Como saber a hora certa de trocar o carro?

Vinicius Noronha
4 min readFeb 5, 2018

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Muitos especialistas do mercado automotivo dizem que, para o caso de carros comprados novos, a hora certa de trocar é quando ele atinge três anos de uso ou quando já rodou mais de 60 mil quilômetros. São valores que até poderiam ser usados como referência, mas que não são relevantes, por exemplo, para quem tem um carro já um pouco mais usado que isso e que está pensando se vale a pena pegar um veículo mais novo.

Para uma parte das pessoas, trocar de carro depende exclusivamente da quantidade de dinheiro disponível na conta bancária. Se você faz parte desse grupo, a resposta é simples e prática. Quando você tiver o dinheiro (ou o crédito) suficiente, simplesmente troque-o! Quanto mais novo o carro, maior a garantia de um projeto mais moderno, mais eficiente, menos poluidor e mais seguro. E, claro, não hesite em usar os serviços Meu Carro Certo para encontrar o modelo ideal para você. Afinal, você não vai querer gastar o seu dinheiro em um mau negócio, certo?

Outra parte das pessoas têm uma abordagem mais racional para tomar esse tipo de decisão. E, infelizmente, para elas a resposta não é tão trivial. No entanto, existem alguns fatores e sinais que podem ser observados.

Antes de começar a fazer contas, algumas perguntas básicas devem ser feitas:

· Meu carro atual atende às minhas necessidades?

Para responder a essa pergunta, pense na forma com que você usa o carro e na função que ele tem para você. Alguns exemplos de questionamentos que podem ajudar: O espaço é suficiente para levar todos os que usam o carro? O porta-malas comporta a mala de todos numa viagem? Sinto-me confortável dentro dele, ou preciso de um com ar-condicionado para enfrentar o calor? O consumo de combustível me agrada? A potência é suficiente para ultrapassar com segurança?

Notem que, como já foi mencionado no post “O Carro Ideal…Para quem?”, as respostas variam muito de pessoa para pessoa, dependendo do perfil de utilização.

· Eu poderia gastar menos com o meu carro?

Todo carro exige manutenção. E para essa regra, não há exceção. Todos precisam ser abastecidos, lubrificados, revisados, dentre outros tipos de cuidados chamados de Manutenção Preventiva. Esse é o tipo de manutenção que garante o funcionamento ideal dos veículos durante toda sua vida. Os custos dessa manutenção variam muito com o tipo de veículo e representam, junto com as taxas e impostos obrigatórios, uma parcela importante no orçamento do proprietário.

A questão é que existem as casualidades. Um pneu que se furou ou um pequeno acidente que amassou o para-choques traseiro podem acontecer a qualquer momento e são imprevisíveis. O problema são as casualidades que poderiam ser evitadas. Nesse caso, em que o carro começa a apresentar problemas de desgaste, aparecem as chamadas Manutenções Corretivas. Os amortecedores que precisam ser trocados porque estão com vazamento e o motor que precisa ser retificado porque já ultrapassou a tolerância de desgaste, são exemplos dessas manutenções que acabam sendo mais caras que as Preventivas e, com o tempo de uso tornam-se mais constantes.

Respondendo a essas duas perguntas, você já terá condições de dizer se, do ponto de vista técnico, valeria a pena trocar de carro.

Lembre-se ainda que há uma abordagem emocional. Mesmo que seu carro atual atenda a todas suas necessidades e que ainda esteja em ótimo estado, sem precisar de gastos excessivos, você pode estar muito interessado naquele novo modelo que viu na propaganda. E, nesse caso eu me incluo, existe a sensação de satisfação proporcionada pelo atingimento de um objetivo.

Se você chegou até o fim dessa análise pensando que pode ser uma boa hora de trocar o ocupante da sua garagem, não se apresse! Antes de continuar, faça uma boa análise da sua situação financeira. Pode parecer excesso de zelo, mas é importantíssimo ter a certeza de que você terá dinheiro para comprar e, principalmente manter um novo automóvel. Muitas pessoas conseguem comprar o carro dos sonhos, mas são obrigadas a vendê-lo porque não conseguem pagar as prestações, os impostos, as manutenções ou nem mesmo o consumo de combustível. Por isso, leve em conta, além do valor do automóvel, as condições de pagamento, os valores dos impostos obrigatórios, do seguro e das manutenções.

Ao final de todas essas análises, se você percebeu que chegou a hora de guiar um novo possante, ou se ainda estiver em dúvidas e precisar de conselhos, entre em contato comigo. A Meu Carro Certo existe justamente para ajudar você a tomar a decisão certa, na hora certa.

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Vinicius Noronha

Consultor de Negócios, apaixonado por carros e música.