O restante é balanço puro

Editor da Zumbido
Zumbido
Published in
13 min readAug 6, 2021

Depois que esses talentos se encontraram, a música brasileira jamais foi a mesma. Robson Jorge & Lincoln Olivetti por Sérgio Martins

Os dois magos do baile na foto de capa do LP | Foto: Reprodução/Toninho de Paula

Baixista dos dois primeiros álbuns de Tim Maia, no início dos anos 60, Carlos Lemos tinha um projeto de jazz ao lado do baterista e percussionista Renato Brito. O irmão mais novo de Renato, então com nove anos, passava as tardes assistindo ao ensaio deles, que eram realizados na rua Carlos Sampaio, no centro do Rio de Janeiro. A asma e o “peito de pombo” (uma saliência que se forma na região do tórax) o transformaram numa criança quieta, porém atenta. Certa feita, o garoto chegou mais cedo ao quartel-general da dupla, se apossou do piano e tocou de ouvido as canções criadas por Carlos e Renato. Robson Jorge, o tal menino, foi rapidamente integrado ao combo de jazz, assumindo a função de guitarrista. Anos depois, já enamorado da soul music, que então dava os primeiros passos no país, tocou em discos seminais do gênero como Tony & Frankye (1971), da dupla homônima, e Apresentamos Nosso Cassiano (1973), do autor dos sucessos “Primavera” e “A Lua e Eu” (nesta tocando baixo).

Já em Nilópolis, município da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, a diversão da juventude na virada dos anos 60 para 70 era assistir aos bailes da banda de Lincoln Olivetti. Nascido em 1954, mesmo ano que Robson Jorge, o tecladista já era bandleader aos doze anos e impressionava o público local com festas nas quais tocavam desde discos inteiros do grupo de rock progressivo Emerson, Lake & Palmer até sucessos do repertório do quarteto de rock pesado Led Zeppelin — nessas horas o baixista Paulo Massadas, que na década de 80 faria uma parceria de sucesso com o compositor Michael Sullivan, assumia os vocais. Em 1970, Lincoln lançou o álbum Hot Parade #1, uma compilação dos hits daquele período, tocados em versão instrumental. Depois que esses talentos se encontraram, a música brasileira jamais foi a mesma. Por quê? É o que explicaremos a seguir.

Os caminhos de Robson e Lincoln se cruzaram de maneira mais firme somente na segunda metade dos anos 70, quando trabalhavam na gravadora CBS (atual Sony Music). O guitarrista era então artista solo da companhia, por onde lançou alguns compactos. Já era conhecido pelo seu virtuosismo na guitarra, bem como a voz de cantor de soul, que lembrava os melhores momentos de Cassiano. Lincoln, por seu turno, tinha começado a busca pela sonoridade perfeita: seus rendimentos eram investidos em equipamentos de som e teclados importados — coisa rara naqueles tempos –, que davam ao seu grupo uma potência equivalente a dos astros internacionais. Mas o trabalho como líder de baile gerou preconceito entre os produtores do Rio, que o preteriam das gravações. Uma atitude tola, visto que essas festas sempre foram o celeiro dos principais grupos de pop e soul do país — vide Os Famks e o África, que mais tarde seriam conhecidos como Roupa Nova e União Black. O tecladista e arranjador passou então por um breve período em São Paulo, onde trabalhou com artistas como o cantor e compositor Antônio Marcos (sabem “Homem de Nazaré”, mais tarde gravada até por Chitãozinho & Xororó? Pois o violão é tocado por Lincoln!).

Robson Jorge mandando “Tudo Bem” no Show da Vida

Carlos Lemos, o mesmo da banda com o irmão de Robson Jorge, diz que achou Lincoln trabalhando como músico do programa de auditório do apresentador Sílvio Santos e o repatriou para o Rio. A primeira colaboração da dupla se deu no disco de Tony Bizarro, aquele da dupla com Frankye. Nesse Inverno, de 1977, trazia arranjos de Lincoln Olivetti, canções de Bizarro com Robson Jorge e supervisão de Cláudio Lemos. É um álbum de soul music, gênero que estava em alta naquele período por conta do sucesso de Tim Maia e de festas como a Black Rio — que tempos depois se tornaria nome de banda e símbolo de uma sonoridade particular do balanço produzido em terras cariocas. O melhor resultado da dupla em termos comerciais foi o trabalho de estreia da cantora Cláudia Telles, também de 1977. A união desses dois talentos, mais a interpretação adocicada de Cláudia e a produção de Mauro Motta gerou um trabalho irretocável. Nota-se ali o bom gosto dos arranjos de Lincoln (há uma versão de “And I Love Her”, dos Beatles, que parece saída de uma produção de blaxpoitation, aqueles filmes dirigidos para as plateias negras americanas dos anos 1970, cujas trilhas sonoras traziam a nata da black music), e as composições certeiras de Robson: “Fim de Tarde” e “Eu Preciso te Esquecer”, hits criados ao lado de Mauro Motta que se tornaram temas de novela e são frequentemente revisitados por jovens cantoras. O casamento da dupla prosseguiu no álbum de estreia de Robson Jorge, lançado em 1977, e se manteria por diversas gravações. Robson & Lincoln fizeram até samba: Samba Total, compilação do mesmo ano, que traz “Deixa Andar”, parceria da dupla com Tulla, mulher de Carlos Lemos — ela também trabalhou no disco de Bizarro. É um samba-canção que traz uma introdução de piano.

“Naquele ano de 1982, o tecladista e produtor contabilizou nada menos que 360 arranjos. Lincoln nunca padeceu da ‘síndrome de vira-lata’, aquela tão apregoada pelo escritor Nelson Rodrigues, na qual o brasileiro se apequenava diante do talento vindo de fora.”

A fama de Lincoln Olivetti como exímio arranjador se deu ainda por conta de uma briga ocorrida durante a gravação de Tim Maia Disco Club, de 1978. O cantor, insatisfeito com o trabalho do argentino Miguel Cidras, o chamou de “446” (o que na linguagem timmaiesca quer dizer que é ruim, não chega nem ao 5). Cidras não deixou barato, ameaçou até a integridade física de Tim. Lincoln, portanto, foi chamado para completar os arranjos do LP. O maestro pilotou também os teclados, ao lado de Robson Jorge, e trabalhou ao lado de um time estrelado, que incluía as guitarras do soulman Hyldon e de Pepeu Gomes. O trabalho de Lincoln e Robson como compositores é igualmente respeitável: criaram músicas gravadas por Wilson Simonal (“Quando Ele Dormir”, de Lincoln, Ronaldo Barcelos e Murano), pelo grupo disco Painel de Controle (“Black Coco”, de Lincoln com o mesmo Ronaldo Barcelos), pelo bailarino vertido em astro da discoteca Ronaldo Resedá (“Tudo Bem”, pinçada do trabalho de estreia de Robson) e Roberto Carlos (“Amor Perfeito”, de Lincoln, Robson, Michael Sullivan e Paulo Massadas, posteriormente regravada por Claudia Leitte). A dupla emplacou alguns sucessos nas novelas da TV Globo: Feijão Maravilha, de 1979, traz “Nada Importa”, de Robson, e “Smile”, de Lincoln.

Contracapa do disco que selou a parceria de ouro | Foto: Reprodução/Toninho de Paula

Robson Jorge & Lincoln Olivetti (1982), único disco lançado pela dupla, é a cristalização do talento desses virtuoses brasileiros. Àquela altura, o guitarrista e o tecladista se trancafiavam no Guerenguê, estúdio de Lincoln localizado em Jacarepaguá, onde passavam dias e incontáveis madrugadas numa produção frenética. Naquele ano de 1982, o tecladista e produtor contabilizou nada menos que 360 arranjos. Lincoln nunca padeceu da “síndrome de vira-lata”, aquela tão apregoada pelo escritor Nelson Rodrigues, na qual o brasileiro se apequenava diante do talento vindo de fora. O tecladista e maestro criou um padrão sonoro de nível internacional, com arranjos — em especial de metais — similares às grandes produções pop dos anos 70 e 80. Fraseados de sopro como os de “Festa do Interior” e “Bloco do Prazer”, de Gal Costa, “Palco”, de Gilberto Gil, e “Baila Comigo”, de Rita Lee, não ficam nada a dever aos de um Earth Wind & Fire, banda referência do funk. Robson Jorge é um músico completo: toca guitarra base e solo com desenvoltura, e muitas vezes sua colaboração foi além de seu instrumento. “Certos arranjos de metais desse álbum saíram dos fraseados de guitarra dele”, pontua o também guitarrista Davi Moraes, que participou de uma banda tributo a Lincoln. “Era uma dupla perfeita. Um era o maestro, com a caneta na mão tirava um som lindo até de uma porta batendo. O outro não sabia ler música, mas era genial”.

“Segundo Max, João Araújo concordou com a ideia desde que os músicos não recebessem pelas sessões de gravação. Isso mesmo: um dos trabalhos seminais da história do pop local foi gravado praticamente de graça.”

O álbum nasceu de uma ideia de Max Pierre, então diretor artístico da Som Livre, que sugeriu ao presidente da gravadora, João Araújo, que lançasse uma série de discos de música instrumental. O “estalo” se deu quando os dois músicos criaram o tema da novela Baila Comigo, da Rede Globo, e Max sentiu que dali poderia nascer um álbum repleto de temas originais. “A íntima relação de Robson Jorge & Lincoln Olivetti com a música, somada à criatividade dos dois, gerou ótimos arranjos e participações como músicos em projetos do variado universo de estilos da música popular brasileira, nas décadas de 1970 e 1980”, pontua Max. Naqueles tempos era comum que as gravações no estúdio se estendessem pela madrugada, um hábito que ganhou o apelido de “maxiada”, e o executivo queria aproveitar melhor o talento daquele time de músicos. E que time: bateristas como Picolé, Mamão e Paulinho Braga; o baixo de Jamil Joanes e Paulo César Barros; os saxofones de Oberdan Magalhães, Léo Gandelman e Zé Carlos Bigorna; os trompetes de Marcio Montarroyos e Bidinho e o trombone de Serginho Trombone. Bem, nem todos eram simpáticos ao estilo profissional de Max. “Certa vez, o maitre de um restaurante em Copacabana me disse que os garçons viviam bronqueados comigo porque eu chegava de madrugada e atrapalhava o futebol que eles jogavam depois do expediente”, diverte-se.

Segundo Max, João Araújo concordou com a ideia desde que os músicos não recebessem pelas sessões de gravação. Isso mesmo: um dos trabalhos seminais da história do pop local foi gravado praticamente de graça. A combinação deu bons resultados em Robson Jorge & Lincoln Olivetti, mas a ideia foi abandonada logo no álbum seguinte, que seria de Montarroyos. Max conta que levou o disco de Robson e Lincoln para os Estados Unidos quando foi mixar Saúde, de Rita Lee. Queria mostrar para John Luongo, técnico de som americano — que mixou discos de artistas como as divas Tina Turner e Patti LaBelle, a roqueira Joan Jett e o grupo inglês de jazz e funk Level 42 –, o que os dois instrumentistas brasileiros eram capazes de produzir. O tal engenheiro esnobou o álbum por alguns dias até finalmente se render aos apelos de Max — e ficou completamente impressionado com o que escutou. “Eu não sabia que existia gente fazendo música assim no Brasil”, declarou. Não é por menos. Robson Jorge & Lincoln Olivetti é uma obra-prima, o ápice criativo desses dois instrumentistas geniais.

O disco de 82 foi relançado em vinil pela Som Livre e e circula legalmente nas plataformas de streaming

Um dos atrativos do álbum é sua sonoridade. Kassin Kamal, um dos produtores mais respeitados do showbiz brasileiro, tinha oito anos quando acompanhava o irmão DJ e sempre ficava espantado com a qualidade da gravação. “Era o único disco de artista brasileiro que a gente não precisava aumentar o volume do aparelho de som porque ele soava exatamente como os álbuns dos artistas internacionais”, lembra ele, que economizou o dinheiro da merenda para adquirir seu exemplar. João Marcello Bôscoli, produtor e um dos inúmeros fãs do LP, pontua que ele é composto de músicas de fácil audição, mas de execução extremamente complicada. “São melodias que você canta junto e assobia, mas ficam extremamente complicadas quando coloca na partitura”, reconhece, “É algo comum a grandes compositores, como Stevie Wonder”. Kassin explica que Robson Jorge & Lincoln Olivetti tem uma execução complicada, tendo em vista a precariedade dos aparelhos daquele período. “Havia poucos sintetizadores polifônicos. Falando leigamente, o sintetizador fazia uma nota por vez. As dobras que escutamos ali são feitas manualmente, uma por uma. Ninguém acredita que aquilo foi feito de uma maneira tão artesanal”. Escrevi sonoridade? Coloque-se também atualidade. Ao contrário de muitos trabalhos produzidos na década de 80 e que hoje soam datados, a obra de Robson e Lincoln não perdeu o viço. “Lincoln era um cara de extremo bom gosto: usava sintetizadores e pianos elétricos de forma genial”, apregoa o tecladista Donatinho.

São doze faixas em pouco mais de quarenta minutos de audição. Dessas, duas são vinhetas e destoam da proposta soul/funk/jazz do disco — “Raton”, que tem um pique cubano e foi inspirada num fato curioso: um músico escondeu certo aditivo num canto da casa e este lhe foi surrupiado por um rato. A outra é o samba “Zé Piolho”. O restante é balanço puro, um trabalho calcado em ritmos americanos, mas de características brasileiras. Embora a guitarra limpa de Robson evidencie a influência de ídolos como Wes Montgomery e George Benson (além do scat singing, aquela maneira de “cantar” as notas que são tocadas junto com o som da guitarra), os metais evidenciem a influência do Earth Wind & Fire e os teclados de Lincoln remetam aos grupos dançantes dos anos 1970, há sempre um elemento de brasilidade nas composições — caso da percussão ou dos solos de trombone e de saxofone, que parecem saídos de um baile de gafieira. Outro ponto importante é que, embora seja um trabalho instrumental, Robson e Lincoln criam músicas de apelo dançante, num caso exemplar de virtuosismo para as pistas de dança. “As músicas são divertidas e o foco está nas melodias e não nos solos”, completa Donatinho.

“Aliás, essa é uma das muitas características interessantes do álbum: embora instrumental, é repleto de palavras de ordem e vocalises, que tornam as canções palatáveis até para quem não tem tanto apreço por música instrumental.”

Robson Jorge & Lincoln Olivetti abre com “Jorgeia Corisco”, que soa como um duelo entre a guitarra de Jorge e o teclado de Lincoln, e os metais de gafieira parecem responder aos embates da dupla (aqui, como em muitas outras faixas do álbum, o trombone de Serginho tem solos sobrenaturais). “No Bom Sentido”, a faixa seguinte, é uma balada soul enriquecida pelo fraseado da guitarra de Robson; depois descamba para “Aleluia”, famosa pela introdução de metais, um desafio para todo naipe que se preze, e pelo refrão. Aliás, essa é uma das muitas características interessantes do álbum: embora instrumental, é repleto de palavras de ordem e vocalises, que tornam as canções palatáveis até para quem não tem tanto apreço por música instrumental. “Pret-à-Porter”, com seu fraseado de guitarra à la George Benson, e a soul “Squash” fecham o primeiro lado do álbum de vinil. “Eva”, que abre o lado B, é uma típica canção de filmes de blaxpoitation, onde a guitarra de Robson e o solo de trombone de Serginho se sobressaem em meio à fina instrumentação da banda; o vocoder, aqui a cargo de Robson, é a estrela de “Fá Sustenido”. O medley de “Festa Braba”, da dupla, e “Baila Comigo”, de Rita Lee e Roberto de Carvalho, é a faixa mais conhecida do álbum — foi tema de uma novela da Rede Globo. Mas a parceria dos alquimistas do pop Rita e Roberto é apenas a porta de entrada para os improvisos criativos de Robson e Lincoln. As duas últimas canções são “Ginga”, um soul/funk/samba, e “Alegrias”, que traz um diálogo entre o baixo de Paulo César Barros e o teclado de Lincoln Olivetti.

O impudico clássico de Neville D’Almeida também teve a marca da dupla | Foto: Reprodução/IMDB

Robson Jorge e Lincoln Olivetti lançariam ainda “Babilônia Rock” (1983), tema do filme Rio Babilônia, “Siri que Marca a Onda Leva”, “Mariá” e “Monalisa”, todas de 1984. Outra curiosidade: o Dominó, grupo infanto-juvenil criado nos moldes do Menudo, fez uma versão de “Mariá” em seu disco de 1986. O número excessivo de arranjos e participações da dupla, contudo, cobrou seu preço. Eles se tornaram vítimas da patrulha brasilianista da crítica daquele período, que os acusou de “pasteurizar” a MPB (“não sou leite para ser pasteurizado” defendia-se, com ironia, Lincoln). Robson Jorge morreu em 12 de dezembro de 1992, em decorrência de uma cirrose. Sofria de depressão, problema acentuado pelo alto consumo de álcool. Lincoln recolheu-se em seu estúdio até ressurgir, no final dos anos 1990, pelas mãos de artistas como Lulu Santos, Ed Motta, o grupo Jota Quest e o produtor Kassin (“um dos meus orgulhos profissionais foi ter sido chamado pelo Lincoln para tocar na banda dele”, jacta-se). Kassin reuniu, dez anos atrás, um time de super instrumentistas para executar Robson Jorge & Lincoln Olivetti na íntegra. Lincoln morreu no dia 15 de janeiro de 2015, vitimado por um ataque cardíaco. Hoje a dupla, que foi tão atacada de maneira injusta, tornou-se referência de um tempo em que a MPB poderia ser sinônimo de qualidade e ousadia. Não só no Brasil como no resto do mundo — bandas como o trio instrumental Khruangbin são fãs confessos dessa obra-prima do pop. Davi Moraes enxerga a dupla como santidades. “Nunca fui muito religioso, mas Robson Jorge & Lincoln Olivetti é um culto para mim”. Aleluia, Robson & Lincoln! Durante as entrevistas dadas pouco antes de morrer, Lincoln Olivetti ressaltou que havia várias sobras do álbum que gravou ao lado de Robson Jorge prontas para serem relançadas. Que esse material veja a luz do dia, para o bem da música.

Sérgio Martins é formado em jornalismo pela faculdade Cásper Líbero (São Paulo). Trabalhou nas redações do jornal Notícias Populares, das revistas BIZZ/SHOWBIZZ, Época e Veja. Colaborou com os cadernos Ilustrada, da Folha de S. Paulo; Caderno 2, de O Estado de S. Paulo; e Divirta-se, do Jornal da Tarde. É um dos críticos musicais brasileiros a ter uma matéria assinada na revista Time — Beyond Bossa Nova, perfil do cantor e compositor Max de Castro, escrito em parceria com Christopher John Farley e publicado em setembro de 2001.

Este texto faz parte da série ÁLBUM — 10 ANOS: DISCOS PARA CONHECER promovida pelo Sesc Belenzinho no mês de abril de 2021 no ambiente digital. O ÁLBUM é um projeto que nasceu em 2011 e trouxe aos palcos da unidade a performance integral de discos importantes da história da música brasileira. Nesta edição virtual, 12 discos brasileiros de gêneros e épocas distintos foram selecionados para escrutínio de jornalistas, críticos e pesquisadores musicais. Confira o livreto com a série completa aqui neste link.

--

--