Interlúdio

Impressões dos personagens sobre o que foi vivido:

Tristran
“Cada dia mais essa guerra se estende. Terras que antes não conheciam o caos das batalhas agora provam o gosto de ferro e sangue. Apesar disso, meu pai parece encontrar sempre tempo para suas politicagens… Dessa vez, ele arranjou uma noiva para mim. Seu nome é Llyana, da grande e nobre família Gallahad. Uma devota da Luz Sagrada, muitíssimo hábil com a espada, dona de uma beleza angelical. Naturalmente, desde jovens, eu sempre tive uma queda por ela. Parece que dessa vez, uma das maquinações de meu pai foi bem vinda”

Rudolf
“A vida parece não se cansar de ser irônica. Eu na infância participei de uma guerra. Jurava que nenhuma outra aconteceria. Hoje, com a chegada dessas criaturas verdes, novamente eu vejo as brasas do campo de batalha se acenderem. O tal do Brak, o orc de estimação do Tristan, tem sido útil, vale lembrar. Mas existe uma estranha aproximação entre eles.

Não sei ao certo de quem foi a ideia de invadir um lugar que era tão bem protegido pelos orcs da Lâmina Ardente. Tais incursões carecem de planejamento e logística. O resultado dessa manobra desastrosa foi eu ter sido prisioneiro por seis longos meses. Pelo menos conheci Tarin, uma orquisa que, diferente dos outros, não quis arrancar minha cabeça. Pelo contrário, como o Tristan fez com o Brak, ela até me protegeu e ajudou na minha fuga. Talvez esses orcs não sejam todos malignos como dizem”

Walekai
“Após o início da guerra até o dia de hoje é perceptível que as forças da horda estão avançando. Já travamos diversas lutas e cada vez mais percebo que eles são mortais, todavia também percebo que nem todos merecem a morte”