Como funciona o processo seletivo de desenvolvedores na HeroSpark

Leandro Viegas
We are HeroSpark
Published in
6 min readMay 24, 2021

Trabalhar em uma empresa ágil, que elimina processos burocráticos, deixa bons programadores com um sorriso de orelha a orelha.

Aqui, na HeroSpark, valorizamos tanto isso que cultivamos uma cultura de agilidade. Até mesmo em nossos processos seletivos a prática se faz presente, principalmente nos de desenvolvedores.

E como a Hero elimina burocracias e roda um processo de maneira nada convencional? Calma, que já te explico!

Antes, vamos entender como o mercado tem praticado seus processos de Recrutamento e Seleção. A partir disso, entenderemos o porquê dos nossos candidatos devs elogiarem tanto o nosso processo.

O processo convencional do mercado

Hoje, quando falamos de desenvolvedores, estamos falando de Hunting — principalmente nos níveis pleno e sênior (em geral, profissionais com pelo menos 5 anos de experiência em uma determinada stack ou tecnologia específica).

Trata-se da busca ativa por parte da empresa, que proativamente entra em contato com um candidato, convidando-o a participar de um processo seletivo.

No processo convencional, a maioria das empresas contatam o candidato cometendo pelo menos 3 erros básicos já na largada:

Contatam pessoas com perfis desalinhados à vaga (acredite, isso incomoda bastante quem está sendo abordado);

Fornecem poucas informações sobre a empresa e a vaga (imagina participar de um processo inteiro para descobrir que o salário pago é inferior ao que já tem hoje?);

Se colocam em uma posição de “superioridade” já no início do contato.

Sim, isso mesmo. Superioridade. Isso porque as organizações que praticam um processo convencional ainda têm o mindset de que, em uma negociação (sim, precisamos desmistificar o conceito negativo da palavra para processos seletivos), detêm a maior porcentagem na tomada de decisão. Uma postura que, de fato, percebemos que já não agrada mais os candidatos dessa nova geração, principalmente quando falamos do público tech.

A maioria das empresas que comete o erro de abordagem e filtragem de candidatos implementa etapas de avaliação técnica logo no início do processo. Sim, muitas das vezes, essas etapas consistem em testes de código ou construção de cases demorados e cansativos.

Ao utilizar o teste como a etapa principal do processo de avaliação, como uma espécie de filtro, é comum que os candidatos entendam que suas experiências, suas bagagem, suas trajetórias e, principalmente, seus valores e potencial NÃO SÃO IMPORTANTES. Como resultado, em geral, se dedicam pouco ao processo e não costumam dar o melhor de si para conquistarem a aprovação.

Para finalizar, mesmo com um esquema rigoroso e, consequentemente, demorado de avaliação técnica, tais empresas ainda adicionam diversas outras etapas de entrevistas.
Algumas até incluem outros testes, que costumam tornar o processo mais prolongado e cansativo, fazendo com que facilmente dure de um a três meses.

O processo na HeroSpark

Agora que entendemos como tem funcionado a dinâmica geral do processo seletivo de desenvolvedores no mercado, vamos entender porque os nossos candidatos — até mesmo os reprovados — elogiam tanto o nosso processo.

Já na largada, logo no contato ativo com os candidatos para convidá-los a participarem da seleção, tomamos um imenso cuidado ao avaliar cada perfil. Contrastamos, de forma bem detalhada, o descritivo e perfil da vaga com as informações que constam no currículo e Linkedin do candidato. Dessa forma, aumentamos as chances de oferecermos uma oportunidade a candidatos que realmente tenham interesse.

Esse primeiro contato é feito pelo nosso time de Gestão de Talentos (RH), que conta com profissionais treinados e qualificados, que estudam de maneira mais aprofundada sobre tecnologia. Assim, são capazes de entender além do raso o mundo tech.

Ao contatarmos esses profissionais, deixamos 3 coisas bem claras:

O que nossa empresa faz e onde quer chegar;
Quais os requisitos da vaga e por que acreditamos que essa vaga possa fazer sentido para o candidato;
Quais são as etapas e o tempo médio que o processo como um todo deve levar.

Além disso, nesse momento, adotamos uma postura totalmente aberta à negociação. Aqui, não nos colocamos em posição de superioridade. Entendemos que o mercado está favorável para esses profissionais e nos colocamos à disposição para adiantar quaisquer tipos de informação que possam ser abertas, incluindo aquelas sobre remuneração. NÃO TEMOS BUROCRACIA e gostamos de TRANSPARÊNCIA.

Uma vez que identificamos os perfis de candidatos que são compatíveis com a nossa vaga e selecionamos aqueles que demonstraram interesse, como conseguimos rodar um processo ágil?

Processo seletivo que dura até uma semana

Bem, se você chegou até aqui, é importante entender que, na HeroSpark, alguns detalhes são tão importantes — ou mais — do que o conhecimento técnico/prático. É claro que estamos falando sobre VALORES E CULTURA.

Das três etapas do nosso processo, a primeira consiste em um bate papo com o time de Gestão de Talentos (RH). Pra quê serve essa conversa e quanto tempo leva?

Essa fase, que em geral dura 30 min, tem o objetivo de passar todas as informações importantes para o candidato: história da empresa, nosso business, nossos números, onde estamos e para onde queremos ir. Além disso, passamos mais detalhes iniciais sobre a vaga, falamos sobre as próximas etapas do processo, validamos o fit técnico com a oportunidade e principalmente, o FIT CULTURAL.

Caso o candidato seja aprovado, é encaminhado para a etapa de Avaliação Técnica. Aqui na Hero, é feita através de um BATE-PAPO, que dura 1 hora. Isso mesmo, não aplicamos testes de código chatos e nem pedimos cases ultrapassados.

Nossos candidatos são convidados para uma conversa com outros desenvolvedores experientes do time, que fazem uma avaliação técnica através de perguntas e situações cotidianas de área. Assim, conseguem avaliar o lado racional do participante, bem como os critérios que usa para tomar uma decisão.

Nesse bate-papo, não consideramos somente o conhecimento técnico atual. Olhamos com muita atenção para o POTENCIAL e como aquele candidato se esforça para acelerar sua curva de aprendizado.

Ao candidato aprovado nessas duas etapas, é hora da terceira e última etapa: a conversa final. Nesse bate-papo, em geral, participam o gestor responsável pela contratação e uma pessoa do time de Gestão de Talentos.

Nesse momento, a ideia é que o gestor consiga apresentar o PROPÓSITO e a MISSÃO dessa vaga de maneira bem clara para o candidato. Então, explicamos o projeto que temos para o aprovado, bem como o que esperamos dele e qual o impacto do seu trabalho para a empresa. Nesse momento, o gestor também aproveita para fazer algumas perguntas sobre trajetória/experiência/conhecimento que julgue necessário.

No final, um membro convidado do time de Gestão de Talentos (RH) reforça mais alguns pontos relacionados aos aspectos culturais da empresa, além de esclarecer possíveis dúvidas sobre contratação.

Todo esse processo, com apenas 3 etapas, foi construído para acontecer em até UMA SEMANA. E tem dado certo! Conseguimos, de maneira ágil e eficiente, eliminar fases desnecessárias e focar naquelas mais importantes. Sentimos uma troca de energia muito maior com os candidatos e temos muito orgulho dos nossos Heróis contratados.

Acima de tudo, seguimos com a confiança de que, como guardiões da nossa cultura, estamos seguindo pelo caminho certo. A cada novo Hero contratado, mantemos a certeza de que estamos transformando a HeroSpark em um dos melhores locais para se trabalhar!

Como fazer parte do nosso time

Estamos crescendo e por isso temos muitas oportunidades em nosso time de tecnologia. Se você curtiu a forma como realizamos os nossos processos seletivos para desenvolvedores e quer saber mais sobre as nossas vagas, clica no link abaixo e junte-se ao movimento #BeaHeroLover

herospark.gupy.io

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