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14 min readApr 12, 2016

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As batidas da bengala ressoam mais altas que os passos cuidadosos de Valdivino enquanto ele caminha pela calçada para o ponto de ônibus na avenida W3, na Asa Norte de Brasília (DF). O sol quente não o perturba nem o movimento da quinta-feira de manhã com diversas pessoas em busca da refeição do horário do almoço. Músico, ele trabalha com apresentações em uma rede de laboratórios de exame todos os dias da semana em locais diferentes e volta para casa, no Riacho Fundo II, sempre às 10h40 da manhã, depois de bater o ponto. É o momento de pegar o transporte público, apenas um dos instantes trabalhosos para ele e para todos os outros deficientes que vivem na capital do país e encaram o desafio de ir e vir.

Sem sinalização ou piso tátil no local, Valdivino confia no senso de proximidade de uma estrutura para saber se chegou à parada. Estava em um quiosque por engano. Com isso, perdeu dois minutos, o que pode significar a perda do transporte público que o levaria para casa e mais tempo de espera no ponto.

Após chegar ao espaço certo, conta com a ajuda de um desconhecido para pegar um ônibus, seja para o Riacho Fundo II, Recanto das Emas ou Núcleo Bandeirante, regiões administrativas do Distrito Federal. Por sorte, o primeiro que aparece passa na parada mais próxima da casa de Valdivino. Apenas pelo barulho de frenagem do veículo ele sabe para qual lado ir. Acelera o passo e volta a bater a bengala apressadamente para saber se há perigo no caminho. Mesmo com a velocidade e a menor atenção, consegue desviar de um bueiro aberto e embarca.

Durante os 50 minutos do trajeto, senta-se em um dos lugares vazios antes da roleta do cobrador. Por ter passe livre, não precisa cruzar a catraca.

Foto: Vinícius Brandão

Valdivino Correia de Brito, 35 anos, nasceu com problema de vista (retinose pigmentar). Saiu da cidade natal, Corumbá/GO, quando estava na 6ª série e com a visão cada vez mais comprometida. “Parei os estudos porque lá não tinha apoio nenhum, e vim pra Brasília”. Há 12 anos ele ficou totalmente cego e iniciou a reabilitação em braile.

Imagem: Vinícius Brandão

Desde que se mudou para o Distrito Federal (DF), Valdivino só utiliza transporte público. E apesar da limitação visual, ele sempre pega o ônibus sozinho. “Nossa, o transporte aqui é muito ruim, vish”, afirmou. Ele, que tem “um pé no (curso de) direito e outro na música”, além de utilizar o ônibus para ir ao trabalho, também tem de ir à faculdade à noite. Ele contou que sempre tem que sair para a parada 40 minutos antes de a aula acabar, em Vicente Pires. “Se não eu só pegaria o próximo ônibus que passa onze e meia da noite, daí não tem mais ninguém na parada, fica impossível”.

Plano Piloto

Para o músico, as calçadas no centro da capital são “péssimas”. Ele reclamou que a maioria está quebrada. “Você vai achar pequenas áreas com calçadas que prestam, no sentido de terem acessibilidade. São poucas com rampa indicando faixa de pedestre, sinal sonoro, piso táteis”. Sempre que desce na quadra 910, da Asa Norte, e não tem ninguém para ajudar, Valdivino tem que atravessar fora da faixa, pois não há rebaixamento na calçada. “São poucos os sinais sonoros no Plano (Piloto) também. Não lembro de nenhum na Asa Norte. Tem um próximo ao Pátio Brasil, outro nas quadras 903 e 907 Sul e no final da Avenida L2 Sul. É muito pouco”, relembrou.

Os problemas não param nas Asas da cidade. “A rodoviária é um labirinto pra gente”. Devido aos obstáculos, que nem sempre estão no mesmo lugar, como vendedores ambulantes, a dificuldade para se locomover é maior. “A rodoviária não tem piso tátil até hoje”.

Ônibus

Imagem: Daniella Bazzi

Valdivino explica que raramente entra no ônibus errado, que é mais comum descer na parada incorreta. Para locais já conhecidos, ele não pede auxílio do motorista. Quando o ônibus chegava à parada próxima a casa do músico, sem questionar, ele já sabia que era o momento de descer. “Você acaba decorando o percurso, é automático. Se eu dormir, eu não preciso perguntar quanto falta pra minha parada”.

Arte: Camila Campos

Ele não acha que muitas orientações em braile ajudam. Explica que os botões nos ônibus que sinalizam para os motoristas que alguém precisa descer possuem ou a letra “P” (pare) ou a letra “S” (stop) em braile. Valdivino diz que o auxilio não ajuda e compara com a criação de cédulas de tamanhos diferentes. Sem ter todas em mãos para cruzar referências, é inútil. “Tem muita coisa criada para o deficiente visual que o legislador acha estar ajudando e cria com intenção boa, mas na prática não ajuda”, explicou.

Por outro lado, elogiou o profissionalismo dos motoristas e cobradores que já encontrou pelos caminhos. Valdivino lembra de poucas vezes em que eles não o trataram bem. “Algumas empresas fizeram cursos para informar os profissionais a como lidar com o deficiente”, justifica.

Paradas

O músico critica as paradas de ônibus de Brasília. Aponta que faltam rampas de acesso que, ou estão quebradas, ou possuem desníveis sem necessidade. Ele sugere que o ideal seria que houvesse pisos táteis em todos os pontos. Pelo menos para que um usuário cego consiga chegar até o local. Valdivino disse que, nos lugares que já passou, apenas duas paradas possuem o piso com o acesso. Uma no Riacho Fundo II, próxima à casa dele, e a outra na L2 Sul, que não está adequada pois todos os pisos são de atenção, e não de orientação. “As paradas de ônibus, como todo o calçamento de Brasília, não prestam”, resume.

Ele também depende da ajuda de outras pessoas. É preciso que alguém indique se o ônibus que pega se aproxima. O que cria outra complicação: às vezes não há ninguém na parada. Como a rotina de transporte está bem estabelecida, o motorista da linha noturna que Valdivino pega para a faculdade já o conhece. Para avisá-lo, o funcionário sempre buzina três vezes em um código que desenvolveu com o passageiro. Já no ônibus, normalmente recebe ajuda. O único incômodo pode ser a falta de lugar para sentar, mas ele mesmo explica que: “Às vezes outras pessoas estão sentadas e cansadas do dia a dia e eu mesmo não faço muita questão”.

Valdivino dividiu uma história de uma das vezes em que não recebeu ajuda de outras pessoas. Chegou à parada para pegar o ônibus para a faculdade. Sentiu a presença e o perfume de uma pessoa e perguntou se havia alguém ali. Na falta de resposta, esperou pelo transporte em silêncio. Como era o caso da linha na qual já conhecia o motorista, o ônibus parou para ele. Dentro, perguntou se havia alguma pessoa na parada e descobriu que sim: havia um homem sentado.

Em relação a melhorias, ele falou sobre um sistema que já é usado em Londrina. Um dispositivo informa para o usuário qual o número e a linha do ônibus que se aproxima da parada. Valdivino revela que só não é implantado por falta de subsídio do governo, que teria que instalar um chip em cada ônibus do Distrito Federal. “Se não tivesse ninguém na parada e o aparelho diz qual ônibus vem, eu já pediria para parar”, lamentou.

Passarelas

Imagem: Daniella Bazzi

Na parada do Riacho Fundo II, a alguns metros da casa de Valdivino, ele precisa cruzar uma passarela para atravessar a via principal que entra no Recanto das Emas, a qual localiza ao ouvir passos de pessoas que a atravessam — mesmo em meio ao barulho dos automóveis. Faz questão de comentar como o piso tátil da parada é o único que ele considera com indicação adequada. Mas não deixa esquecer defeitos e que ainda precisa melhorar. “A parada é perfeita pra mim, mas não para um cadeirante. Olha a largura dessa calçada”, explicou enquanto mostrava o problema.

Também apontou problemas com o próprio piso tátil. Apesar de direcionar como chegar às paradas e à passarela, a orientação do chão desaparece por dezenas de metros em pontos do caminho. Os tratores usados para cortar a grama que cresce sobre o chão danificam a estrutura do piso tátil. Além disso, deixam grandes partes do cimento com ervas daninhas que atrapalham o reconhecimento do caminho por ele.

Música

Durante o tempo em que cursou o ensino médio, Valdivino ficou sabendo de um local próximo que dava aulas de música. Fez o teste e ingressou na Escola de Música de Brasília. Estudou piano, canto popular, toca violão, formou em teoria musical. Mas o instrumento de maior paixão é o contrabaixo. Envolvido com a musicalidade há oito anos, é integrante da banda Refrão de Mármore.

Legislação

O Estatuto da Pessoa com Deficiência (lei 13.146) traria profundas transformações entre o cidadão e o lugar em que vive.

Passe o mouse sobre a imagem abaixo para saber mais sobre os principais pontos da lei que envolvem a utilização de transporte público.

Além disso, o DFTrans informa que deficientes têm direito ao Cartão Especial. O Ministério dos Transportes também esclarece que pessoa com deficiência física, mental, auditiva, visual ou renal crônica comprovadamente carente, também tem direito a ser beneficiário do Passe Livre.

Na fila

A rodoviária de Brasília parecia um formigueiro devido à quantidade de pessoas que iam e vinham naquele fim de tarde. É o normal para aquele horário durante a semana, em que a maioria dos trabalhadores da cidade retornam para casa depois de um dia de labuta. No terminal D, onde o ônibus da linha 0.809 leva as pessoas para o Recanto das Emas, existia uma fila enorme de pessoas. Todas no aguardo do ônibus que parecia se recusar a aparecer. O espaço é tão apertado que mal sobra lugar entre a fila e a calçada onde o transporte público deverá parar. Ali, no vão minúsculo cuja fronteira se abria para uma via de rotação apenas dos veículos enormes, se encontra Moisés Algusto Maceió na cadeira de rodas.

As pessoas que o veem desviam ou saem do caminho, sem dar muita atenção. Eles sabem que ele tem o direito à preferência para entrar no ônibus. Inclusive para não ter que esperar para que os primeiros da fila entrem e chegue a vez dele subir no veículo coletivo. Quando o ônibus finalmente se aproxima, a organização se perde e Moisés quase desaparece entre as pessoas. Cadeirante, se encontra abaixo do nível comum de altura por estar sentado. Acostumado com o processo, sinaliza rapidamente para o motorista do transporte público para indicar que precisa de ajuda para subir no elevador de acesso para deficientes.

O funcionário da companhia faz sinal para que os apressados a subir esperem aqueles que já estão dentro descerem e corre para fazer o equipamento funcionar. Com calma, Moisés observa os degraus virarem um piso no qual a cadeira se encaixa e sobe. Após a lenta ascensão ao nível do chão do ônibus, vai para o espaço reservado para cadeirantes e se prepara para o resto da jornada para casa.

Foto: Vinícius Brandão

Antes de chegar à rodoviária, saiu do local de trabalho, na Esplanada dos Ministérios, e pegou o carro reservado para levá-lo ao terminal. O motorista do carro designado, Airton, destranca a porta e espera que Moisés suba no banco do carona para colocar a cadeira de rodas no porta malas. O instrumento de locomoção não é como os mais conhecidos, que se dobram no meio. Esta cadeira desencaixa as rodas para ocupar menos espaço e caber no compartimento traseiro do carro. Segundo Moisés, o trajeto para a central de transportes públicos dura entre 10 e 15 minutos, que correm tranquilamente até que o veículo entre em um lugar tomado apenas pelos ônibus e estacione em um espaço minúsculo onde o carro se adequa. Airton não sabe se pode parar ali, mas, se for ao local apropriado, os outros motoristas buzinam e reclamam por causa da demora em descer a cadeira.

Moisés Algusto Macéio, 36, há 14 anos levou tiros nas costas e desde então depende da cadeira de rodas para se locomover. O auxiliar operacional utiliza o transporte público diariamente para ir ao trabalho. Ele afirmou que há poucos anos era comum deixar de pegar ônibus por não ter como acessá-lo, seja por não ter elevador, seja por que os funcionários não sabem operar. “Hoje em dia melhorou muito. Mas já aconteceu de o motorista não parar quando viu que era cadeirante”, relembrou. Até mesmo os passageiros oferecem-lhe ajuda.

Cinto de segurança

O acesso à Rodoviária é complicado. Moisés contou que em diversas partes é preciso fazer muita força para passar por algum obstáculo, como uma rampa quebrada. Além disso, é comum nem todos os elevadores estarem em funcionamento, o que dificulta ainda mais o trajeto. “Hoje mesmo passei aqui, e o elevador que eu precisava pegar não estava funcionando, só o que ficava do outro lado”.

Mesmo que o transporte demore um pouco mais, os ônibus — não apenas dessa linha — que o levam para o Recanto das Emas, há 34 quilômetros de Brasília, possuem acesso para cadeirantes. Porém, os lugares são poucos. Cada ônibus tem espaço para apenas um deficiente de cadeira de rodas. Moisés lembrou das vezes nas quais parou um ônibus e o motorista avisou que já havia alguém no lugar e teve que esperar outro. Ressaltou que os ônibus da empresa BRT possuem dois lugares destinados a cadeirantes e que o metrô tem, por vagão, mais espaço ainda. “Uma vez eu cheguei aqui e tinha um colega meu que é cadeirante. Aí tá na vez, eu falo com ele e ele vai. Aí eu espero por outro”, explicou. Moisés destacou a importância do cinto de segurança que há no espaço para cadeirantes. “Teve uma vez que teve um acidente, que, se não tivesse o cinto, eu tinha me machucado”.

O fato de fazer sempre o mesmo trajeto trouxe amizades. Moisés compartilhou que os motoristas procuram ajudá-lo sempre e com boa vontade. “Hoje mesmo, quando eu tava indo pra parada, o motorista me viu e esperou um pouco pra eu pegar o ônibus. Tem muitos assim, mas não são todos, não”. No ônibus articulado, ele conta que o respeito ao espaço destinado a cadeirantes é mais frequente. Já no ônibus comum algumas pessoas não gostam de ter de sair do lugar adequado para Moisés.

“Aqui no Plano tá bom, mas têm algumas cidades, como a minha, que estão mais precárias”. Ele destacou a falta e as más condições das rampas, o pequeno espaço em algumas paradas - em caso de chuva, o passageiro se molha.

Ele ressaltou a qualidade do tratamento dado pelos funcionários que trabalham nos ônibus. Houve uma melhoria recente. “Se comparar, assim, há uns três anos , quatro anos atrás, é complicado”, refletiu. Basta fazer um sinal para que o motorista já saiba que tem que ir ao elevador de acesso para deficientes. Algumas pessoas às vezes entram no caminho e dificultam o trajeto, mas é suficiente chamar atenção para que elas deem espaço.

O auxiliar operacional disse que, com o antigo emprego, no qual ficou por três anos e agora em um ministério, com mais três, já somou experiência para se transportar sozinho pela cidade. Tem a esperança de ter o carro próprio pelo conforto, mas não pensa em deixar totalmente o ônibus, o qual considera mais rápido devido às faixas exclusivas. Ele tem direito ao desconto exclusivo de 25% a 30% na compra de um automóvel por ser deficiente, mas isso não diminui os gastos. “Tem que comprar o carro, mas de qualquer jeito tem que fazer a adaptação. A adaptação fica em média de quatro a sete mil reais”. O veículo adaptado para que o cadeirante seja capaz de dirigir coloca manivelas ao redor do volante que funcionam como acelerador, freio embreagem.

Moisés em tratamento no Sarah. Fotos: Arquivo pessoal

Desde que sofreu a lesão, Moisés é acompanhado no hospital Sarah Kubitschek, onde é chamado para fazer exames a cada seis meses. Além da fisioterapia, ele faz natação e basquete, e recebe atendimento com acessibilidade total. Conseguiu uma vaga para continuar as práticas de natação na Universidade de Brasília (UnB), mas não pôde aproveitar porque era no período da tarde, quando trabalha. Mas o desejo de praticar o esporte ainda o move.

Rodoviária

Foto: Vinícius Brandão

A Unidade da Administração da Rodoviária de Brasília informou que o local está passando por uma reforma geral, em que acontecerá a troca de pisos e a parte de acessibilidade será recepcionada.

Comunicaram também que os elevadores recebem manutenção com freqüência - pela empresa Orona.

Em relação aos ambulantes, há proibição constante desse comércio. Diariamente há fiscalização conjunta entre a Agência de Fiscalização (AGEFIS), Subsecretaria de Ordem Política e Social (Sops) e a Polícia Militar — (Ação Centro Legal), que é coordenada pela Administração Regional de Brasília e a Administração da Rodoviária, elaborada em conjunto com a Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal (SEMOB) e a Casa Civil do Governo do Distrito Federal.

Fotos: Vinícius Brandão

Números

O DFTrans informou que todos os ônibus fabricados a partir de 2009 são acessíveis, com exceção dos veículos de linhas cooperativas. Cerca de 85% dos ônibus do DF (2,8 mil coletivos) possuem acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção.

Sobre os elevadores, o DFTrans apenas disse que todos os veículos que circulam devem estar com os equipamentos em pleno funcionamento. Além disso, explicou que todas as empresas têm programas de treinamento para capacitar os rodoviários a operar os equipamentos (no caso de elevador) ou para rebaixar a suspensão do veículo no embarque e desembarque.

Já o Departamento de Trânsito (Detran) esclareceu que há 289 botoeiras sonoras em todo o DF, mas não há levantamento de sinais sonoros por região nem previsão de instalação de novos sinais. São dois modelos de equipamentos sonoros: além das botoeiras sonoras instaladas, há também 24 módulos sonoros . Os equipamentos estão instalados em vários pontos do DF.

Foto: Daniella Bazzi

A Secretaria de Estado de Mobilidade (SEMOB) informou que são 2.935 paradas com abrigos em todo o DF. Comunicou que há previsão de que seja realizada, ainda neste semestre, licitação para construir paradas de ônibus em todo o DF, inclusive com acesssibilidade (como piso tátil e rampa). O órgão reconheceu que nem todas os pontos possuem passarelas, rampas e pisos táteis.

A Secretaria explicou que no momento há a elaboração de termo de referência para realização de licitação a fim de executar manutenção e implementação de acessibilidade nos abrigos já existentes.

“Muitas das paradas do DF são antigas, construídas quando a legislação ainda não previa itens de acessibilidade. Então, para se adequar às normas vigentes e oferecer maior conforto e inclusão ao usuário, o DFTrans está concluindo um termo de referência para construção de paradas acessíveis, com toda a aparelhagem necessária, como piso tátil e rampa. A intenção é que o edital esteja pronto ainda neste semestre”, informou a Secretaria, em nota.

Enquanto isso, Valdivino e Moisés contam com a bengala, a cadeira e solidariedade para andar na capital.

Por Daniella Bazzi e Vinícius Brandão

Arte por Camila Campos

Expediente: O material “Último passageiro: acessibilidade no transporte público do DF”, da Agência de notícias UniCEUB, postado no dia 13 de abril de 2016, é de autoria dos estudantes de jornalismo Daniella Bazzi e Vinícius Brandão; com artes de Camila Campos; imagens e edição de Vinícius Brandão e Daniella Bazzi; com edição e supervisão dos professores Luiz Claudio Ferreira e Katrine Boaventura.

Artes: Camila Campos; imagens de Vinícius Brandão e Daniella Bazzi; com edição e supervisão dos professores Luiz Claudio Ferreira e Katrine Boaventura.

Agência de Notícias UniCEUB:
http://www.agenciadenoticias.uniceub.br/index.php/transporte-publico-e-acessibilidade-df/

Confira a matéria na plataforma Medium:
https://medium.com/@agenciaceub/as-batidas-da-bengala-ressoam-mais-altas-que-os-passos-cuidadosos-de-valdivino-enquanto-ele-caminha-38dcf914b75d#.27r86wgfo

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