Então, chegou o dia, um dos maiores concorrentes do Facebook Messenger foi comprado pelo Facebook: WhatsApp custou a bagatela de 16 bilhões de dólares para a empresa do Zuck, sendo 4 bilhões em dinheiro e o resto em ações. Poderíamos parar pra pensar no que o Srs. Brian e Jan irão fazer com o dinheiro mas só dá pra pensar no destino do nosso mensageiro preferido.
Não acontecer nada
É, isso mesmo. Nada. Pode o WhatsApp pode continuar sendo um app independente caso o Facebook se recuse ou não consiga integra-lo ao seu site principal. Poderia ser vendido e estragado por outra empresa, mas daí já seria assunto para outro post.
Um exemplo de compra sem mudança foi a do Tumblr pelo Yahoo! Que apenas mudou o motor de indexação para sites #NSFW.
Esse seria o acontecimento “menos ruim” para a nova compra, é o que todos nós — nós, nesse caso, significa “eu” — torcemos, embora quase ninguém acredite.
Nova política de privacidade
Não acha que o Mark pode ter comprado o WhatsApp só por enfeite, não é? Money, Money, Money, Money… Money! Algumas milhares (bilhares?) de mensagens são trocadas por dia pelo WhatsApp, principalmente em países emergentes. Pense o quanto de informação pode ser tirada de cada uma delas? Pense também o quão direcionada pode ser a publicidade gerada dessas informações?
Titio Mark teria muita informação, o conceito de Big Data faria mais sentido do que nunca.
Lembrando que tudo isso iria contra a filosofia do WhatsApp. Seria um belo sinal de que, como empresa, ele estaria morto.
Lembre-se, quando publicidade está envolvida, você, o usuário é, o produto.
Integração com o Facebook
Essa é a que eu considero a segunda pior opção (a anterior é a pior). Perder o nome, Receber propagandas, Apitar com mensagens do Facebook, Redirecionar para o suporte da Rede do Californiana… Seriam algumas das coisas que iriam se suceder.
O App seria quase que totalmente reformulado, perdendo suas características originais, seu número de telefone utilizado seria integrado à sua conta do Facebook, a parte menos ruim é que o aplicativo — provavelmente — se tornaria gratuito.
The End
O fim, a morte, grand finale, “pano”. O aplicativo acabaria. A mais improvável (mas não impossível) possibilidade, seria o fim de um dos principais concorrentes do messenger (A público, tecnologias do Wpp poderiam ser incorporadas). Bem como, apesar de caro, para o Facebook. Além de deixar todo um segmento low-end como a linha Nokia Asha desamparada, criando um pseudo-monopólio — Kik, BBM estão tentando se estabelecer e bem que poderiam.
Depois disso tudo, quanto mais olho pra notícia, menos vejo bondade no fato. Talvez seja só porque eu não confio na rede do zuck.