You! Me! Dancing!
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apostas: dez bandas que você precisa conhecer

Dez novas indicações pra dar aquele up nas playlists

elison

parece: Yo La Tengo, Ringo Deathstarr e Soccer Mommy

“Meet Me Halfway” é o primeiro single da dupla americana elison, composta por Marissa Kephart e Scott Yoshimura. O som dos dois é um indie rock com camadas de shoegaze e dream pop trazendo o melhor do som já explorado por nomes como Yo La Tengo. O elison faz o clássico voltar a parecer original e interessante, “Meet Me Halfway” é seu single de estreia e já chega ao mundo completamente pronto e com cara de banda veterana. É realmente uma música memorável, dinâmica e completamente encantadora. Misturando guitarras pesadas e distorcidas com toques leves de teclados e a voz madura de Marissa, difícil vai ser esperar por material novo vindo desses dois depois desse começo aqui.

Swivvel

parece: Craft Spells, The Drums e empire! empire! (i was a lonely estate)

Formada em Miami no ano passado no período mais crítico da pandemia, a Swivvel consiste de quatro amigos de longa data que se juntaram pra fazer música juntos. Essa reunião já rendeu três singles, “Contender” sendo talvez a sua produção mais completa até o momento. O som trata-se de um indie rock chillwave, cheio de guitarras etéreas e sintetizadores criando uma atmosfera bastante leve e calma. Como as melhores músicas do (debut do) The Drums ou Craft Spells, é justamente nessa calmaria que a banda brilha. “Contender” te envolve com seu dinamismo e influências de dream pop, fazendo com que você queira ouvir várias vezes. Os quatro moços aqui com certeza estão no caminho certo.

The Fishes And I

parece: Sugar, Superchunk e Alice in Chains

Os ingleses do The Fishes And I seguem seu ótimo EP Turning Tides de 2017 com seu primeiro single de 2021: “Time To Heal”. Fortemente influênciados pela cena DIY dos anos 90, seu som traz pra hoje aquela coisa bem crua e honesta. Enquanto seu EP tinha um certo quê de grunge, “Time To Heal” expande um pouco seu som e nos leva pra lugares como Copper Blue do Sugar — o que é algo maravilhoso. O som feito pelos quatro amigos aqui é um que infelizmente caiu em desuso nos últimos anos, mas eles souberam resgatá-lo de uma forma linda. Em apenas uma música nova o Fishes And I aglutina todo o sentimento do indie rock dos anos 90 e nos deixa querendo ouvir mais.

Curse of Lono

parece: The Charlatans, The La’s e Tré Burt

O single novo de Felix Bechtolsheimer como Curse of Lono é um sobre esperança. A música trata de sentimentos e experiências traumatizantes, como perder entes queridos, com uma leveza e delicadeza ímpar. “Think I’m Alright Now” é o segundo single que antecede seu próximo álbum, People In Cars, previsto para sair em Novembro. Sua sonoridade explora o melhor da era de ouro do britpop, com influências de The Charlatans e The Stone Roses, e o mistura com um americana muito bem colocado, fazendo algo que tem um ar bastante nostálgico. Calmo e sóbrio, Curse of Lono traz em “Think I’m Alright Now” um ótimo single em antecipação ao seu novo trabalho. Em meio às dificuldades enfrentadas por Felix nos últimos anos, a música foi seu refúgio e o resultado é catártico e bonito de se ouvir.

Anaté

parece: Dido, Hooverphonic e Lana Del Rey

Anaté é uma dupla ítalo-germânica formada em Berlin pela cantora e compositora Ana e o produtor Andrea. Sua música adiciona uns toques de jazz e soul em um indie pop muito bem feito. A voz de Ana sendo o maior trunfo da dupla e ela com certeza sabe muito bem usá-la. A dupla se consolidou lançando covers dos mais variados artistas, desde “Feel Good Inc.” (Gorillaz) até “911” (Lady Gaga) e agora estão preparando seu primeiro álbum completo original. “Nonsense” já faz parte desse projeto, e traz uma música bastante sensual e intensa — aqui a voz de Ana lembra de Amy Lee até Shirley Manson, provando que é seu instrumento mais poderoso. Seu debut se chamará Confessions e deve ser lançado nos próximos meses!

FiveSidedDice

parece: Aesop Rock, Astronautalis e of Montreal

Direto de Gqeberha, África do Sul, o músico Roscoe Nefdt lança agora Confession Tapes 2, seu segundo EP de 2021 sob o nome FiveSidedDice. O moço diz que suas influências vão de tudo, ‘desde bedroom indie folk e punk rock até hip hop e jazz’ — e é bem isso o que você consegue quando escuta seu trabalho. Roscoe já lança música desde 2017, sempre altamente experimental e mostrando toda essa variedade de influências. Aqui em Confession Tapes 2 temos desde a balada com pianos de jazz em “The Carved Names” até rap melódico com influências de emo e reggae em “Ride With Me”. Essa pluralidade de gêneros acontecendo faz com que sua música pareca uma constante evolução, cada vez mais interessante do que as coisas lá lançadas por ele no passado. Tédio é uma coisa que você não sente quando escuta FiveSidedDice.

Leather Apron Revival

parece: Pearl Jam, Daughn Gibson e Soundgarden

Leather Apron Revival é um trio de British Columbia, Canadá, e eles apostam e muito no revival dos anos 90 fazendo um som fortemente influenciado por grunge. “Stagehand” é o primeiro single de seu debut, Light & Shadow, que deve sair no começo do próximo ano. E as expectativas por aqui já são altas! A banda, formada em 2017 e já com um ótimo EP em seu currículo, faz um rock bastante simples e direto, com um riff marcante, guitarras sujas na medida certa e um baixo hipnotizante. Light & Shadow tem tudo pra ser um álbum lindamente nostálgico, e com certeza falaremos mais deles por aqui.

MY BABY

parece: Sonic Youth, Yelle e The Go! Team

O trio de Amsterdam MY BABY já é um nome bastante forte na Europa, tendo já lançado quatro álbuns desde 2013. Seu som é bastante explosivo e eclético, trazendo quase um electroclash e o misturando com blues e country. A música de MY BABY é com certeza bastante original e única, e o trio sabe como fazer uso disso. “a dream i dream” é seu mais novo single e aqui eles estão contidos — a música aposta em seu lado mais calmo e acessível, e o resultado é maravilhoso. “a dream i dream” era o que faltava para o trio expandir seu público para o resto do mundo.

Elektric Animals

parece: Royal Blood, Glass Animals e Cage the Elephant

Os americanos do Elektric Animals fazem um rock bastante influenciado pelo som dos anos 80 e 90. Com uma sonoridade expansiva e impecavelmente produzida resultando em algo capaz de encher arenas, seus primeiros singles de 2018 (“Cool Calm Collected” e “Obsessive”) mostravam uma banda que já chegava completamente pronta e sabendo muito bem o que estava fazendo. Como a melhor música que o Imagine Dragons nunca conseguiu produzir, “Cheers”, sua mais nova, firma isso de uma vez por todas. Com um ar de banda veterana, é quase difícil acreditar que eles ainda estão pra lançar seu primeiro álbum — com certeza um que será memorável quando chegar.

Lost Club

parece: Toro y Moi, Youth Lagoon e MGMT (na fase “Congratulations”)

Banhado em um som mais étereo, mas ainda com bastante pé no chão e força nas guitarras bem marcantes, o Lost Club apresentou no começo desse ano o EP Phantasmagoria, com faixas incríveis como “Alone”, “Easy Love” e “Holding On To You”. Numa mistura perfeita entre uma energia que lembra o indie rock da primeira década do século com o bedroom pop mais sintético da segunda década, Nick Garcia, multinstrumentista a frente do projeto, entrega vocais bem desenhados para suas faixas que contam com uma harmonia poderosa no pano de fundo.

Esta matéria foi feita através do Musosoup e o movimento #SustainableCurator. Saiba mais aqui.

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