Quase 25% dos profissionais de TI na Estônia são estrangeiros
O país tem iniciativas para atrair mais pessoas de todo o mundo para o mercado de trabalho em tecnologia
Os estrangeiros que trabalham no setor de TI representam quase 25% dos empregados neste campo na Estônia. Este dado foi comentado pelo Primeiro Ministro da Estônia, Jüri Ratas, durante um encontro com representantes de startups realizado em novembro. “Como quase um quarto dos profissionais desse setor são estrangeiros, devido ao nosso crescimento econômico e à nossa competitividade, é importante que a Estônia seja um país atraente para os talentos estrangeiros”, afirmou.
De acordo com o Estonian Startup Database, a Estônia tem um total de 1.105 startups registradas, com quase 6.300 empregados. A remuneração mensal média no setor de startups é de a 2.508 euros, quase 1,8 vezes o salário médio da Estônia.
Soluções pioneiras para atrair empreendedores
A Estônia é líder em startups unicórnios na Europa. Apesar de ter uma população de 1,3 milhão de habitantes, o país foi o lugar de nascimento de cinco unicórnios até agora: Skype (2005), Playtech (2007), TransferWise (2015), Bolt (2018) e Pipedrive (2020). Isso equivale a 3,8 unicórnios per capita.
Também é uma das nações mais amigáveis da Europa para trabalhadores e empresas de TI, com iniciativas como o Startup Visa, que permite a fundadores de fora da União Europeia a desenvolver sua startup na Estônia — e também ajuda as startups estonianas a contratar talentos de outros países.
Em agosto do ano passado, foi lançado um visto para nômades digitais, o Digital Nomad Visa, que permite aos estrangeiros trabalhar de forma remota no país por até um ano. Tecnologia, finanças e marketing são os principais setores de atuação dos estrangeiros que solicitam esse visto.
Além disso, há o programa e-Residency, que permite a abertura de empresas na Estônia sem a necessidade de viver no país. Os escritórios de retirada dos cartões de identidade digital do programa chegarão a mais 20 países em todo o mundo — incluindo o Brasil — a partir de 2021.
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Este artigo foi produzido com informações do Schengen Visa Info.
