Psicare — Estudos de UX Strategy aplicados ao case.

Mariana Elisa Gonçalves
4 min readNov 11, 2021

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O conteúdo a seguir é uma complementação ao case Psicare — Tecnologia a favor da Psicologia, realizado pela equipe composta por Henrique Roldão, Mara Ishioka e Mariana Gonçalves.

Entendendo o problema

Para entende melhor “como proporcionar atendimento psicológico com a praticidade e a flexibilidade que gere boas experiências para os usuários” realizamos pesquisas e traçamos suposições e hipóteses, que nos orientaram no desenvolvimento da nossa solução.

Hipóteses e aprendizados

A partir de desk research traçamos algumas hipóteses e através de pesquisas quantitativas e qualitativas semi estruturadas, contruimos os seguintes aprendizados:

Priorização de soluções e funcionalidades

Após estudo dos aprendizados, analisamos quais soluções poderíamos trazer com o nosso produto e selecionamos aquelas que atenderiam as necessidades dos nossos usuários.

Soluções e funcionalidades priorizadas

Value Proposition Canvas

A partir do entendimento do problema, montamos um canvas de proposta de valor, para melhor visualizarmos os ganhos, dores e tarefas do cliente, e fazermos a melhor proposta de entrega e alívio das dores dos usuários.

Value proposition canvas — Paciente
Value proposition canvas — Psicólogo

MVP — Produto Mínimo viável

Em busca de entregar a principal proposta e valor do nosso produto, que é proporcionar atendimento psicológico, iniciamos a montar a versão mais simples e enxuta do nosso produto, empregando o mínimo possível de recursos. Em seguida validamos o produto através de testes de usabilidade.

Escopo MVP

Baseado nos conselhos do consultor da ThoughtWorks e autor do livro “Direto ao Ponto”, Paulo Caroli, criamos o nosso Produto Mínimo Viável.

Passo 1=Forme uma equipe
- Nossa projeto está sendo desenvolvido por Henrique Roldão, Mara Ishioka e Mariana Gonçalves.

Passo 2 = Defina sua solução
Voltado para o público em geral, o Psicare é um aplicativo que busca facilitar a conexão entre pacientes e psicólogos, através de uma interface intuitiva, agradável e de fácil acesso a vários profissionais do país, com consultas presenciais ou remotas.

Passo 3 = Crie personas

Nosso público-alvo visa dois tipos de usuários: Pacientes e Psicólogos.

  • Pacientes: Pessoas que necessitam de apoio psicológico, principalmente no contexto da pandemia de COVID-19; buscam a flexibilidade do atendimento remoto ou preferem o contato presencial na psicoterapia; às vezes tem dificuldades em se conectar com o psicólogo disponível em sua localidade;
  • Psicólogos: Profissionais que buscam captar clientes de maneira facilitada; iniciantes que precisam de espaço para mostrar seu trabalho e funcionalidades que os ajudam a organizar agenda de atendimento e prontuários dos pacientes.

Passo 4 = Eliminar excessos
Priorizamos as seguintes ideias:

  • Soluções: Chamada de vídeo externa, parceria com empresas e o perfil completo do psicólogo.
  • Funcionalidades: Filtro simplificado, diário emocional e atendimento emergencial direcionado (CVV).

Passo 5 = Teste e monitore
Após criarmos o protótipo de alta fidelidade, em busca de avaliar a navegação do nosso aplicativo, realizamos testes, presencialmente, com 9 usuários dentro do perfil das nossas personas.

Nosso MVP

A partir do escopo estruturado previamente, desenvolvemos nosso Rabiscoframe pelo aplicativo Marvel e, após realizar os primeiros testes de usabildades e analisarmos os feedbacks que obtivemos, montamos nosso Wireframe.

Rabiscoframe:

Confira nosso primeiro protótipo no Marvel: https://marvelapp.com/a49e2cf

Wireframes:

Wireframe — Interface do Paciente
Wireframe — Interface do Psicólogo

Depois de estabelecidos e testados com 5 usuários, realizamos as alterações necessárias, e partimos para a montagem do nosso protótipo de alta fidelidade, que foram testados por 9 usuários.

Para mais detalhes sobre o processo e os resultados dos testes de usabilidade que relizamos, acesse o case principal.

Conclusão

Os estudos de estratégia em experiência do usuário nos possibilitam compreender melhor o problema ao qual nos propusemos resolver, assim como as funcionalidades e soluções que melhor se conectam. Dessa forma, podemos oferecer a proposta de entrega mais adequada e o alívio das dores reais dos usuários.

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Mariana Elisa Gonçalves

Cientista social (Antropologia), Designer de Experiência do Usuário e de Interfaces (UX / UI Designer).