Phoebe Bridgers — Punisher

Com participações de membros do Bright Eyes, Yeah Yeah Yeahs e Warpaint, a cantora estadunidense coloca-se como uma especialista em contar histórias

Larissa Basilio
You! Me! Dancing!
2 min readJul 1, 2020

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Punisher

Phoebe Bridgers

Lançamento: 19/Jun/2020
Ouça: “Kyoto”, “Halloween, “Moon Song” e “I Know The End”
Nota: 9.5
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Phoebe Bridgers despontou na música com Stranger In The Alps (2017), no ano seguinte, junto com Julien Baker e Lucy Dacus, lançou o EP boygenius (2018), em 2019, lançou Better Oblivion Community Center (2019), parceria com Conor Orbest. Phoebe parece incansável e cada vez mais focada em ocupar cada espaço na música.

A californiana tem 25 anos e sacou que contar histórias, sejam elas alegres ou tristes, é um jogo frutífero para entender as dimensões que envolvem estar vivo. Entre lamentos, momentos desesperadores e recuperações, Punisher surge como um retrato visceral e confessional da artista.

O trabalho feito em estúdio é cuidadoso e detalhista. Cada arranjo ocupa um lugar preciso e refinamento é a palavra-chave desse álbum. Ambientações, elementos e vozes delineiam toda a experiência de descoberta profunda e lenta que permeia Punisher. “Halloween” é um doce registro carregado de dúvidas, dor e calma. Há também momentos de descargas energéticas explosivas como “Kyoto” e “In The End”, faixa responsável por encerrar brilhantemente o disco.

É por meio da vulnerabilidade que Bridgers leva seu folk emo ao público, atingindo com sensibilidade todos que ouvem sua voz. Uma dolorosa, mas necessária libertação em meio ao caos desenfreado.

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