Brendan Benson — Dear Life
Brendan entrega um álbum simples com bons riffs dos anos 70 e synths caoticamente bem planejados
Dear Life
Brendan Benson
Lançamento: 24/Abr/2020
Ouça: “Good To Be Alive”, “Half A Boy (Half A Man)”, “Richest Man”, “Feak Out” e “I Quit”
Nota: 7.0
Stream
Com “I Can If You Want Me To”, Brendan Benson abre seu sétimo álbum de estúdio com uma melodia caótica, mas bem planejada e executada, combinando grandes riffs de guitarras e sintonias de synths irregulares que balançam o ritmo e tempo da faixa de abertura com um potencial experimental que não se mantém contínuo ao longo do disco. Esta quebra de mood não é um problema de fato, mas deixa uma passageira expectativa de melodias mais experimentais não correspondidas.
As primeiras faixas parecem concentrar os pontos mais altos do novo trabalho de Benson, com a boa dobradinha de “Half A Boy (Half A Man)” e “Richest Man”, duas canções sobre questões familiares, casamento e paternidade com um pé no pop rock dos anos 70 que dão um bom ritmo na primeira parte de Dear Life, com composições simples e uma sonoridade familiar que Brendan domina.
Dando uma continuidade mais plana ao restante do álbum, Brendan traz uma porção de arranjos bem executados com uma variedade de ritmos diferentes e um quê de sua inspiração nos Beatles e de outros artistas influenciados pela banda.
Na segunda parte de Dear Life o destaque fica para a energética “Freak Out” e o bom pop de “I Quit”. Em geral, Brendan entrega um álbum coeso e arranjos bem executados que não deixam o álbum ficar morno.