Do “Tá sem grana? Vá de bike!” e da lógica “Tá com grana? Vá de bike também!”

A lógica escocesa para gastar menos

Controly
Yes U Can

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De pouco tempo pra cá, as faixas avermelhadas vêm invadindo o cinza asfalto das capitais do país. Em meio a reboliços de motoristas e desconfiança de curiosos, locomover-se de bike por uma cidade caótica como São Paulo tem se tornado uma opção viável para milhares de pessoas. Afinal, por que sofrer pra subir a Augusta pedalando pode ser muito benéfico pro seu bolso?

Dentre as justificativas mais típicas sobre o porquê de não abandonar um carro e ir pro trabalho pela ciclofaixa, ouve-se o eterno murmúrio do “São Paulo não foi feita pra bicicleta. É só subida!”; ou então o “Nossa..meu sonho é ir pedalando… mas você já viu quanto custa uma bicicleta dessas dobráveis??”. Por isso, nós do Controly, como incentivadores desse simples meio de locomoção, resolvemos entender o que pode representar uma bicicleta pra sua carteira. E, por surpresa, fomos encontrar a resposta em um lugar com muitas subidas: a Escócia.

Andar de bicicleta na Escócia é um pouco mais árduo do que a subida da Rebouças, convenhamos. Por isso, não desista!

Os escoceses são famosos não apenas por suas saias, música e monstros aquáticos, mas também por sua frugalidade, ou seja, pela tendência a adquirir apenas o necessário. Seja pelas origens protestantes ou pelas guerras, não é por acaso que tantos economistas, como Adam Smith, e fundadores de grandes empresas, como o criador do primeiro banco de poupança comercial do mundo, têm um pézinho naquelas terras.

Por isso, resolvemos trazer três lições para você repensar o seu carro.

O jeito escocês de economizar

1- Seja pragmático (por que gastar mais para fazer o mesmo?)

Nos séculos 13 e 14, William Wallace liderou os escoceses na guerra com a Inglaterra e fez uma improvável decisão: entre usar tridente ou espada na batalha, optou pelo tridente. Por quê? Os escoceses médios usavam tridentes todos os dias, mas as espadas eram muito caras e raras. Na batalha, um tridente afiado é tão fatal quanto a espada, só que muito mais barato. É insensato para comprar uma espada se uma foice vai servir igual.

A lição: compre o que você precisa. Se suas necessidades mudarem, se adapte.

Se você utiliza seu carro apenas para chegar no trabalho, voltar e saídas de fim de semana porque é muito mais caro ir de taxi, será que sabe exatamente quanto isso custa? Que tal testar no site Meu Carro é um Monstro e se surpreender?

Pois é, até um carro popular acaba custando uma pequena bagatela de R$2000 ao mês. Meça seus carro, parça.

2. Compre um usado (por que gastar mais para fazer o mesmo?)

Em 1763, James Watt, um escocês, pôs as mãos em uma máquina a vapor de segunda mão por não ter dinheiro para um original. Watt passou meses reformando o antigo modelo e, por tanto fuçar a engenhoca, acabou por criar sua própria linha de motores mais potentes — por sinal, os que impulsionaram as fábricas que compunham a revolução industrial.

Se não fosse a persistência desse escocês em fazer funcionar tal qual fosse novo um motor usado, talvez os carros e motos tivessem demorado muito mais para terem sido criados.

A lição? Em geral, um usado pode te servir tão bem quanto um novo.

Será que antes de reclamar do preço das bicicletas elétricas ou dobráveis zero quilômetro, não seria mais fácil dar uma procurada no que tem de usado por aí? Menos mimimi, please.

3. Faça você mesmo (por que gastar mais para fazer o mesmo?)

Quando o Dicionário de Inglês Oxford estava à beira do esquecimento, a universidade trouxe James Murray, outro escocês, para salvar a ferramenta. Os lexicógrafos antes responsáveis tinham feito pouco por conta da falta de verba pro projeto. Murray, porém, arregaçou as mangas e começou, letra por letra, a reescrever o dicionário.

A lição? Muitas vezes, você é o trabalho mais barato para ser contratado.

Ir de taxi ou Uber, pode sim ser mais econômico que manter um carro, a depender da distância diária. Mesmo assim, existe um custo bem alto. Faça as contas: se cada corrida custar R$15, serão R$1500 economizados no fim do mês se você for na sua bike. No fim do ano, R$18000.

Taca-lhe pau nesse pedal!

Só com a economia com o carro, dá pra ver que nem precisa ser rico pra passar um mês viajando pelo mundo todo ano. É nisso que o Controly acredita: com planejamento, seus sonhos podem ser alcançados.

Esta é uma ótima hora pra entrar na moda do pedal, juntar uma grana pra comprar sua bike e deixar de ficar preso no trânsito (e na falta de dinheiro para fazer o que gosta). Sua saúde agradece. Seu bolso também.

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