apostas: dez bandas que você precisa conhecer
Mais uma vez apresentamos dez artistas impressionantes, por que aqui a gente tem e muita paciência com quem está começando!
Songs for Sabotage
parece: Class Actress, Chromatics e Chairlift
Lina Sophie e Richey Rose se conheceram em um bar em Nova York e conversaram sobre seu amor mútuo por pop sueco dos anos 80 e new wave. O resultado: Songs for Sabotage. A dupla já conta com um álbum chamado Night Of Joy, no qual fazem um eletrônico etéreo e onírico com influências de dream pop e guitarras distorcidas de shoegaze. Com uma atmosfera dinâmica e riquíssima em detalhes, “High Fives” é seu primeiro single do álbum novo, ainda sendo gravado, e prova de que os dois estão definitivamente no caminho certo.
The Others Are Dead, Steve
parece: Mannequin Pussy, Veruca Salt e Hole
Diretamente de Londres na Inglaterra, o The Others Are Dead, Steve (ou simplesmente TOADS) vem pra fazer um rock de extrema qualidade. Com apenas dois singles lançados até o momento, o quinteto já vem prometendo entregar um debut visceral, rápido e cheio de energia. Suas influências são principalmente rock dos anos 90, como Veruca Salt, e eles misturam isso com pitadas de grunge, surf rock, noise e punk. A banda se encontra em estúdio compondo e gravando coisas novas, e com toda a certeza eu já estou ansioso por o que está por vir. Com apenas duas músicas o TOADS já provou que sabe muito bem o que está fazendo.
Peploe
parece: KNOWER, Miike Snow e Ra Ra Riot
A dupla sueco-britânica Peploe sabe como ninguém misturar estilos e influências, criando um indie pop grudento e muito bem feito. De EDM ao indie rock e passando pelo soul, Arvid Rongedal e Gabrielle Thomas fazem uma música que é extremamente divertida e despretensiosa, passeando pelos mais diversos ritmos. Com tanto instrumentos orgânicos quanto eletrônicos, o estilo de produção do Peploe é um que deve agradar até os mais críticos do indie pop.
End of Proof
parece com: Deerhunter, Craft Spells e Washed Out
A Noruega já se mostrou antes como um berço de música ótima, e a aposta da vez aqui do YMD é o End of Proof. Projeto solo de Jon Nilsson, ele mesmo quem escreve e produz tudo sozinho, e o resultado é um indie rock atmosférico muito interessante. O próprio Jon diz que “Made For Two” foi originalmente composta em um violão, mas sentiu que a música tinha ficado muito triste então a regravou com mais instrumentos e mais energia. Essa decisão foi a melhor possível, pois esse primeiro single de seu novo trabalho é sua melhor faixa até o momento.
Chartelli
parece com: Estelle, Santigold e Tierra Whack
Chartelli, nome artístico de Charily Ywaya, vem de Vancouver, Canadá, e apenas com duas músicas já está dando o que falar. Citando tanto 24kGoldn quanto Foster the People como influências, a moça faz um hip hop lo fi com toques de indie pop que é estonteante. Suas letras universais e de fácil identificação contribuem para que Chartelli seja ainda mais impressionante. Quando ouvi “Fresh Out Of Emotions” fiquei chocado que era seu primeiro single — o trabalho parece vir de alguém com anos de experiência. Essa menina ainda vai longe.
Avresa
parece: Kings of Convenience, Ryan Adams e Local Natives
Manter um senso de humor, principalmente nesse momento delicado que estamos vivendo, é mais do que essencial. É nesse contexto que a música do Avresa entra como uma luva. Um indie rock leve e tranquilo cujo maior trunfo são suas letras bem humoradas e críticas ao mesmo tempo. “But Maybe (You’re in Denial)” é um single sobre negacionismo da ciência, falando sobre mentiras e fake news. Familiar, não? A banda de Sydney se mostra bastante atual e consegue traduzir muitos sentimentos de frustração com a situação que ainda vivemos. De forma leve e bem humorada.
Mark Schwaber
parece: Lou Barlow, The Radio Dept. e Atlas Sound
O americano Mark Schwaber lança agora em 2021 seu novo trabalho Everything Around Me e é seu melhor e mais completo disco até o momento. Mark faz um indie atmosférico com toques de folk e eletrônicos bastante interessante, o tipo de música no qual é fácil dar o play e se perder no tempo. Mark é veterano já tendo trabalhado com inúmeros artistas ao longo de sua carreira e fez parte de diversos projetos, mas agora com Everything Around Me é a sua chance de brilhar solo.
CorAnima
parece: Evanescence, Breaking Benjamin e Papa Roach
Por muito tempo, Nu Metal foi um gênero não levado muito a sério, nem mesmo em seu auge nos anos 2000. Mas hoje em dia parece ter havido um interesse em resgatar o Nu Metal e respeitá-lo. Os americanos do CorAnima aparecem com as melhores influências do gênero fazendo um som deliciosamente nostálgico e pretensioso na medida certa. Mesmo com pouquíssimo materal já lançado, o trio se destaca pelo tom de positividade e esperança que trazem em sua música. Tanto do Nu Metal foca em tragédias e músicas tristes, uma banda que vem na contramão disso é bastante revigorante.
Love Crumbs
parece: Emmylou Harris, Brandi Carlile e Lucinda Williams
Love Crumbs é um trio de Massachussets que aposta bastante no folk, nessa vibe de americana misturando country, rock e blues. E eles fazem isso muitíssimo bem, graças em grande parte à voz de Ali e seu estilo rasgado de cantar. “Ellipses”, seu mais recente single, parece ter saído diretamente do já lendário The Story da veterana Brandi Carlile. O projeto já existia mas ficou em segundo plano por anos, até sua reformação ano passado. E que ótimo que decidiram retornar de vez! O talento exibido pelos músicos aqui é inegável, é impossível não se impressionar e não se emocionar com suas músicas.
Tendertwin
parece: Lucy Dacus, Julien Baker e Danielle Deckard
Tendertwin é o projeto de Bilge Nur Yilmaz, nascida na Turquia, e sua música é tão delicada que é difícil não se apaixonar. Um indie folk leve e complexo, cheio de camadas e detalhes, e a voz doce de Bilge amarrando tudo. Com apenas dois singles lançados até o momento, a moça já é capaz de hipnotizar e com toda a certeza te deixar querendo ouvir mais, suas melodias criam um clima quase etéreo como um sonho vívido. Mal posso esperar para que Bilge lance mais material, por que o pouco que temos pra ouvir até o momento já mostra o quanto ela ainda vai longe.
Esta matéria foi feita através do Musosoup e o movimento #SustainableCurator. Saiba mais aqui.