Web Design: Interação

Luiza Fattori
Zero e Umas
Published in
4 min readJul 13, 2020

Para começar a discussão sobre web design, gostaria de lembrar que Design não é só a parte bonita de um projeto, ela está intimamente ligada à usabilidade e experiência do usuário. A parte visual é de extrema importância e é nela que traduzimos toda parte do não-visual. Neste artigo eu vou trazer para vocês algumas bases sobre usabilidade, elementos e como isso pode ser aplicado em uma plataforma Web.

Interação

A primeira coisa que precisamos pensar é que usabilidade está ligado à fazer algo ser fácil de ser entendido, simples de se aprender a usar e que seu público se identifique, portanto a primeira coisa que precisamos pensar quando estamos desenvolvendo um produto é no usuário. No livro “Design de Interação: além da interação Humano Computador”, as autoras Yvonne Rogers, Helen Sharp e Jenny Preece falam sobre isso:

“Uma preocupação central de interação é desenvolver um produto que seja utilizável, o que genericamente significa produtos fáceis de aprender, eficazes no uso, que proporcionem ao usuário uma experiência agradável.”

Sendo assim, precisamos mapear o nosso público e entender o que é importante e comum a ele, para que quando ele identifique isso na sua plataforma, já saiba como funciona e como usá-lo da melhor forma. Para entender melhor isso, eu vou trazer aqui a ideia do e-commerce, que é um tipo de produto que já estamos bem acostumados. Eu escolhi 3 sites que vendem livros para exemplificar o que eu quero dizer.

Aqui vocês podem perceber que nas três lojas temos elementos muito parecidos e situados mais ou menos no mesmo lugar. Eles tem uma barra de busca no topo centralizada, uma faixa de promoções, e ali ao lado esquerdo, podemos ver o carrinho de compras com um contador de itens em cima dele. Esses elementos permitem que o usuário logo que bata o olho no site já saiba aonde deve ir para encontrar o que precisa.

Outra coisa que precisamos pensar são nas interações que seu usuário pode fazer dentro da sua página, isto é, mapear o que ele pode fazer dento da sua plataforma. Pegando o exemplo das livrarias virtuais, eu como usuária posso: fazer uma compra, olhar minha conta, meu carrinho de compras, posso procurar por lojas físicas, posso entrar em contato com os vendedores, rastrear um pedido, procurar por um livro específico, entre outras coisas. Eu preciso conseguir fazer isso com o mínimo de cliques possíveis. Pensando nisso, algo interessante que 2 desses sites fazem e que eu pessoalmente acho muito interessante para qualquer plataforma de e-commerce, é que a barra de pesquisa junto com o carrinho e o perfil do cliente estão fixadas no topo para eu poder acessar a qualquer momento sem precisar rodar a página.

Concluindo

Em seu livro “Elements of User Experience”, Jesse James Garrett fala especificamente de plataformas Web e reforça que quando se trata de plataformas Web, o usuário não tem qualquer tipo de manual de instruções para passar pela plataforma, ele é deixado sozinha, com a sua experiência e conhecimento prévio. Por isso, quando vamos pensar no produto que queremos desenvolver, precisamos pensar que a nossa plataforma tem que ser o mais entendível possível pelo nosso público, e que toda a interação possa ser feita com poucos cliques. Além disso é importante levar em conta o que o usuário já tem de conhecimento prévio, muitos elementos já são familiares a ele. Por isso, usá-los dentro da nossa aplicação é interessante para que o nosso usuário possa ter a melhor experiência, fazendo com que ele retorne à sua plataforma e que haja outras conversões de usuários a partir desse.

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Luiza Fattori
Zero e Umas

Escritora do 0&Umas https://medium.com/zeroeumas. Aspirante a escritora e Phd em curiosidade. Estudante de Psicologia e de tudo que há de bom.