Por Messi e com Messi, Argentina chega ao Mundial podendo sonhar com o tri

Copa de 2018 pode ser a redenção do camisa 10 argentino dentro de sua seleção.

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Messi, a esperança da Argentina (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

Atual vice-campeã do mundo, a selelção argentina passou por poucas e boas neste ciclo preparatório para a Copa do Mundo. O período foi turbulento. A Albiceleste contou com três treinadores diferentes para conseguir a vaga. Gerardo Martino, Edgardo Bauza e, por fim, Jorge Sampaoli tiveram a árdua missão de conduzir a Argentina à Copa.

A bagunça fora de campo, em competições de tiro curto, não interferiu aos hermanos, que foram finalistas da Copa América em 2017, perdendo para o Chile. Em uma noite na qual Messi viu seu torneio praticamente ir para os ares, junto com a bola que isolou na cobrança de pênalti.

Fato é que a seleção de Sampaoli chega cheia de incertezas, mas conta com um dos melhores jogadores de todos os tempos para conseguir encerrar um jejum de 25 anos sem conquistar um título. Sampaoli tem uma ideia de futebol fixada dentro da cabeça dele. Times ofensivos, que agridem bastante a meta do seu adversário. Aliado à tradicional garra dos hermanos, pode dar liga.

Messi tem em sua companhia nomes como Kun Agüero, Gonzalo Higuaín e Ángel Di Maria, que foram pilares na última campanha. Além de uma renovação. Sampaoli leva com ele dois jogadores que estão em bom momento em solo argentino: o atacante Pavón, do Boca Juniors, e o meia Meza, do Independiente. Podem ser coadjuvantes em uma equipe que já tem o protagonismo traçado.

A defesa tem sido uma das principais causas de preocupação no torcedor. O principal nome no setor é de Otamendi, do Manchester City. Em uma competição curta, como a Copa, o desempenho da defesa é fundamental. Se o sistema não comprometer, a Albiceleste pode almejar coisas grandes dentro do Mundial.

Lionel Messi e o peso da Argentina nas costas

Craque da seleção argentina, Messi busca a consagração. Caso vença, será o primeiro título de La Pulga pela seleção principal, encerrando um jejum de mais de 20 anos sem conquistas. Seria como tirar um peso imenso de suas costas.

Após uma temporada de sucesso com Barça, Leo chega voando à Copa. 58 jogos, 50 gols e 14 assistências. O camisa 10 com o faro de gol e sua genialidade de sempre, mas desta vez ainda mais obcecado pelo sucesso com sua seleção e se colocar, de uma vez por todas, na história da seleção da Argentina e exorcizar fantasmas de derrotas traumáticas, como a da final da Copa de 2014 e a final da última Copa América. Os prognósticos não são tão favoráveis, mas a seleção que conta com Lionel Messo não pode ser descartada nunca. Dados: WhoScored.

Os Convocados

  • Gol: Nahuel Guzmán (Tigres/MEX); Franco Armani (River Plate) e Wilfredo Caballero (Chelsea/ING).
  • Defesa: Gabriel Mercado (Sevilla/ESP); Nicolas Tagliafico (Ajax/HOL); Ansaldi (Torino/ITA); Federico Fazio (Roma/ITA); Mascherano (Hebei China Fortune FC/CHN); Marcos Rojo (Manchetser United/ING); Nicolas Otamendi (Manchester City/ING); Eduardo Salvio (Benfica/POR) e Marcos Acuña (Sporting CP/POR).
  • Meio-campistas: Lucas Biglia (Milan/ITA); Ever Banega (Sevilla FC/ESP); Di Maria (PSG/FRA); Maximiliano Meza (Independiente); Lanzini (West Ham/ING); Lo Celso (PSG/FRA) e Cristian Pavón (Boca Juniors).
  • Atacantes: Gonzalo Higuaín (Juventus/ITA); Lionel Messi (Barcelona/ESP); Sergio Agüero (Manchester City/ING) e Paulo Dybala (Juventus/ITA).

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João Rafael Venâncio
ZACHPOST - Indie e Indispensável

Graduado em jornalismo. Gosto de NBA, Rap e Futebol. Escrevo sobre o que acompanho.