O People Marketing da Social Miner: quando criar um mindset faz parte do seu negócio

Wayra Brasil
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5 min readJul 16, 2018

Há quatro anos, a Social Miner uniu inteligência artificial, automação e comunicação humanizada para apresentar para o mercado o People Marketing — uma evolução quase que natural do marketing digital. Atualmente, a empresa está investindo em pesquisas sobre linguística e neurociência com objetivo de comprovar cientificamente a eficiência de campanhas humanizadas e desenhar padrões que ajudem marcas na escolha da mensagem certa a ser utilizada.

Mas, afinal, o que é esse tal de People Marketing, uma vez que todo marketing é orientado a pessoas? É só mais uma palavra cheia de hype? Vejamos. “Fazer People Marketing é conseguir falar com seus leads e consumidores de forma pessoal e em escala para ganhar clientes fidelizados, alcançando resultados acima da média do mercado”, explica o blog da Social Miner, uma das startups investidas pela Wayra Brasil.

Social Miner

Em outras palavras, o People Marketing é uma estratégia de marketing digital que usa tecnologia para entender, individualmente, em que estágio da jornada de compra cada consumidor se encontra — isto é, em que ponto do caminho desde a identificação de uma necessidade pelo cliente até o momento em que ele toma uma decisão de compra — e qual a melhor comunicação a ser entregue para ele. Isso tudo gerenciado com escala, é claro.

Se o conceito parece bonito e cheio de teoria, é porque ele é para ser assim mesmo. A Social Miner não quer vender apenas um produto, mas criar um mindset de mercado, onde seu produto se torne a melhor maneira de colocar a teoria em prática. É o que diz Ricardo Rodrigues, um dos fundadores.

“Temos a missão de fazer as marcas serem mais estratégicas, pensarem mais em resultado e deixarem nossa plataforma se tornar commodity. Nosso objetivo é que o profissional de marketing esteja trabalhando em camadas mais estratégicas do que definir que horas ele deve enviar uma notificação em push. Para isso, queremos que nossa tecnologia seja escalável para pequenas e grandes empresas, de forma simples e acessível”, resume o executivo.

Como a Social Miner está trabalhando o People Marketing

Interessante o conceito, certo? Agora vamos aos exemplos para deixar mais claro como funciona o People Marketing que a Social Miner promove.

Imagine que você acesse o site de uma livraria. No marketing digital tradicional, a empresa verá apenas que se interessou por determinado livro e tentará te convencer a comprá-lo através de remarketing, com anúncios que irão te perseguir sempre com a mesma comunicação, de forma exaustiva.

O que o People Marketing faz é coletar mais dados de sua navegação, te reconhecer como indivíduo e, então, propor diferentes comunicações de acordo com qual etapa da jornada de compra você estiver.

“Tentamos transformar um mero visitante que abandonou a compra em uma pessoa identificada e cadastrada para receber a comunicação ideal”, diz Rodrigues.

Se você usa bastante seu smartphone, receberá uma notificação em push por esse dispositivo. Porém, se você é alguém com uma boa taxa de abertura de e-mails, receberá esse tipo de comunicação por lá e assim por diante. Mas a questão não se limita à escolha dos melhores dispositivos e canais para entregar a mensagem, mas principalmente no conteúdo dessas notificações.

Enquanto em plataformas como RD Station e HubSpot, o profissional de marketing qualifica leads com base em seu conhecimento, dando pontos arbitrários a cada interação do consumidor, na Social Miner tudo isso é automatizado e identificado para que a empresa entregue o melhor tipo de mensagem para aquele usuário no momento ideal para enviá-la. Ou seja, podemos dizer que o People Marketing é complementar as estratégias de Inbound.

Agora, é claro que não é possível mandar uma mensagem única para cada pessoa. Por isso, o que a Social Miner faz é identificar as principais fases e hábitos dos consumidores e permitir que o profissional de marketing configure mensagens mais customizadas — que vão das mais gerais às mais específicas, para produtos ou segmentos — com o objetivo de atingir em cheio o maior número possível de usuários.

Como funcionam as jornadas do People Marketing

Usando todos os dados coletados e organizados por algoritmos, a Social Miner investe em cientistas que pesquisam qual a comunicação mais acertada para cada fase da jornada de compra.

Dados indicam, por exemplo, que no início, quando o cliente nem sabe se ele precisa mesmo comprar determinado produto, a comunicação deve ser mais suave e sugestiva. Enquanto, quando ele está já decidido a comprar e apenas considerando onde, a comunicação pode ser mais agressiva e mostrar preços, por exemplo.

“Nosso grande diferencial é esse: vender uma coisa que, tecnologicamente, ajuda a automatizar, mas que também me permite criar os sentimentos corretos para cada fase do consumo”, diz Rodrigues.

Para conseguir isso, além de especialistas em inteligência artificial, a Social Miner conta, também, com dois neurocientistas em sua equipe e está realizando uma pesquisa em parceria com a Universidade Federal do ABC (UFABC), uma das principais de neurociência, para entender quais são os sentimentos que determinadas comunicações provocam nas pessoas.

E é justamente essa combinação entre tecnologia e comunicação personalizada, com base em sentimentos e dados, que a Social Miner apresenta, posicionando o People Marketing como a maior tendência do Marketing Digital atualmente.

Conscientes de que, em determinado momento, essa tecnologia irá se popularizar e se tornar commodity, como eles mesmos desejam, a empresa aposta em ir além. “Estamos indo para uma camada que não é copiável, que é a de ser autoridade em um novo mindset [o do People Marketing]. Empresas capazes de enviar notificações? Haverá várias. Mas empresas preocupadas com a jornada, com a experiência, com o branding, com uma comunicação que aumente o valor de marca no longo prazo e não apenas com a compra por impulso, serão poucas. E nós estaremos encabeçando o uso de tecnologia para isso”, promete Rodrigues.

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