Naomi Lago
3 min readMay 9, 2020

Esse artigo também está correlatado ao projeto Reboot que aconteceu do dia 27 de abril ao dia 03 de maio - reunindo cinco empresas (Shawee, Codenation Staff, Rocketseat, BossaBox e Vulpi) com a intenção de ajudar as pessoas a ingressarem em suas carreiras na programação com um futuro brilhante. Bem, com isso, eu decidi destacar alguns pontos principais e falar sobre minha experiência durante o evento.

Todos os dias eu irei publicar novos tópicos que foram discutidos no decorrer do projeto.

Foto por Simon Abrams pelo Unsplash

A JORNADA DO(A) DEV: POR ONDE COMEÇAR

Na terceira live, @Diego Fernandes (CTO na Rocketseat), @Laura Beatris (Engenheira de FrontEnd), Filipe Deschamps (Criador de Conteúdos no YouTube) e Thiago Lima (Fundador da LinkAPI) falam sobre o início na área como desenvolvedores.

Assim como falamos sobre os vários e diversos caminhos para se tornar um(a) dev no nosso últmo artigo [clique para saber mais], nessa live o pessoal também discorreu sobre esse assunto.

Filipe inicia afirmando que quanto mais se é generalista no começo, mais fácil de se identificar dentre esses universos. De fato, quando buscamos entender o contexto por inteiro, podemos digerir as pequenas partes, mesmo que de forma superficial, e isso nos auxilia a encontrar a área x - a qual iremos investir tempo e aprendizado.

Já o Thiago, seguindo o mesmo ponto de vista do Filipe, conta que sofreu com a migração de tecnologia. Quando iniciamos em uma linguagem de programação e migramos para outra, por exemplo, realmente não é muito impactante caso se tenha uma base consolidada na lógica de programação; mas quando essa migração é para uma área distinta, há certas dificuldades durante essa jornada.

A Laura também complementa dizendo que encontrar um meio termo que seja utilizado em todas ou praticamente todas as vertentes pode ser uma boa estratégia, uma vez que a migração será dentro do mesmo meio também se fará mais fácil a escolha de qual vertente se aprofundar.

Mas Abner, com qual linguagem eu posso começar? Bem, muitos recomendam a linguagem JavaScript - uma vez que essa linguagem atua tanto no frontend quanto no backend e ainda com a grande quantidade de framworks, consegue facilmente servir para a criação de aplicativos Android e/ou @iOS. Isso quer dizer que já era aquela história de que JavaScript é só para web? Sim, meu amigo! É fato que essa linguagem foi criada como um complemento para o navegador Netscape, porém hoje ela não se prende somente a isso, principalmente quando surgiram as plataformas, como Node.js, que permiram que a engine V8 que interpretava os códigos JavaScript no navegador também interpretasse fora dele.

Mas… eu preciso decorar todos os códigos?

Em resposta a essa pergunta, Filipe inicia já explicando que os programadores não decoram códigos, mas conseguem ter lógica o suficiente para entender os diferentes contextos aplicáveis para cada situação. A pessoa aprende cada vez mais a fazer pesquisas rápidas e eficientes no Google, em fóruns e/ou em comunidades.

Thiago complementa que realmente saber organizar e estruturar seu conhecimento, é primordial. Eu me lembro de quando eu estava bem no comecinho do meu aprendizado na programação e eu tinha o hábito de anotar tudo! Eu anotava no papel mesmo, nada de bloco de notas. O ato de anotar sempre quando se aprende algo novo se torna valioso quando se está diante de algo complexo ou até mesmo qualquer coisa que seja nova. Eu me lembro até hoje do dia em que eu aprendi a criar rotas em NodeJS, por exemplo!

Além dos códigos, também se faz essencial sempre anotar certas funcionalidades de um determinado projeto, de repente algum outro conteúdo dos seus cursos, enfim, anotar sempre é uma boa opção. E é com essa lição de casa que eu termino nosso terceiro tópico e recomendo que você faça algumas anotações sobre o que você também aprendeu sobre esse tópico!

Segue abaixo o bate-papo sobre o tópico de hoje: