Como o ASO traz o conceito de mobile marketing para as empresas. E por que você deveria estar de olho

Wayra Brasil
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3 min readJul 31, 2018

Você provavelmente já ouviu falar em SEO, mas e em ASO? Enquanto SEO (Search Engine Optimization) consiste em uma série de estratégias para conquistar as melhores posições orgânicas de um site entre os resultados de um buscado como o Google, o ASO (App Store Optimization) consiste em uma série de práticas para conquistar destaque orgânico em lojas de aplicativos como o Google Play Store e Apple App Store.

E, embora o termo não seja tão conhecido, há um crescente número de empresas oferecendo serviços de ASO. No Brasil, a principal é a RankMyApp, que tem na carteira de clientes empresas como 99, Wish, Itaú, Natura, OLx e Movistar (da Telefónica Móviles), além de ser uma de nossas investidas no Brasil.

A startup se diferencia de competidores internacionais por oferecer uma plataforma que usa algoritmos aliada ao know-how de especialistas que buscam, junto com os clientes, o melhor posicionamento possível.

“Comercializamos o serviço, não a tecnologia. Quem opera são nossos técnicos”, diz Juliana Assunção, CMO e cofundadora da empresa. Ela conta que a empresa nasceu em 2015, quando Leandro Scalise, o CEO, estava desenvolvendo estratégias de ASO no Excel e percebeu que poderia automatizar o processo.

O ASO no contexto do mobile marketing

O fato é que o ASO, por mais importante que seja, é parte de um framework maior, o do mobile marketing. E é por isso que a RankMyApp hoje oferece outros serviços além do ASO: também fazem análises de avaliações e gerenciam compra de mídia para promover aplicativos. Todos os serviços com o mesmo objetivo de aumentar a base de usuários.

A análise de avaliações busca organizar os comentários sobre um aplicativo em uma loja e trazer insights para que os gestores saibam como melhorar o produto e, consequentemente, agradar mais seus usuários.

Já o serviço de aquisições consiste em uma série de campanhas online otimizadas para converter mais usuários e conquistar mais downloads do aplicativo.

“Queremos abranger todo esse conhecimento de marketing para aplicativos. Enquanto todos estão concentrados só em review, ou só em ASO, ou só em mídias pagas, estamos criando uma empresa que saiba de tudo”, comenta Juliana.

É justamente essa abrangência, unida ao serviço e o algoritmo que ajuda a identificar as melhores oportunidades em cada uma das frentes, que fazem a RankMyApp ser mais completa e afastar concorrentes.

A estratégia tem dado certo e sabendo do potencial do mobile marketing, a startup está procurando a internacionalização, testando mercados nos Estados Unidos, América Latina e Ásia.

É claro que internacionalizar traz uma série de desafios: é necessário educar novos mercados, lidar com diferenças culturais e comportamentos diferentes de consumidores. “Esses desafios nos deixam mais acelerados. Estamos acostumados com questões brasileiras e, lá fora, isso é tudo diferente. Por isso estamos rodando pequenos pilotos em vários países e, no começo do ano que vem, teremos mais definido onde vamos investir”, conta Juliana.

Mais do que levar seus serviços a novos lugares, a RankMyApp segue alavancando o conceito de mobile marketing e mostrando a importância de estar onde o usuário está: organizam eventos como a Mobile Conf e o Fórum Mobile Marketing.

Mas, de nada adianta o marketing, seja ele mobile ou tradicional, se o conteúdo não for bom. Por isso, Juliana sempre dá o mesmo conselho a quem lhe pergunta sobre ASO e afins:

“No início, você precisa se preocupar muito mais com seu produto — no caso, o app. Seu produto precisa ser bom. Marketing não faz milagre”, resume.

Como a Wayra seleciona startups?

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