o que marcas e produtores de conteúdo precisam saber sobre identidade?
vem ver os achados de Joely Nunes, da Box1824, sobre uma macro tendência que resgata o orgulho das nossas origens. #weweInsights YouPIX Summit
Joely Nunes, Futurologista e Pesquisador de Tendências na Box1824 foi ao YouPIX Summit 2020 pra contar que a Box vem estudando com bastante atenção uma macro tendência que surgiu com força no último ano, e que eles chamam de "identidades".
essa tendência nasceu a partir da "redefinição das nacionalidades, como forma de proteger as múltiplas identidades que um mesmo país reúne". e quando a gente fala de Brasil? aqui vai um resumão com os achados da Box para as marcas e produtores de conteúdo da nossa comunidade. vambora!
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→ marcas como parte da identidade cultural
neste novo movimento, as marcas impulsionam grupos e projetos locais de suas comunidades, cedendo o protagonismo às pessoas. é sobre as empresas se posicionarem como "protetoras" do legado cultural, a partir da sua comunicação, dos seus produtos e dos seus serviços.
→ a língua nativa como ponto de conexão (ou segregação)
como se conectar com a cultura local, se vc não fala a mesma língua da sua comunidade? o Joely disse que a gente não constrói o destino, mas quando ele apresentou os dados abaixo, eu quase caí da cadeira. ontem mesmo entrei num debate sobre o sumiço do português nas campanhas de publicidade, e meu amigo e superdesigner Adriano Brodbeck trouxe um ponto fundamental: o estrangeirismo no conteúdo segrega (e isso rende um post separado).
como vc está se comunicando com a sua comunidade?
→ reconhecer-se na sua própria história
em um movimento de busca por representatividade, as pessoas tendem a se conectar cada vez mais com histórias sobre a sua própria cultura.
um exemplo tá no sucesso de filmes e séries que abrem espaço para que o contar de histórias aconteça sobre outras perspectivas — que não as tradicionais hollywoodianas. só no Brasil, nos últimos nove anos, a indústria cinematográfica cresceu 131%!
Quando a marca se baseia, e baseia toda a sua produção e comunicação inteiramente em esfera global, ela deixa de atingir a população brasileira (…) e sem conexão, a marca não gera pertencimento genuíno. Joely Nunes
como exemplos de marcas que já entendem essa tendência de identidades, Joely trouxe o Mac Donald's, que alterou as fachadas das lojas com variações "aportuguesadas" da marca, e a Uber, que mudou o nome do serviço Uber Pool para Uber Juntos — pro pessoal não achar mais que a Uber levaria todo mundo para uma piscina. sim.
o momento não pode ser melhor pra todo mundo aqui revisitar suas práticas de produção de conteúdo. e quando falamos de identidade, eu diria que o exercício não é olhar para a sua, e sim para a nossa.
aqui vão algumas recomendações do Joely para marcas e produtores de conteúdo que entendem a importância dessa discussão:
#1 priorize o idioma local;
#2 expressões e sotaques são relevantes para criar uma conexão genuína;
#3 explore cores e texturas que representem o lugar;
#4 conte histórias locais: a marca usa a sua plataforma para que pessoas e vozes alcancem mais outras pessoas, gerando herança cultural;
#5 valorize conteúdos e artistas locais.
curtiu os #weweInsights sobre a tendência de identidades? espero que sim, porque eu amey. ops. amei. 🤭
