Uma Nova Frequência - Dia 3

Dia 3-O mundo como um aquário

Gustavo Tanaka
Gustavo Tanaka
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4 min readMar 11, 2016

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Escrito ouvindo essa música

Tudo parecia tão real.

Eu conseguia visualizar as cores do local. Uma mistura de verde e branco com pinceladas de cores que nem sequer sabia que existiam.

Eu não enxergava os rostos das pessoas, mas conseguia sentir sua vibração. Dava pra captar a emoção dessas pessoas que estavam lá. Era um sentimento de plenitude, alegria e leveza.

Talvez aquilo que eu considero felicidade e que aqui, de tempos em tempos consigo vivenciar também.

Mas enquanto eu imaginava eu sentia isso como sendo algo permanente. Não um estado que se acessa de tempos em tempos, mas algo muito mais firme e muito mais vivo e que não se dissipa com facilidade.

Difícil de explicar.

Imaginar um mundo diferente faz tão bem para o coração.

Mas fui interrompido por um toque no celular.

A mensagem me trouxe de volta à minha vida normal e eu rapidamente me lembrei das coisas que tinha que fazer no dia.

E em poucos minutos fui dominado por um furacão. E esse furacão me levou para longe de onde eu estava. Como Alice foi levada ao País das Maravilhas.

Mas no meu caso foi o contrário.

Eu saí do País das Maravilhas e voltei aos meu mundo de crenças limitantes e pensamentos de escassez e desconfiança.

E passei uns dias lá. Eu confesso que gosto desse mundo também. Me faz sentir vivo. Eu gosto de desafio.

Mas da mesma forma como gosto de mergulhar no mar, eu preciso colocar a cabeça para fora da água para respirar também.

Acho que a graça de mergulhar no mar é se sentir envolvido pela imensidão do oceano e depois sair e sentir o alívio de poder respirar novamente. E depois mergulhar de novo.

Então eu estou respirando novamente para poder mergulhar daqui a pouco.

Nessa nova frequência, as pessoas não vivem numa bolha, sendo felizes entre elas somente.

Elas se preocupam com o que acontece fora. Elas tem consciência de que são todos parte do todo e que é preciso cuidar de quem não vive da mesma forma.

E é assim que eles olham para cá. Eles tem consciência da nossa existência e que existe a nossa frequência. Nós que não temos consciência deles.

Eles não estão nos assistindo pela televisão, vendo nosso sofrimento como forma de entretenimento. Eles estão cuidando para que a gente consiga se aproximar.

É como se isso que eu estou descrevendo estivesse vindo de uma antena de rádio deles.

Eu nunca entendi muito bem como esse negócio de rádio pirata funciona, mas sempre gostei desse conceito. Gostava de ver nos filmes.

Como eles estão cuidando de nós?

Imagine que você tem um aquário. Você tem muitos peixes nesse aquário. São várias espécies diferentes e várias cores diferentes. Você cuida desse aquário. Coloca comida, troca a água, cuida para que a temperatura se mantenha sempre na temperatura correta e que o nível de oxigênio seja sempre o adequado.

Você está lá fazendo isso todos os dias.

E os peixes nem sabem que você existe.

Eles nem entendem como as coisas acontecem, de onde vem a comida que aparece e nem sabem porque a temperatura é sempre a mesma.

É a mesma coisa por aqui.

As frequências mais altas sintonizam as frequências mais baixam e ajudam a cuidar para que a gente possa prosperar aqui. Assim como você quer que seu peixe viva bem e seja feliz.

Enquanto eu escrevo, me sinto um pouco pequeno e frágil. Será mesmo que a gente é apenas um peixinho no aquário de outros seres?

Talvez isso explique porque a gente não tem tanto controle sobre a vida como imaginamos.

O exemplo de um peixe é apenas um exemplo da mesma relação. Mas temos mais liberdade, mais possibilidades, o jogo é mais complexo e a vida não é tão limitada quanto um aquário.

E se existe essa nova frequência e existe essa influência, talvez seja legal a gente se conectar com ela. Talvez seja interessante que a gente consiga entender como isso funciona para que a gente não sofra tanto.

Se o peixe sabe que você existe e entende o seu papel e como vive, ele vai poder esperar que a comida vai ser colocada às 20hs que é o horário que você chega em casa. Ele não precisa sofrer tentando descobrir quando será que aquela comida que vem do nada será colocada novamente.

E se a gente descobre que existe essa influência de um outro mundo numa nova frequência e entende como é essa relação, a gente não precisa ficar sofrendo tentando saber quando a nossa vida vai ficar melhor, quando o dinheiro vai vir ou quando vamos encontrar quem queremos encontrar. A gente entende e se alinha com esse conhecimento.

Tirar a cabeça da água é legal. Seja do mar ou do aquário.

Me faz entender melhor esse jogo que existe aqui. E me faz sentir que existe algo de muito bonito que pode ser criado. Esse algo bonito já existe. A gente só precisa se sintonizar…

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