significativas, mas tudo bem. Não se culpe por errar ou cometer uma escolha errada.
Isso apenas vai te levar para um comportamento auto-destrutivo.
Tá tudo bem errar, desde que você esteja disposto a tentar de novo.
Os não-conformistas e autênticos erraram muito. Mas continuaram, sabiam que em certo ponto, o sucesso iria chegar.
Elizabeth Gilbert escreveu em “Big Magic: Creative Living Beyond Fear” em português “Grande Magia: Creatividade vive após o Medo”: “Não importa quantas horas você gasta tentando consertar alguma falha, alguem sempre vai ser capaz de vê-la e te culpar por isso. (Existem pessoas que ainda consideram a sinfônia de Beethoven é um pouco, você sabe, alta demais.) Em certo ponto, você apenas tem que terminar o seu trabalho e entregá-lo como está — e apenas assim você pode ir em frente com o coração em paz e determinado. O que é o x da questão. Ou deveria ser.”
Não importa quantos erros comete, ou quão lento é o seu progresso, aceitando o bom, e compartilhando o seu trabalho você está muito melhor do que alguém “esperando pelo momento perfeito”.
Se liberte do medo de errar
Quando você segue seu próprio norte, cria novas oportunidades, tem diferentes experiências e cria uma vida diferente.
Não deixe o medo de errar ser maior do que a animação de realizar e navegar pelo resultados.
Falhar não significa que você nunca, nunca nunca será bem sucedido. Tentar e errar é melhor do que não fazer nada.
Cometer um erro não vai estragar sua reputação e credibilidade para sempre.
Lembre-se, ser muito ruim em algo no começo é o primeiro passo para ser bom pra caramba.
Heidi Grant Halvorson (Psicólogo Social no Centro de Motivação a Ciência da Columbia, Palestrante, Contribuidor da HBR, Fast Center, Forbes, 99u e autor de “No One Understands You and What to do About it” “Ninguém te Entende e o que você pode fazer sobre isso".) Recomenda as seguintes etapas para mudar seu modo de pensar, e libertar a si mesmo do medo de errar:
Passo 1: Comece um novo projeto aceitando explicitamente o que é difícil e não-familiar, e aceitando que você vai precisar de certo tempo para lidar com essas questões. Pode cometer erros, e está tudo bem. É assim que habilidades funcionam — elas se desenvolvem. (Repita isso a si mesmo quantas vezes precisar.)
Passo 2: Peça ajuda quando precisar. Muito frequentemente, escondemos nossos erros, ao invés de compartilhá-los com aqueles que poderiam nos dar um norte. Erros não te fazem parecer um idiota — mas agora, agir como se você fosse um expert em tudo, certamente vai.
Passo 3: Tente não comparar a sua performance com a dos outros (sei que isso é difícil, mas tente.) Ao invés, compare sua performance de hoje com o que era semana passada, mês passado ou ano passado. Você pode cometer erros, por não ser perfeito, mas está melhorando? Essa é a única pergunta que importa.
Não espere até seu trabalho ser perfeito
Não tem como evitar. Essa é uma das maiores razões pelas quais as pessoas não conseguem fazer algo significativo … ainda.
Profissionais criativos põe tanta pressão em si mesmos para criar algo que é 100% perfeito.
Mas adivinha só, perfeccionismo é inatingível. Não espere até estar perfeito.
Você pode estar fazendo errado, mas pelo menos está fazendo.
E uma vez que está fazendo, tem a chance de melhorar.
Esperar pela perfeição significa não começar.
Liberte-se e divulgue seu trabalho quando estiver bom o suficiente para ser compartilhado. Pode adaptar, expandir e ajustar pelo caminho.
Progresso é melhor do que esperar o dia perfeito para começar.
Não se prenda dizendo a si mesmo que ainda não está pronto, quando na realidade você sabe que está bom o suficiente para compartilhar e ir ajustando.
Você vai aprender mais fazendo do que planejando.
Criatividade floresce quando você não persegue a perfeição.
Foque em entregar resultados. Apenas faça. Comece. Movimente-se, crie, lance, faça.
“Houve um momento que eu mudei de amadora para profissional. Simplismente cruzei a fronteira entre ser amadora ou profissional, que é escrever quando se quer, não importa o que está escrevendo, ou se está escrevendo incrivelmente bem” afirma Agatha Christie.
Apenas comece. Faça o que importa, não o que imagina ou planeja.
Pare de dizer a si mesmo que seu trabalho não é bom o suficiente
“Uma das maiores descobertas do homem, é perceber que ele pode fazer o que acreditou que não podia.” — Henry Ford
Medo é uma porcaria.
Pode variar de um pequeno incômodo para um destruidor de carreira.
A maioria, não pode mostrar os trabalhos incríveis que faz, pelo medo das críticas. Se sentem inadequados.
São pessoas assustadas que pensam que seu trabalho não é bom o suficiente.
Os outros estão vivendo nas suas zonas de conforto pelo medo.
Não tema o desconhecido, porque tudo é desconhecio.
Continue fazendo o que você ama, mesmo se ninguem comprar sua ideia, ou acreditar nela. O que importa é que você veio e criou.
Você vai errar na maioria das coisas no começo. Leva tempo, persistência e paciência para criar o trabalho mais incrível.
Toda magia acontecer fora da sua zona de conforto.
Isso não deveria te amedrontar.
E não deveria tirar sua criatividade ou liberdade de expressão.
O medo de errar nunca vai embora. Ele pode te fazer sair da zona de conforto e realizar coisas fora dela.
Uso o medo a seu favor.
Vá e não olhe para trás
Quando você vai, o momento acontece. Você evolui.
Seu processo criativo melhora.
Se você aspira ser uma grande escritor, apenas começe a escrever.
Você não pode ser um incrível artista se não aproveitar o processo intenso de compartilhar o seu trabalho com o resto de nós.
Se você não gosta de escrever, tentar ser um escritor famoso pode não ser a melhor escolha de carreira.
O Autor Kurt Vonnegut disse, “Pratique qualquer arte, música, canto, dança, interpretação, desenho, pintura, escultura, poesia, ficção, relatório, reportagem, não importa quão bom ou ruim, não ganhar dinheiro ou fama, mas sim experimentar se tornar, descobiri o que está dentro de você, que faz sua alma evoluir.”
É muito fácil focar nos resultados — a receita e os resultados do sucesso.
É fácil ler e consumir histórias inspiracionais e não se preparar para a carreira que deseja.
Mas o mundo real recompensa aqueles que vão. Aqueles que fazem o que tem que ser feito. E aqueles que não são perfeitos.
Comece algo você realmente vê valor e não olhe para trás. Não pare porque não está perfeito. Não pare por que não é bom o suficiente para ser divulgado.
Começar é o antídoto para incerteza, e medo de falhar.
Paul Jun, autor de Connect The Dots: Strategies and Meditations on Self-education “Conecte os pontos: Estratégias e Meditações na Auto-Educação”, e aprenda durante o processo.
Ele escreveu, “Projetos que já foram lançados são essencialmente uma reflexão de como suas habilidades e mentalidade estão evoluindo. Cas projeto é um passo para frente. Seu primeiro projeto, digamos, é um nível um — não tão bom assim. Mas quando o projeto for lançado, enquanto aprender com ele e se dedicar de coração, seu proxímo projeto, inevitávelmente, será melhor.”
Não precisa da perfeição para ser bem-sucedido, não se estresse, perfeccionismo leva à micro-gestão, procrastinação, baixa produtividade, depressão, estresse e ansiedade.
Perseguir o progresso te permite celebrar a cada passo, te levando para uma pilha de conquistas conforme cresce.
Publicação da minha série “Kaizen”, que refere-se à prática da melhoria contínua. Nessa série pretendo agrupar minhas traduções de artigos e textos considerados importantes para a construção da minha mentalidade atual, além de tornar esses conteúdos acessíveis para quem não domina a língua inglesa.
Você consegue encontrar o texto original aqui.
